quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Porto Seguro lança primeira operadora móvel virtual



O relatório da Anatel que mostra a situação da telefonia móvel no último trimestre nos trouxe um fato curioso: a seguradora Porto Seguro iniciou sua operação como operadora virtual de telefonia celular e já possui 2 mil linhas ativas. Mas o que diabos uma seguradora vai fazer como operadora celular? Já dissemos anteriormente que uma MVNO (a sigla que se dá para operadoras virtuais) atua em nichos de mercado, e a Porto Seguro escolheu um: serviços M2M, machine to machine, ou, em bom português, máquina a máquina.
Batizada de Porto Seguro Conecta, a nova operadora irá ofertar, além de serviços de dados e voz, uma solução de conexão de dados para empresas. Através do serviço M2M, a seguradora consegue oferecer o serviço de rastreamento de frota. O serviço já existe há mais tempo, mas com a nova operadora o serviço deve se popularizar com mais força, bem como reduzir os custos para a Porto Seguro. Atualmente, a operadora cobra mensalidade de R$ 105 pelo serviço de rastreamento, valor que cai para R$ 94 caso seja cliente Porto Seguro ou Azul Seguros.
Porto Seguro, uma empresa conectada
A operadora é uma sociedade entre a seguradora Porto Seguro com a Datora Telecom, a primeira empresa a entrar com um pedido de licença MVNO no Brasil. A Datora já está envolvida com outras negociações: a Virgin Mobile, por exemplo, já fechou um acordo com a empresa a fim de garantir a sua prestação de serviços.
A Porto Seguro Conecta utilizará a rede móvel da TIM. Isso significa que os serviços funcionarão onde tem cobertura da TIM, ou, em meio a tantos problemas, quando a rede não estiver congestionada. A operadora deverá ofertar serviços diferenciados de M2M e telefonia móvel para clientes, corretores e funcionários da operadora. Uma bela forma de economizar com telefonia.
Apesar da operadora ser nova, a Porto Seguro já oferece o serviço de rastreamento há mais tempo, utilizando os serviços de M2M de outras operadoras. O serviço conta com 450 mil clientes, e todos os chips serão trocados pelos da operadora móvel virtual até 2014. De qualquer forma, estou muito curioso para ao menos ver um chip da Porto Seguro. Se você tiver a oportunidade de ver um, faça-me o favor de enviar uma foto para oTecnoblog, ok? 

Porto Seguro Conecta espera ter 450 mil linhas ativas até 2014

 



sexta-feira, 24 de agosto de 2012, 14h13




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A Porto Seguro Conecta, primeira operadora móvel virtual (MVNO) do Brasil, iniciou seu trabalho no País com a instalação de dois mil chips próprios em veículos de segurados e funcionários da Porto Seguro. O total de linhas ativas já apareceu no relatório de julho divulgado pela Anatel na semana passada na categoria machine-to-machine (M2M). Inicialmente, a operadora atuará em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas já tem planos para expandir o atendimento para todo o Brasil.
O serviço é uma parceria entre a renomada seguradora, a Datora Telecom - responsável pelo planejamento do negócio e operação - e a TIM, que aluga capacidade de rede para a MVNO.
A meta da companhia é instalar o equipamento em todos os veículos que contam com o serviço prestado pela seguradora; ou seja, aproximadamente 450 mil carros terão os SIMcards incluídos até 2014. O objetivo principal é rastrear os veículos, o que pode gerar descontos no valor dos seguros.
De acordo com a Datora Telecom, a próxima fase da Porto Seguro Conecta será o lançamento de produtos e planos de serviço de voz e dados. A estratégia é atender aos clientes, corretores e à própria seguradora com os serviços prestados pela nova empresa.

Metas de Competição: Anatel também quer mexer na tarifa de interconexão


:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 27/08/2012
O modelo de tarifação da telefonia celular deve mudar novamente – e o alvo é a interconexão. Seis anos depois de adotar um sistema pelo qual as operadoras devem umas às outras por todo o uso das redes das competidoras, a Anatel quer retornar ao chamado bill & keep parcial, que prevê o acerto de contas apenas a partir de uma determinada quantidade de ligações extra-rede.

A mudança é uma das propostas do Plano Geral de Metas de Competição, regulamento que consiste na adoção de medidas assimétricas de regulação para limitar o poder de mercado das maiores operadoras. Pelo texto, somente haverá remuneração pelo uso de outras redes quando o tráfego sainte for superior a 60% do tráfego cursado entre as prestadoras.

A própria proposta demonstra a preocupação do órgão regulador com a tarifa de interconexão, que no Brasil estão entre as mais caras do planeta. Isso porque já existe uma redução dessas tarifas em andamento – embora o efeito prático seja ainda pequeno. Nas contas da agência, até 2014 o chamado Valor de Uso Móvel (VU-M) deverá cair de mais de quase R$ 0,50 para cerca de R$ 0,30.

A tarifa de interconexão gera problemas no mercado, conforme análise técnica da agência. Um deles é o desbalanceamento nas ligações, com absoluta predominância das chamadas dentro da mesma rede – pelos incentivos para ligações a números da mesma operadora e preços mais altos para chamar um telefone de outra empresa.

A Anatel chama isso de “efeito clube exclusivo”, e seu impacto é crescente. Com base em dados deste ano, calcula-se que de cada 10 minutos de ligações celulares, oito são relativos a chamadas intrarrede. Outro efeito associado é uma tendência de os consumidores manterem chips de várias operadoras, algo que a agência também considera como sinal de ineficiência do modelo.

Ou seja, os usuários possuem, em muitos casos, aparelhos que comportam vários cartões SIM e adota a prática de selecionar, em cada ligação, a opção menos onerosa. Para a Anatel, “essa alternativa, no entanto, traz grandes prejuízos do ponto de vista do bem estar social minando a competição do setor”. Daí o interesse em modificar a fórmula de remuneração.

Para o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, a agência mira no vilão errado com essa proposta. “Não entendo que o problema sejam os baixos preços das ligações on net. Concordo que gera uma distorção no mercado, mas na prática as pessoas têm vários chips e resolvem a questão. Parece melhor atacar diretamente o valor alto da VU-M”, avalia.

Para a agência, no entanto, a prática atual resulta em “um cenário de ausência total de interconectividade de redes, implicando em custos transacionais para os usuários que passam a ter vários aparelhos e relações de consumo com várias prestadoras, inibição de externalidades positivas de rede inerentes a esse tipo de mercado, duplicação de infraestruturas que não são economicamente viáveis, bem como dificuldade de atuação de novos competidores”.

O fato é que a tarifa de interconexão passou a representar uma fatia muito importante do faturamento das empresas – entre 35% e 54% da receita operacional das quatro grandes operadoras. É uma forma de subsídio que, de um lado, garante recursos simplesmente pelo recebimento de chamadas e, de outro, incentiva vantagens aos clientes que ligam para números da mesma rede.

Existe um consenso de que essa tarifa, notadamente nos altos valores praticados, causa uma distorção no mercado móvel. Mas o tema é delicado, pois é justamente o subsídio da interconexão que viabiliza a existência de aproximadamente 200 milhões de celulares pré-pagos no país – 8 de cada 10 aparelhos. A receita com as (poucas) chamadas desses aparelhos não paga os custos de sua operação.

Isso explica a cautela da Anatel nas reduções de VU-M. Adotar o sistema de bill & keep parcial, que vigorou até 2006, parece ser uma outra abordagem para o mesmo dilema. Mas, como qualquer sistema, ele tem riscos – afinal, entre os motivos que levaram a agência a abandonar esse modelo foram malandragens técnicas conhecidas no mercado como by-pass e sumidouro de tráfego.

De qualquer maneira, parece ir se consolidando no regulador a visão nos documentos técnicos que embasaram as reduções da tarifa. “A redução da receita com interconexão redirecionará as prestadoras para a prestação do serviço de originação de chamadas e evitará a oferta de planos de serviço que não guardam coerência com os custos dos serviços prestados, ou, pelo menos, não guardam coerência com os VU-M praticados”. A conferir. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em Pelotas, cidadãos são contatados via SMS pela autarquia de água e esgoto


Mobile Time, Da Redação

Na cidade de Pelotas/RS, a autarquia responsável pelo tratamento do esgoto e pela distribuição de água potável, a Sanep, adotou o SMS como canal de comunicação com o público. Implementado há um ano, o sistema é utilizado para avisar cidadãos sobre eventuais erros no formulário de requerimento e para cobrança de dívidas.
Os resultados satisfizeram a diretoria da Sanep. Em março, por exemplo, 70% das pessoas contatadas via SMS sobre parcelamento de dívidas retornaram. E 100% dos 92 consumidores procurados via mensagem de texto para consertarem dados em requerimentos em andamento responderam. Por ano, cerca de 1,1 mil requerimentos internos da Sanep demandam o contato com o cidadão por SMS.
Diariamente, cerca de 600 pessoas procuram guichês da empresa para tirar dúvidas, em geral sobre contas atrasadas. Cada solicitação gera um requerimento. Às vezes, há problemas no preenchimento do formulário, como endereço incorreto. Antigamente, isso atrasava a conclusão do processo, pois demandava um contato telefônico com o cidadão, o que nem sempre obtinha êxito. Por isso, alguns requerimentos ficavam parados por meses. A adoção do SMS agilizou o atendimento. A Sanep utiliza uma plataforma de SMS corporativo fornecida pela Zenvia.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Virgin Mobile recebe aporte de US$ 11 milhões em sua operação no Chile

Teletime
quarta-feira, 15 de agosto de 2012, 15h43


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A Virgin Mobile Latin America fechou um acordo com o fundo de investimento IFC, membro do World Bank Group, para investimento na Virgin Mobile Chile. O acordo prevê a concessão do crédito estratégico de US$ 11 milhões pela IFC à companhia, e permitirá à Virgin Mobile Chile acelerar sua entrada no mercado de telefonia móvel chileno.
A Virgin Mobile Chile é a primeira companhia na América Latina do Grupo Virgin, e desde sua entrada no Chile, há quatro meses, conseguiu mais de 60 mil clientes. A empresa agora deseja ampliar o acesso a serviços de telecomunicações móveis na América Latina, com os próximos lançamentos sendo previstos para a Colômbia (ainda neste ano) e, posteriormente, para o Brasil.

Varejistas dos EUA formam empresa de pagamentos móveis

Teletime
quarta-feira, 15 de agosto de 2012, 15h51


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Grandes varejistas dos Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira, 15, que vão se unir para criar uma empresa de mobile payment (pagamento móvel) que permitirá que os clientes comprem através de smartphones. Entre as empresas envolvidas estão Wal-Mart, Best Buy e 7-Eleven, informou o site do jornal USA Today.
A joint venture, chamada Merchant Customer Exchange (MCX), disponibilizará um aplicativo em smartphone com os mais populares sistemas operacionais e inicialmente tem como objetivo permitir que os comerciantes forneçam ofertas e promoções. A empresa ainda não possui um CEO e não tem data prevista para operações, mas os envolvidos já estimam movimentar cerca de US$ 1 trilhão em vendas anuais.
A empresa pode gerar uma concorrência para o Google e outras operadoras de telefonia móvel, um pouco adiante em seu desenvolvimento de aplicativos e dispositivos para pagamentos com smartphones no varejo. Eles contam com um padrão de tecnologia chamada comunicação por campo de aproximação (NFC, na sigla em inglês), que permite a comunicação de rádio entre os telefones e outros dispositivos que estão nas proximidades.
O projeto surge princpalmente devido ao aquecimento do mercado de mobile payment. Segundo estudo divulgado pelo Gartner, o volume de operações dessa modalidade em todo o mundo totalizará de US$ 171,5 bilhões até o final do ano, podendo chegar a US$ 617 bilhões até 2016.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Bichara anuncia planos para 5 novas MVNO nos proximos meses

http://www.prepaidmvno.com/2012/07/13/bichara-to-announce-deals-in-5-new-mvno-operations-in-h2/?goback=%2Egde_4397302_member_142958214

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Cliente sofre mais com celular nas capitais



MARIA PAULA AUTRAN
JULIO WIZIACK
Folha de SÃO PAULO

A quantidade de clientes por antena de celular nas regiões metropolitanas chega a ser mais que o dobro da média nacional, que é de 4.618. Juntas, as áreas urbanas respondem por 64% das linhas ativas e 20% delas acessam a internet.
Esse é um dos principais motivos da queda de qualidade dos serviços nas grandes cidades, onde houve uma explosão do tráfego de dados (internet) nos últimos anos, algo que exige não só novas torres como equipamentos mais potentes nos locais em que já existe infraestrutura.
Análise: Com venda de chips liberada, há garantia de que tudo está resolvido?
Anatel poderia ser multada se não punisse operadoras
Na semana passada, a Folha mostrou que a média de clientes por antena quase dobrou entre 2002 e 2012, passando de 2.418 para 4.618. As operadoras concentraram seus investimentos na infraestrutura até 2006 e, depois, esse ritmo caiu mesmo com o lançamento do 3G, em 2008, que fez explodir o tráfego nas redes.
A situação é pior no Norte e no Nordeste e varia conforme a operadora. É o que mostra levantamento feito pela Folha com base em dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
De acordo com ele, cinco áreas metropolitanas têm média acima de 10 mil linhas por antena -mais que o dobro da média nacional. Em 15 regiões, a média fica entre 6.000 e 9.900, entre elas São Paulo. No Sul e no Sudeste, Porto Alegre exibe a pior média (8.209). Só Palmas (TO) está na média (4.423).
Não há uma recomendação internacional sobre essa média, mas a UIT (União Internacional de Telecomunicações) considera alguns países com qualidade de serviço como referência. É o caso dos EUA, onde a média é de 1.000 por torre. No Japão, onde a maioria dos clientes navega na internet, são 400.
O BRASIL DE CADA UMA
A concentração por antena respeita a participação de mercado das operadoras. A Vivo, líder com 29,56% do total de clientes, possui média acima de 10 mil em 12 regiões. Com a Oi, quarta colocada com 18,65% de mercado, ocorre o contrário. Ela está abaixo da média em 14 áreas.
O problema é que as redes das operadoras estão perto da saturação, segundo a Folha apurou com fornecedores de equipamentos. As teles negam. Em 2010, a rede da TIM quase entrou em "curto-circuito". Naquele ano, a operadora descumpriu 30% das metas de qualidade de rede, segundo a Anatel. A Claro também esteve com índices elevados (17%) nesse quesito. Oi e Vivo oscilaram entre 3% e 5%.
Em junho último, os indicadores de rede voltaram aos patamares aceitáveis, mas TIM, Claro e Oi ficaram proibidas de vender chips e modens pela Anatel. As vendas foram retomadas na sexta (3).

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