terça-feira, 28 de janeiro de 2014

"MVNO é para nicho de mercado, mas há muito nicho", diz Valente



A Vivo anunciou recentemente um acordo com a Virgin Mobile Latin America


O presidente da Telefônica Vivo, Antonio Carlos Valente, evitou, neste segunda-feira (27) comentar o impacto para a companhia do acordo com a Virgin Mobile Latin America, que agora precisa apenas da autorização da Anatel para iniciar sua atuação no Brasil como operadora virtual móvel (MVNO). O executivo disse apenas que "este é um mercado de nicho, mas que há muitos nichos a serem explorados". A inglesa Virgin tem como foco o consumidor jovem, que utiliza serviços prá-pagos.

O mercado brasileiro de operadoras virtuais ainda engatinha e muitos questionam a dificuldade de se fechar contrato com uma operadora móvel, pré-requisito para entrar com o pedido de autorização para prestação de serviço na Anatel. Até dezembro, Porto Seguro e Datora, as duas MVNOs do país, contavam com 101,11 mil e 19,63 mil acessos, respectivamente. Em dezembro do ano passado, a Porto Seguro, única ativa naquele mês, contabilizava apenas 8 mil acessos.

Em junho do ano passado, a francesa Sisteer informou que havia fechado um acordo com a Vivo para iniciar a operação de MVNO, mas até o momento o anúncio oficial não foi feito.

Valente esteve nesta segunda-feira (27) na coletiva de imprensa da Campus Party, que se realiza esta semana no Anhembi, em São Paulo. (Da redação)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Virgin fecha com a Telefónica no Brasil e México para ser MVNO

Telesintese> Publicado em Quinta, 23 Janeiro 2014 15:40

Empresa entrou hoje com o pedido de licença junto à Anatel

A Virgin Mobile Latin America (VMLA) anunciou nesta quinta-feira (23) que irá lançar sua operação no México ainda este ano e que aguarda apenas a aprovação da Anatel para iniciar a entrada no Brasil. A operadora móvel virtual (MVNO) entrou com o pedido para obtenção de licença junto ao órgão regulador hoje, após assinado um acordo com a Vivo, conforme requer a regulamentação no país, ontem.

As iniciativas dão sequência aos lançamentos da Virgin Latin America no Chile e Colômbia. A Virgin Mobile México já iniciou o desenvolvimento dos negócios com foco em vendas, marketing e atendimento ao cliente. Richard Branson estimou o tempo para entrada no México "em alguns meses". Ainda não há previsão para o início da oferta no mercado brasileiro.


Como MVNO, a Virgin Mobile México e a Virgin Mobile Brasil irão utilizar as redes locais da Telefonica em cada um dos países, além de controlar todo o relacionamento com o cliente. A Virgin Mobile é criadora do modelo MVNO, sendo que a marca atualmente conta com mais de 18 milhões de clientes em 10 países.  (Da redação)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Virgin: MVNO com VIVO no Brasil

Leandro Souza // quinta, 23/01/2014 12:56
A Virgin Mobile Latin America firmou um acordo com a Telefônica Vivo para trazer seu serviço de telefonia no formato de Operadora móvel com rede virtual (MVNO, na sigla em inglês).

Falta pouco para a Virgin chegar ao Brasil. Foto: flickr.com/photos/actualitte/838366482.

Segundo informações da Computerworld, a operadora fundada pelo ricaço Richard Branson irá lançar sua terceira operação no México em 2014 e o plano para o Brasil é lançá-la o mais rápido possível.

Como operadora virtual, a Virgin Mobile México e Brasil terão sua operação comercial própria, mas utilizarão as redes locais da Telefônica em cada um dos países.

Com a parceria com a Vivo, agora a Virgin necessita da liberação junto à Anatel. A filial brasileira da companhia apresentou nesta quinta-feira, 23, o pedido da licença junto à agência reguladora.

Com a entrada do México e Brasil, a multinacional passará a ter quatro operações na América Latina. Segundo a companhia, estas iniciativas chegam no rastro das boas experiências no Chile e Colômbia.

Experiência neste modelo a Virgin tem, já que criou o modelo MVNO, no qual começou na década de 90 no Reino Unido e se destacou por sua estratégia de marketing voltada ao público jovem.

Em comunicado à imprensa, o presidente da VMLA, Phil Wallace, afirmou que o sucesso das MVNOs da Virgin em todo o mundo é um acordo equilibrado de compartilhamento de rede e um sólido relacionamento com um parceiro com rede de alta qualidade.

"Este é o primeiro passo de nosso processo no México e Brasil para atingir o mesmo nível de atendimento que nossos clientes desfrutam no Chile e Colômbia", frisou.

O dono do grupo Virgin, Sir Richard Branson, também se manifestou sobre o anúncio das novas operações no México e Brasil.

"Ambos os mercados valorizam serviços inovadores e voltados para o cliente como os oferecidos pela Virgin", avaliou o empresário.

GVT planeja entrada em telefonia móvel

Gláucia Civa // segunda, 10/12/2012 11:54


A GVT projeta para 2014 sua entrada no segmento de telefonia móvel.
Amos Genish, presidente da GVT. Foto: divulgação
Conforme declarou ao Valor Econômico o presidente da operadora, Amos Genish, o plano é atuar como uma MVNO, operadora móvel de rede virtual que aluga a infra de outra prestadora para oferecer seus serviços, ao invés de estabelecer uma estrutura própria.
Isso facilitaria à GVT oferecer os serviços de celular à sua já construída base de clientes de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura.
Os planos de telefonia móvel ampliam o esforço da GVT para expansão da oferta.
Há pouco, a companhia inaugurou em São Paulo seus serviços, antes restritos ao meio corporativo, para todos os mercados.
A tele está em processo de negociação de seus ativos. A francesa Vivendi, sua controladora, sinalizou com a possibilidade de venda da companhia há cerca de dois meses, para diminuir suas dívidas, que somam € 16,9 bilhões no primeiro semestre do ano.
Em anúncio do dia 11 de novembro, a Vivendi destacou que planeja arrecadar no mínimo € 7 bilhões (R$ 8,9 bilhões) com a venda da GVT.
Genish não comenta o assunto, nem as supostas propostas que fundos como o americano Apax Partners e o brasileiro Gávea Investimentos já teriam entregue à Vivendi. O banco BTG Pactual e a DirecTV, controladora da Sky Brasil, também já teriam feito suas propostas à controladora francesa.
Conforme o presidente, a GVT vai encerrar o ano com dívida líquida de R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 986 milhões se referem a financiamentos do BNDES para investimentos a serem realizados de 2011 a 2013.
Os demais R$ 1,21 bilhão são da dívida com a controladora Vivendi.
Para 2012, a meta de receita líquida da GVT é de R$ 4,3 bilhões, alta de 26% sobre 2011.
O lucro Ebtida previsto é de R$ 1,8 bilhão, expansão anual de 30%.
BRIGA NO CORPORATIVO
Na GVT, 20% da receita vêm do segmento empresarial, segundo Genish, mas a companhia tem investido para ampliar esta fatia, com investimentos como a abertura recente de três data centers e a entrada maior em São Paulo.
O que indica mais um rival na briga pelo mercado corporativo de telecomunicações.
No geral, o setor registrou gastos de R$ 16 bilhões em 2011, o que deve chegar a R$ 16,7 bilhões em 2012, atraindo para o ringue competidores como Oi e Telefônica, que vêm duelando com armas cada vez mais potentes.
De sua parte, a Oi se reestruturou, com simplificação de portfólio, início em aplicativos de mobilidade, aumento de call center e serviços gerenciados e de contingenciamento.
Com isso, de janeiro a setembro, quintuplicou sua receita com serviços empresariais em relação a 2011, segundo o Valor.
Na Telefônica/Vivo, o segmento representa mais de 30% das receitas totais, sendo que nos nove meses de 2012 a receita líquida da empresa ficou em R$ 25,12 bilhões.
Para a operadora, o foco são pequenas e médias empresas, com oferta de telefonia fixa e móvel.
Agora, o portfólio ganha incrementos como serviços de infraestrutura em nuvem, com parceria da Cisco, resultando na Virtual Computing Environment (VCE) - Vivo Cloud Plus.
Além disso, ainda conforme o Valor, a operadora registrou, no último trimestre, adições líquidas de 60 mil clientes no Push-To-Talk (PTT), radiochamada via celular com a tecnologia GSM, concorrente do serviço da Nextel, que usa a tecnologia iDEN, da Motorola. A grande concentração do serviço é para empresas, segundo a Vivo, que registrou uma base de 236 mil linhas com o PTT.
Na briga, a Oi afirma atender a 15 mil empresas, tendo fechado 300 contratos em 2012. A Telefônica/Vivo, por sua vez, garante ter market share de 33% no mercado corporativo brasileiro.

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