terça-feira, 26 de março de 2013

MVNOS na CHINA

MVNOs terão oportunidade de US$ 216 bi na China até 2017
IP NEWS, Sex, 22 de Março de 2013 15:33
Assinantes no País chegarão a 1,8 bi, diz Pyramid.
Em janeiro, o órgão regulador chinês de telecomunicações começou uma consulta sobre a abertura do mercado do país para empresas internacionais, abrindo o caminho para o advento das operadoras móveis virtuais (MVNOs) na China. Se isso acontecer, o número total de operadoras no país asiático pode saltar de três para nove em junho de 2013, de acordo com a prévia de uma nova pesquisa feita pela Pyramid Research.
"De acordo com as previsões sobre o mercado móvel da Pyramid, a China está a caminho de aumentar sua base de assinantes de 1,1 bilhão em 2012 para 1,8 bilhão em 2017, crescimento anual de 9,4%, quase duplicando o valor total do mercado móvel para US$ 216 bilhões até o fim do período”, escreveu Hansang He, analista da empresa.
Tendo o mercado de Hong Kong como referência, a Pyramid estima que as MVNOs na China vão capturar quase 5% do total de assinantes móveis do país cinco anos após serem lançadas, alcançando 90 milhões de assinaturas. “Esta medida vai criar oportunidades consideráveis no mercado chinês para novos players, com uma receita acumulada entre US$ 9,5 bilhões e US$ 13 bilhões entre 2013 e 2017”, acrescenta He.

domingo, 24 de março de 2013

Virgin Mobile obtém mais US$ 20 milhões para estruturar MVNO na Colômbia


VM Latin America diz já ter conseguido US$ 74 milhões para lançamento na região

A Virgin Mobile Latin America (VMLA) informou nesta segunda-feira (18) que levantou mais cerca de US$ 20 milhões de dólares, além do financiamento de US$ 14 milhões acertado recentemente com a International Finance Corporation, para o lançamento da Virgin Mobile Colômbia. Desde a sua entrada na América Latina, em abril e 2012, a VMLA obteve US$ 74 milhões em recursos para o lançamento na região.

O acionista Hermes Growth Capital, do ex-Chairman e CEO da Telefônica SA Juan Villanova, e investidor-fundador do ePlanet Capital lideraram a última rodada de conquista de fundos, com a Souter Investments e Virgin Group também apoiando financeiramente o negócio. Novos investidores participaram desta rodada, incluindo Archimedia, braço de investimento do empresário John Hunt, a Himark Investments Inc., subsidiária da MCKpital, e o escritório de investimento de um grupo de mineração líder no Peru.

A Virgin Mobile é uma companhia inglesa, pioneira a oferecer serviços de telecomunicações no conceito de operador virtual móvel (MVNO), com cerca de 20 milhões de clientes no mundo. No Chile, onde tem sua primeira operação latino-americana, diz já ter atingido um porcento de participação de mercado, e agora avança para Colômbia e Brasil. A empresa espera entrar no mercado local ainda em 2013. (Da redação, com assessoria de imprensa)

sábado, 23 de março de 2013

Porto Seguro e Datora aumentam em mais de 21 mil acessos MVNOs do país


De janeiro para fevereiro, acessos por operadoras móveis passsaram de 15,2 mil para 36,3 mil

Se o mercado de telefonia móvel cresce lentamente desde janeiro, o segmento de acessos móveis por operadoras virtuais (MVNOs) dá sinais de que começa seu avanço no Brasil. Em janeiro, apenas a Porto Seguro (autorizatária) tinha acessos, totalizando 15,23 mil. Agora, em fevereiro, a Datora já conta com 1 mil acessos e a Porto Seguro elevou seu número de acessos, utilizados para conexão máquina à máquina, para 35,37 mil, conforme dados divulgados pela Anatel nesta sexta-feira (22).

Fontes do mercado têm destacado o bom momento para o lançamento de operadoras virtuais móveis no país. Segundo a Sisteer, MVNE, existem cerca de 50 empresas avaliando este tipo denegócio no mercado local.

Veja os dados da Anatel para fevereiro:
Operadora Acessos móveis jan. Participação (%) Acessos móveis fev. Participação (%) Diferença bruta
Portoseguro (autorizada de rede virtual) 15.239,00 0,01 35.377,00 0,01 20.138
Datora 0,00 0 1.000,00 0 1.000

quarta-feira, 20 de março de 2013

MVNO: negócios começam a sair do papel, mas PGMC atrasa lançamentos comerciais



MVNO: novos concorrentes vêm aí
A segunda operação virtual prestes a ser lançada começara com serviços M2M

Apesar do modelo de operador virtual móvel (MVNO) ter sido aprovado pela Anatel em novembro de 2010, a Porto Seguro segue como a única MVNO do país, com 8,3 mil acessos, conforme dados de dezembro. No entanto, este cenário deve mudar este ano, a partir do segundo semestre, de acordo com os fornecedores Bichara e o MVNE Siteer. Segundo fornecedores, cerca de 50 empresas estudam ser operadoras virtuais, e novos concorrentes devem chegar ao mercado no segundo semestre de 2013.

Na verdade, alegam, alguns projetos poderiam ter saído ainda no primeiro semestre, mas a aprovação do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) – que alterou os valores de taxa de interconexão e criou regras para aumentar a concorrência na banda larga no atacado – fez com que algumas companhias tivessem de renegociar os acordos com as MNOs. Como o pedido de autorização, ou anuência no caso das credenciadas, da Anatel só pode ser pedido com o contrato fechado entre as partes, alguns projetos ficaram mais tempo em stand by.

De acordo com Daniel Bichara, da Bichara Tecnologia, existe hoje maior amadurecimento do modelo de MVNO no Brasil, com a desmitificação doDaniel Bichara está otimista com o MVNO no Brasil processo. “Aquela história de que é impossível fazer acabou. Pode ser difícil, mas o mercado se ajusta porque as regras valem para todos”, afirma. Diversas boatos têm circulado no mercado sobre a proximidade de acordo da Telefônica Vivo com uma empresa com sede na Califórnia (EUA), mas que agora amplia sua atuação no Brasil. O acordo abrangeria primeiramente a oferta de telefonia móvel e dados como MVNO credenciada e posteriormente como autorizatária. Procurada, a operadora preferiu não se manifestar sobre o tema neste momento.

O que está certo é que a Bichara, em abril, poderá comemorar o lançamento comercial do primeiro negócio de MVNO no país utilizando sua tecnologia: o MVNO da Tesa Telecom, utilizando a rede da Algar Telecom. A Tesa que atua apenas no setor corporativo anunciou em maio o projeto piloto de operadora virtual móvel com foco na entrega de serviços quadri-play em todo o território nacional. Os testes envolveram serviços machine-to-machine (M2M) e numa segunda etapa, entrarão os serviços de voz. A MVNE, neste caso, é a Transtelco.

A Tesa Telecom conseguiu em dezembro a licença para operar como MVNO e em janeiro o recurso de numeração, sendo que deve respeitar a quarentena de 90 dias para o início da operação. Aí então o Brasil ganha sua segunda operadora virtual móvel.

Apesar de confiante no avanço deste segmento, a Bichara está receosa com o impasse que a aprovação do PGMC causou nas negociações com empresas interessadas em operar e as MNOs. “Temos quatro clientes que estavam nos finalmente nas negociações e estão com os processos suspensos até o final de março, enquanto as teles avaliam o impacto do plano”. Segundo Bichara, atender operadores virtuais com poucos assinantes – entre 30 mil e 40 mil acessos – deixou de ser vantajoso para MNOs e é possível que alguns projetos simplesmente não saiam.

A avaliação do impacto do PGMC no setor é parcialmente compartilhada por Greg Descamp diretor presidente da Sisteer, MVNE que tem parceria com a TIM. Para ele, o PGMC de fato forçou revisão de modelos de negócio já praticamente definidos. No entanto, afirma ele, as MNOs e as empresas interessadas em serem operadoras virtuais móveis já chagaram a novos acordos para dar continuidade aos planos de negócio. “O PGMC, de fato, forçou uma renegociação. Mas isso já aconteceu e agora as empresas estão trabalhando na integração técnica, um outro desafio”, diz. Segundo ele, a Sisteer está trabalhando em um punhado de projetos de MVNO e tem expectativa de colocar alguns deles em operação ainda em 2013.

A operadora virtual inglesa Virgin Mobile, que segue com sua estratégia de atuação na América Latina, divulgou em dezembro que já negociava um aporte financeiro para entrar no mercado de telefonia móvel brasileiro, após obter crédito de R$ 14 milhões junto ao IFC para estruturar seu negócio na Colômbia e Chile. Questionada sobre o impacto do PGMC nos seus planos de atuar no mercado local, o chairman Phil Wallace respondeu: "Nós vemos o PGMC como neutro a favorável para a VMLA [Virgin Mobile Latin America]. O cenário mudou um pouco e o resultado em termos de mercado são um pouco imprevisíveis, uma vez que ainda não sabemos como os operadores absorverão os impactos nos planos ofertados aos seus clientes".

Segundo Greg, uma operação de voz e dados móvel voltada para o consumidor final - tal como a Virgin Mobile está interessada - é algo complexo e por isso estas iniciativas são timidas. “Negociar um acordo com MNO leva de seis a oito meses. Com mais alguns meses, consegue aprovação da Anatel, então diria que é um prazo de um ano. Depois disso, precisa ainda estabalecer a infraestrutura junto à MNO ou buscar uma MVNE”.

Apesar das dificuldades, Greg está otimista com os negócios. Segundo ele, existem cerca de cinquenta empresas avaliando MVNO no Brasil, algumas para telefonia móvel no varejo. “Tem empresas nos procurando para atuar no mercado de varejo de voz e estamos trabalhando em vários projetos”.

O interesse das operadoras pelo mercado brasileira de telecomunicações, na avaliação do CEO da Sisteer, se deve não apenas ao país ser uma economia emergente. A oportunidade de expor uma marca a nível mundial estaria garantida no Brasil por conta da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas, o que tem feito com que a atenção de algumas companhias se voltem para cá. Em janeiro, uma portavoz da Orange telecom declarou que a operadora francesa busca negócios no Oriente Médio, África e América do Sul. Uma divisão foi criada, a Horizons, para iniciar estudos no Brasil, África do Sul e Arábia Saudita.

Onde não sai
Apesar de se falar mais no avanço do segmento de MVNO no Brasil, ainda há um impasse sobre a possibilidade de empresas que operam em telecomunicações como GVT e Algar Telecom conseguirem acordo com uma MNO. Ambas reclamam que as companhias não têm qualquer interesse em tornar possível a entrada das concorrentes no mercado de voz movel nacional. “O problema está na regulamentação brasileira. Se a empresa não quiser fazer um contrato, ela não faz e pronto”, afirma o presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza.

A pequena Sercomtel, no entanto, tem conseguido avançar nas negociações com operadoras para se tornar uma MVNO no estado do Paraná. "Estamos ainda em fase de namoro", afirmou ao TeleSíntese, Marcus Vinicius Brunetti, gerente de regulamentação e interconexão.

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