sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Nichos levam à criação de novas operadoras móveis

Sem ambição de concorrer com grandes players, companhias lançam serviços destinados a públicos específicos Brasil Econômico O avanço da telefonia móvel em direção à maturidade, com mais de 136 celulares para cada cem brasileiros ao fim de 2013, está longe de desestimular a entrada de novos players no mercado. Especialmente empresas focadas em nichos, que prestam serviços a partir de acordos para uso da infraestrutura de companhias de telecomunicações de maior porte. AE/ITACI BATISTA Novas operadoras apostam no mercado de nichos para crescer Desde 1993 no mercado, a brasileira Datora Telecom passou em 2011 a oferecer seus serviços como operadora móvel virtual (sem licença do espectro ou infraestrutura própria de rede), focada exclusivamente em conexões M2M (de máquina para máquina). Sem os pacotes de voz oferecidos pelas grandes operadoras, a Datora soma 500 mil dispositivos conectados a sua rede. “A internet das coisas terá um crescimento acima de dois dígitos nos próximos anos”, aposta Daniel Fuchs, diretor de Inovação da Datora, referindo-se ao número crescente de objetos interligados à web. Embora não arrisque um percentual de expansão para sua base de dispositivos conectados, Fuchs também enxerga oportunidades para a Datora como agregadora de operadoras móveis virtuais. Como integradora, a companhia pode fornecer desde a plataforma tecnológica até a sua expertise na área para as MVNOs (sigla em inglês para operadoras móveis virtuais).“Quando uma corporação lança uma MVNO, todo mundo acha que é para ganhar dinheiro com telecom. Na verdade, a pergunta correta é: em quanto essa companhia vai reduzir o seu custo de comunicação com o cliente?”, diz o executivo. O relacionamento com o cliente e a possibilidade de fidelizá-lo foram dois dos fatores por trás da criação da Porto Seguro Conecta, operadora móvel virtual lançada em 2012 e que hoje conta com 165 mil clientes. Desse total, apenas 5% são usuários de serviços de voz. Os 95% restantes são clientes internos da Porto Seguro: linhas usadas para rastreamento de veículos segurados pela companhia. Com 4,5 milhões de clientes de seguro automobilístico, a empresa planeja atingir em cinco anos uma base de um milhão de usuários na sua MVNO — de 400 mil a 500 mil seriam assinantes de planos de voz. “Vamos pisar no acelerador no primeiro semestre deste ano, com a entrada da Porto Seguro Conecta na capital paulista”, adianta Tiago Galli, gerente-geral da Porto Seguro Conecta. “A expansão para o Vale do Paraíba, com código local 12, está prevista para o primeiro trimestre de 2015.” A Porto Seguro Conecta utiliza as antenas de telefonia móvel da TIM, mas optou por não terceirizar o atendimento nem a parte central da sua infraestrutura de rede. “O atendimento e o relacionamento com o cliente são os nossos principais ativos”, explica Galli. Ao criar sua própria operadora, a Porto Seguro conseguiu também reduzir os custos do serviço de rastreamento automotivo. Segundo o gerente-geral, a operadora móvel virtual estuda a possibilidade de prestar esse tipo de serviço para outras companhias.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Contrato da Telefônica com a Nextel prevê mais serviços além de roaming

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014, 13h01 Anunciado em janeiro, o acordo da Nii Holdings com a Telefónica para o uso da infraestrutura das controladas do grupo espanhol no Brasil e no México pela Nextel estava limitado a áreas de roaming. Entretanto, há mais elementos nessa história, que pode evoluir para um compartilhamento mais completo de rede. Conforme revelou nesta quarta-feira, 26, o diretor geral da Telefônica/Brasil, Paulo César Teixeira, durante conferência de resultados da operadora, o roaming é apenas a primeira parte da parceria. “O próximo passo é ter uma exploração industrial”, explicou. “Eles vão usar a nossa rede para promover os serviços”, disse, sem dar mais detalhes. De acordo com Teixeira, esse contrato com a Nii foi submetido à aprovação regulatória da Anatel, que teria dado uma previsão de 60 dias para entregar o resultado. “Talvez ocorra em menos tempo”, disse. Como a parceria foi anunciada em janeiro, é possível que já em março haja algum posicionamento da agência. O diretor geral lembra que a Nextel já está anunciando contar com uma cobertura maior em 3G. “São localidades onde já temos competição, mas estamos permitindo que a Nextel use em condição de roaming. O acordo prevê que isso evolua para a exploração industrial”, ressaltou. Na semana passada, o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, reconheceu que contratos de compartilhamento de rede iriam ficar cada vez mais frequentes no mercado brasileiro por conta da demanda e necessidade de otimizar custos. Na ocasião, ele não quis comentar sobre o contrato da Nii Holdings com a controladora Telefónica, mas chegou a negar que o acordo faria da Nextel uma espécie de MVNO com a rede alugada.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Next Generation Mobile Service Gateway Designed for Mobile Virtual Network Operator

Providing Scalable, Flexible and Sustainable MVNO Business Environment A Mobile Virtual Network Operator (MVNO) offers mobile services to end users by utilizing Mobile Network Operator's (MNO's) mobile network assets. vMVNO-GW, acting as GGSN/P-GW, enables MVNO to involve deepest in the mobile value chain, providing greater control over service offering including session management, IP address management, charging data collection and security control. vMVNO-GW helps enable MVNO to offer its own value-added services to end users and maximize revenue. MVNO and MVNO Network Veja mais em http://www.nec.com/en/global/solutions/nsp/mvno-gw/index.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Operadora virtual dos Correios terá ênfase em serviços financeiros

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014, 19h38 O projeto dos Correios de criar uma operadora de telefonia móvel virtual (MVNO) é uma iniciativa que vai além da prestação de serviços de telecomunicações. Uma parte importante do plano de negócios da estatal é integrar os serviços da MVNO aos do Banco Postal, hoje operado pelo Banco do Brasil. Conforme já foi anunciado, a MVNO será operada por uma subsidiária a ser constituída em sociedade com a Poste Mobile, a MVNO dos correios da Itália. A Poste Mobile terá 51% da sociedade, apesar de a estrutura de governança ser partilhada. A razão para o controle ser dos italianos é descaracterizar a empresa como uma estatal e assim dar mais agilidade em termos de contratação de pessoal e equipamentos. Na estratégia da MVNO está previsto que os SIMcards virão embarcados com uma série de serviços já existentes do Banco Postal. Outros serviços, mais avançados, estão sendo estudados em conjunto pelo Banco do Brasil e pelos Correios. É um processo que coincide com uma reestruturação do próprio Banco Postal, que passará a ser vinculado a uma subsidiária entre Banco do Brasil e Correios, e não mais será um serviço dos próprios Correios. Isso dará mais perenidade às atividades do Banco Postal, já que hoje ele volta sempre à estaca zero quando o parceiro bancário é substituído. Pré-pago O projeto da MVNO, explica o vice-presidente de tecnologia dos Correios, Antônio Luiz Fuschino, é claramente identificado com um público de menor renda, mas que usa intensamente as agências dos Correios. É, portanto, um projeto que terá, prioritariamente, foco no pré-pago, mas com forte oferta de dados para dar base a esses serviços de valor adicionado. Outros serviços que estão na lista incluem integração com os serviços dos Correios, como remessa de encomendas e compras por catálogo. Ao contrário do que poderia parecer, a MVNO dos correios não será uma operadora estatal de telecomunicações. Ao contrário, uma das linhas de negócio previstas para a MVNO é a prestação de alguns serviços ao governo, como a integração de aplicações de e-Gov, mas isso só acontecerá depois de negociações entre a MVNO e os órgãos responsáveis. A expectativa da MVNO é conquistar os 3 milhões de clientes atuais do Banco Postal e ainda crescer mais 5 milhões de usuários. "Queremos vincular a cada conta do Banco Postal um SIMCard e vice-versa", diz Fuschino. A operadora de rede (MNO) ainda vai ser selecionada por meio de uma RFP. Todas as operadoras de telefonia móvel serão chamadas para apresentar condições de prestação dos serviços para os Correios, que operarão a MVNO na modalidade de autorizada. Isso dá à MVNO mais complexidade, pois ela passa a ser legalmente responsável pela cobrança, atendimento e suporte aos clientes. "Originalmente até pensamos em ser uma credenciada, apenas vendendo chips com a nossa marca, mas o projeto ganhou corpo e outra dimensão, o que justificou buscar o modelo de autorizada". RFP A RFP de operadoras é considerada crucial para o sucesso da empreitada. Dependendo das condições encontradas no mercado, a iniciativa da MVNO pode até ser abortada, mas é pouco provável que isso aconteça. "Estivemos com todas as operadoras apresentando o projeto e o interesse foi muito grande", diz Fuschino. Normalmente, as operadoras recebem os pedidos de candidatas à MVNO e oferecem as suas condições. Com a concorrência, os Correios esperam inverter essa lógica e conseguir condições técnicas e de preço melhores. A parceria com a italiana Poste Mobile não significa em absoluto que a TIM terá mais chances de ser a operadora contratada para fornecer a rede. Na Itália, a parceira da Poste Mobile é a Vodafone. O Brasil será a primeira operação da Poste Mobile fora de seu país de origem. Na parceria com a Poste Mobile, os italianos trazem a metade dos investimentos e a expertise e o sucesso daquela que é a mais exitosa operadora virtual em operação no mundo. Já os Correios brasileiros aportam, além da metade dos investimentos iniciais, estimados em R$ 150 milhões, a capilaridade de sua rede de lojas, que farão as vendas das linhas e aparelhos. O modelo de subsídio de handsets está descartado no princípio, pois o foco é colocar o máximo de aplicações embarcadas no próprio SIMcard, para que possam funcionar em dispositivos mais simples. Também entra na conta a credibilidade da marca dos Correios, hoje a terceira instituição mais respeitada do País. O projeto é nacional, mas o lançamento, que acontece a partir do final do ano, será escalonado, em função do treinamento do pessoal e da capacidade da rede da MNO. Outra ação importante nessa fase inicial é o esforço de atrair as franquias dos Correios para a rede de revenda, o que Fuschino não acredita que será um problema. "Hoje percebemos que já existe a demanda por parte deles por mais serviços".

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Reação do pós-pago: fenômeno deve se manter nos próximos anos

Publicado em Quarta, 19 Fevereiro 2014 16:53 Escrito por Marina Pita Crescimento foi verificado em 2013, mas esforço das operadoras, renda maior e queda da VU-M devem apoiar o processo de migração da base brasileira A telefonia móvel chegou quase à totalidade dos brasileiros no ano passado. Como resultado, o ritmo de crescimento da base diminui rapidamente. Enquanto, em 2012, foram adicionados à base nacional 19,5 milhões de acessos, expansão de mais de 8% na comparação com o ano anterior, em 2013 o incremento foi de 9,92 milhões, alta de 3,55% em relação a 2012. Agora, a chamada “maturidade” da telefonia móvel do país deve levar a outro fenômeno: a expansão da participação do pós-pago ante o pré-pago. Em 2013, afirma Márcio Fabris, diretor de marketing da Telefônica Vivo, este fenômeno começou a aparecer, mas deve se estender para os próximos anos, de forma sustentável. “Essa é uma tendência. O ano de 2013 marca o começo de uma mudança”, declarou Fabbris ao TeleSíntese Análise. A avaliação é compartilhada pelo diretor de prática de telecomunicações da consultoria Booz&Company para a América Latina, Nuno Gomes, e por Carlos Roseiro, diretor do segmento móvel da TIM. No fechamento de 2013, a base de pós-pago do país representava 21,95% (59,5 milhões) do total de acessos, uma variação positiva de 2,48 pontos percentuais em relação à participação do pós-pago registrada em dezembro de 2012. De 2011 para 2012, a variação na participação do pós-pago sobre a base total foi menos da metade, 1,28 p.p. E, de 2010 para 2011, esse avanço foi de mero 0,5 p.p. Diversos fatores influenciaram o avanço do pós-pago em 2013, aponta a indústria. Um deles foi o maior rigor da Telefônica Vivo, maior operadora do país, na desconexão de acessos pré-pagos – a operadora diminui o prazo de 90 para 30 dias sem chamadas, passados 60 dias sem realização de recargas. A analista de telecom da consultoria Frost&Sullivan, Georgia Jordan, explica: “A Telefônica vem registrando adições líquidas negativas no pré-pago desde meados de 2012. E, por causa de seu tamanho, fez com que a penetração do pré-pago caísse”, afirmou. Mas Fabbris, da Vivo, lembra que a mudança na política de desconexão da Vivo apenas segura a base de pré-pagos. Os acessos pós-pago crescem por si só: “O número absoluto cresce”. Em 2013, a adição líquida de pré-pago somou 0,5 milhão; enquanto a adição líquida dos pós-pago somou 9 milhões. Na TIM, salienta Roseiro, o crescimento do pós-pago em 2013 foi de 15% na comparação ano a ano (1,5 milhão de clientes), enquanto o do pré-pago ficou em 2,5% (61 milhões de usuários). A ascensão de parcela das classes D e E para a classe C nos últimos anos, combinada com a redução do nível de desemprego, criou condições para que mais gente pudesse pagar um ticket médio maior na telefonia móvel e se sentisse segura para realizar um contrato. A isso se soma o esforço das operadoras, para apoiar os usuários na migração de um modelo de pagamento para o outro. As empresas criaram os planos-controle, com valor fixo a ser cobrado todo mês por determinada franquia de minutos on-net e off-net. Esses planos são considerados “planos de passagem” ou “trampolins” e têm se popularizado no país. Ligações ilimitadas “Em 2012, fomos pioneiros ao lançar um plano-controle com ligações ilimitadas de TIM para TIM e mais R$ 10 para SMS e chamadas para outras operadoras”, afirma Roseiro. Em novembro do mesmo ano, explica, a TIM avançou e criou o plano Liberty Controle Express, que prevê o pagamento da fatura com cartão de crédito. O modelo dispensa a comprovação de renda do usuário para assinatura do contrato e, segundo Roseiro, estimulou que mais pessoas aderissem ao pós-pago. A Vivo, por sua vez, lançou um plano-controle com chamadas ilimitadas em 2013, o que aumentou muito a migração, como explica o diretor de marketing da companhia. Outra linha de atuação das operadoras, que ajuda a aumentar a confiança do consumidor na contratação de planos pós-pago, são as ações para esclarecimento das regras dos planos e investimento na confiabilidade dos sistemas de billing. O cliente que não toma susto quando chega a conta cria uma relação de confiança com a prestadora de serviço e segue no modelo de pagamento após o uso. “Uma das medidas que tomamos foi obrigar o usuário a desbloquear o uso de dados no plano para poder utilizar a banda larga móvel. Estava acontecendo de uma pessoa comprar um smartphone, clicar no aplicativo, por exemplo, de clima, usar transferência de dados, mas depois questionar a cobrança”, explica Fabbris. Além dos fatores já citados, outras tendências do mercado de telecomunicações brasileiro devem contribuir para o avanço do pós-pago. Com o avanço da penetração de smartphones no Brasil – a IDC estima em 120% o crescimento da venda desse tipo de dispositivo móvel em 2013 – mais usuários devem buscar planos de dados. As operadoras oferecem pacotes pré-pagos de dados, mas as franquias são baixas. “O uso dos dados no Brasil ainda é baixo, mas o usuário que quiser usar mais vai perceber que não vale continuar no pré-pago porque a franquia é muito limitada. Essa é uma estratégia das operadoras. Não é do interesse delas fazer plano com franquia maior no pré-pago”, salienta Georgia, da Frost&Sullivan. Para Bruno Freitas, analista da consultoria IDC, o próprio modelo de uso dos dados deve estimular a migração para o pós-pago. As pessoas querem receber notificações assim que acontecem e, para isso, precisam ter um pacote de dados. Na voz, as pessoas não precisavam ter crédito para receber chamadas. A oferta de pacotes para quem tem múltiplos dispositivos também é um fator do avanço do pós-pago, avalia Gomes, da Booz&Company, porque pode ser usado para planos familiares, que antes eram, em muitos casos, atendidos pelo pré-pago. Por último, a queda da taxa de interconexão (VU-M) deve ter impacto indireto na participação de cada um dos modelos, apontam os entrevistados. Com a tendência de diminuição do efeito clube exclusivo (gerado por ligações on-net muito mais baratas que as off-net), o interesse dos brasileiros em manter em funcionamento diversos chips tende a diminuir. “Com a ligação entre operadoras mais barata, é possível que diminua o número de linhas pré-pagas, de forma que a participação do pós-pago cresça”, aponta Fabbris, da Vivo. Ainda, como o peso da VU-M é maior nas chamadas pré-pagas do que nas pós-pagas (a Booz&Company estima 30% a 40% no primeiro caso e 10% a 20% no segundo), a queda deve da taxa deve pressionar ainda mais as operadoras a buscar clientes cujo ARPU é maior. “O impacto para as operadoras no caso do pré-pago é maior. Elas terão que buscar formas para compensar essa perda. Isso pode fazer com que se esforcem para tornar as ofertas do pós-pago mais atraentes”, diz Gomes. Outra opção é que a pressão pela redução dos preços das chamadas off-net faça com que as prestadoras de serviço elevem os preços on-net, e aí mais pessoas tenderão a colocar no papel os custos de telefonia móvel e observar os benefícios do pós-pago. Gomes lembra que, para as operadoras, o avanço do pós-pago não significa necessariamente maior rentabilidade; pode ser um ARPU maior e uma relação de mais longo prazo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Porto Seguro Conecta: MVNO já decolou no Brasil

:: Ana Paula Lobo :: Convergência Digital :: 18/02/2014 Operadora virtual da seguradora Porto Seguro, a Porto Segura Conecta, usufrui da melhoria da rede da TIM - com mais cidades cobertas com 3G e 4G - para expandir sua atuação para o Rio de Janeiro. Hoje, a empresa está presente em Santos e Campinas. No começo de 2015, será a vez da grande São Paulo e do Vale do Paraíba. A TIM foi a parceira de infraestrutura selecionada para o negócio no País. "Não fomos criados para sermos uma operadora alternativa ou a segunda opção. Queremos ser a preferida do consumidor AB, que é nosso cliente e estamos criando serviços diferenciados", disse José Luis Souza, diretor de negócios da Porto Seguro. Em entrevista ao portal Convergência Digital, Souza e Tiago Galli, gerente-geral da Porto Seguro Telecom, deixaram claro que a venda do chip M2M domina, hoje, os negócios, mas a aposta segue na oferta da voz e dos dados. Com sete meses de atuação - foi ativada em agosto de 2013 em Santos e Campinas, a Conecta, acumula,hoje, 160 mil linhas em serviço, a maior parte com chips M2M instalados em equipamentos de carros monitorados pela seguradora. "O M2M é uma realidade para nós. Já temos experiência e lidamos com eles no volume. Hoje com a nossa operação MVNO temos todos os chips M2M da nossa operadora virtual. Isso nos dá um diferencial importante no relacionamento com o nosso segurado, que é, evidentemente, o nosso grande alvo", diz Souza. Não à toa, infoma Galli, a maior parte dos usuários ativos da MVNO é de segurados da corretora. "Nossa venda está muito centrada nos nossos corretores. Temos promoções com cartão de crédito, onde já chegamos a mais de 1 milhão de usuários. Na verdade, vamos apostar em serviços associados ao serviço móvel para ganhar a preferência do usuário", conta Souza. Atualmente a MVNO possui três mil linhas de voz, com planos ativos. Segundo ele, há produtos que são a grande aposta para 'fidelizar' o usuário e garantir a permanência dele na base. Entre els estão, o o Conecta Encontra (um serviço que localiza onde um determinado telefone está) por meio da localização, e o Conecta Assist, que promete um serviços de empréstimo de celular em caso de danos ou roubos, bem como suporte na hora de utilizar um novo smartphone e até mesmo um motoboy disponível. "A ideia é que se o cliente da MVNO esquecer um celular, vamos ter um motoboy para apanhar e levar onde ele está. São produtos que as teles tradicionais não conseguem ofertar e nós, com o conhecimento do modelo de corretagem de seguros, podemos fazer e adaptar. Não vamos entrar em guerra de preços. Mas, sim, em um produto com qualidade máxima", sustentou o diretor de Negócios da Porto Seguro Conecta. A estratégia, assume Galli, depende muito da melhoria da rede da TIM, operadora escolhida como parceira. E isso está acontecendo nas áreas onde a Porto Seguro tem interesse, garante o executivo. "Já sentimos uma rede bem mais segura. E a operação do Rio de Janeiro tem uma infraestrutura própria. Isso nos dará garantia de um serviço de ponta". Indagados sobre investimentos na operação MVNO, os executivos não revelaram cifras. Segundo ele, a Porto Seguro é uma empresa aberta e não há a divulgação dos dados desse braço de telecom.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Correios querem faturar R$ 1,5 bilhão com negócio de telefonia celular

Em 14 de fevereiro de 2014 as 08h58 Empresa entrará nesse mercado com infraestrutura de outra teleoperadora. Com 7 mil agências, Correios estimam clientela de 8 milhões em 5 anos. Donos do monopólio da entrega das correspondências no Brasil, os Correios agora tentam diversificar as fontes de renda para driblar a queda no volume de cartas enviadas. Uma delas será as vendas de produtos relacionados à telefonia celular no Brasil, com início até novembro de 2014. A guinada transformará as mais de 7 mil agências em quiosques que venderão lado a lado aparelhos de celular, envelopes, cartões de recarga e selos, além de funcionar como balcão de atendimento. "A gente está falando em faturar em torno de R$ 1,5 bilhão a partir do quinto ano [do novo empreendimento]", explica Antonio Luiz Fuschino, vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios, ao G1. "A operadora vai ser mais uma fonte de faturamento para que as receitas do mundo concorrencial superem as do mundo postal", diz. Por isso, a estatal, que já atua na área financeira, com o Banco Postal, com a entrega de encomendas e no setor logístico, resolveu passar a atuar também nas telecomunicações. Para viabilizar essa operação, os Correios firmaram um acordo com a holding do Grupo Poste Italiane, o serviço de correio da Itália, com a qual formará uma joint venture. A empresa ainda não tem nome definido. A entrega de cartas, que responde por cerca de 50% do faturamento, é vista como negócio em declínio e a dependência dela é chamada de vulnerabilidade postal. Telegrama pelo celular O investimento previsto dentro de cinco anos é de R$ 150 milhões, 51% por parte da italiana e o restante, saídos dos cofres dos Correios. Será essa empresa que pedirá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorização para se tornar uma operadora virtual, chamada de MVNO. As virtuais são empresas que não dispõem de infraestrutura de rede própria, mas utilizam a de outras teleoperadoras. Primeira operadora virtual do Brasil a vender planos a consumidores, a Porto Seguro Conecta, por exemplo, faz uso das antenas da TIM. Outra operadora virutal existente é a Datora. Segundo Fuschino, os Correios já conversaram com Vivo, TIM e Claro, e só não se sentaram à mesa com a Oi por um problema de agenda. Nas reuniões, os Correios apresentaram o projeto da MVNO e tentaram identificar se havia interesse. Como a ideia é associar os vários negócios dos Correios, os futuros clientes poderão "movimentar a conta e [fazer] transações postais". Por meio de aplicativos, será mais fácil mandar telegramas ou rastrear facilmente encomendas. Fuschino explica que o envio de telegramas pelo celular funcionará como se fosse um e-mail, com campos para inserir o endereço de destino e o texto da mensagem. "Hoje, a gente tem pela internet, mas o cliente tem que colocar o [número do] cartão de crédito. Quando for pelo celular, se for pré-pago, por exemplo, vai descontar o valor do serviço do saldo dele. Se for pós-pago, e ele tiver conta no Banco Postal, poderá debitar na conta dele". Modelo de negócio O pedido para operar como rede virtual será enviado à Anatel dentro de 45 a 60 dias, quando, segundo o executivo, o acordo com a operadora que fornecer a infraestrutura já estará fechado. Como a lógica da permissão de uma operadora virtual é reduzir custos para o usuário, a Anatel leva em conta a capacidade da operadora de origem e os preços. A opção pela joint venture com o Gruppo Poste Italiane ocorreu devido a dois fatores: o primeiro é que apenas recebem autorização para funcionar como operadora virtual as empresas que apresentam as telecomunicações como objetivo social, coisa que os Correios só conseguiriam se alterassem seu estatuto via projeto de lei aprovado pelo Congresso – o que poderia demorar muito. A outra razão é que os Correios precisavam de um parceiro com experiência na área para tocar a operação. Criada em 2007, a Poste Mobile, operadora virtual da empresa de correios italiana, já atende a quase 3 milhões de clientes. A Poste Italiane é considerado modelo para os Correios. Devido à aposta na telefonia celular e ao faturamento dos negócios financeiros, a Poste tem a chamada baixa vulnerabilidade postal, situação desejada pelos Correios. "A gente procurou alguém que tivesse um modelo muito semelhante com aquele que a gente está procurando", diz Fuschino. Segundo ele, as operadoras virtuais atendem entre 4% e 10% do total de assinantes de telefonia móvel. Entre as MVNOs que existem nos países europeus, as operadoras virtuais dos correios são líderes. Tentativa de emplacar no Brasil Se na Europa as MVNOs já decolam, no Brasil, ainda voam baixo. Depois de entrar no mercado em agosto do ano passado, a Conecta, braço na telefonia da seguradora Porto Seguro, possui 101 mil clientes. A outra operadora virtual no mercado, a Datora, tem 19,6 mil. "A gente imagina que em um intervalo de cinco anos consigamos alcançar até 8 milhões de clientes", afirmou o vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios ao G1. Se a empresa tivesse esse número de clientes hoje, seria a quinta maior do país. Na estratégia para alcançar essa clientela, os Correios contam com uma grande rede de distribuição já instalada e pronta para vender chips de celular e os próprios aparelhos: mais de 7 mil agências espalhadas pelo Brasil. Os detalhes de como os planos serão construídos ainda dependem da escolha da operadora parceira e de como a negociação ocorrerá, mas Fuschino adianta que "além do baixo custo, a gente pretende oferecer serviços de valor agregado".

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Startup brasileira desenvolve serviço para identificar erro na conta telefônica

Tem erro apresentou seu modelo de negócio no Demoday da Aceleratech em busca de investidores inCompartilhar6 Gisele Tamamar, Estadão PME Epitácio Pessoa/Estadão Epitácio Pessoa/Estadão Startup oferece serviço para empresa identificar erros na fatura telefônica da empresa Quem já parou para conferir a conta de telefone da empresa para saber se os valores estão corretos? A startup Tem erro? quer oferecer esse serviço para pequenas e médias empresas por meio de uma plataforma que identifica erros na fatura, automatizando a contestação e devolução de valores indevidos. A ferramenta está em fase de teste e tem previsão de lançamento em março. Para pessoas físicas, a meta é oferecer a solução no ano que vem. A Tem erro? foi uma das dez startups que participaram nesta quinta-feira, 6, do Demoday da Aceleratech, um dia para os empreendedores apresentarem seus negócios em busca de investidores. As startups selecionadas passaram por um processo de aceleração de quatro meses na Aceleratech, que tem a ESPM como parceira. A Tem Erro? foi a terciera startup a se apresentar. De acordo com o CEO da empresa, Paulo Jobim, a ideia da empresa nasceu a partir da necessidade de um cliente da empresa de consultoria. O diretor de uma exportadora de soja pediu ajuda para controlar as faturas. Mesmo depois de reclamar de um erro, ele se repetia no mês seguinte. A ideia inicial era oferecer um serviço chamado Super Conta - unir todas as contas em uma só. Mas quando a startup passou a fazer parte da Aceleratech, a opção foi optar por um modelo escalável. O desenvolvimento da plataforma, que utiliza a inteligência interna baseada em neurossemântica, começou em outubro. A startup já fez testes em 15 empresas de Porto Alegre e inicia uma nova fase com mais cinco de São Paulo - o que resulta em um volume de 300 a 400 faturas por mês. Para utilizar a ferramenta, o usuário precisa enviar a conta em arquivo pdf para análise e cruzamento de dados. Caso seja constatado algum problema, o usuário pode apertar um botão para gerar uma carta de contestação para envio para a operadora. Durante a apresentação, Jobim apresentou um caso real: uma conta de R$ 6 mil tinha R$ 2 mil de problemas. O software faz a análise, por exemplo, se a soma dos valores bate com o total cobrado até a verificação se a tarifa paga é a mesma que a contratada. "Já vimos casos em uma conta de 100 páginas que o número de origem era o mesmo do número de destino", exemplifica o CEO. Mas caso a conta esteja correta, a ferramenta também compara os valores da conta com a média do mercado para o usuário verificar se optou pelo melhor plano de acordo com seus gastos. O serviço vai funcionar por meio de assinatura mensal e vai custar R$ 90 para até 30 linhas - da 31ª linha para frente é cobrado mais R$ 1 por linha. Também será ofertado o plano especial por R$ 180 - usuário não precisa mandar a conta todo mês já que a empresa acessa as informações autorizadas direto no site da operadora. :: Confira as outras startups que se apresentaram no Demoday :: Eventick Plataforma online que permite organizadores de eventos criar e gerenciar páginas para inscrições online e venda de ingressos. Criada há dois anos, a plataforma já fez a transação de 160 mil ingressos de 4 mil eventos que movimentaram R$ 5,2 milhões. Para eventos sem cobrança, o uso da plataforma é gratuito. Já com ingressos cobrados, a startup cobra uma taxa que varia de 8% a 10% por ingresso. Profes Marketplace de aulas particulares online, onde alunos e professores se encontram para a realização de aulas a distância e ao vivo. O site já tem 4 mil professores e 13 mil usuários cadastrados. No modelo de negócio, a empresa cobra 15% do valor das aulas presenciais e 20% do valor das aulas online (videoconferência, chat e lousa digital). Love Mondays No site, candidatos acessam avaliações de empresas postadas por funcionários de maneira anônima. Assim, os candidatos ficam sabendo como realmente é trabalhar nas empresas e escolhem o emprego que vai fazê-las amar as segundas-feiras. VaiVolta É um marketplace especializado em locação de materiais e equipamentos para construção civil. Em um mês de vendas, startup tem 40 fornecedores cadastrados e 45 pedidos por semana de orçamento com tíquete médio de R$ 530. Modelo de negócio é baseado na cobrança de taxas da locação. Kaplen Plataforma ajuda estabelecimentos comerciais e e-commerces a controlar as suas vendas e recebimentos de cartão de crédito e débito. Nos últimos nove meses, a Kaplen cresceu 9% ao mês, 300 clientes ativos. Em dois anos de empresa, nenhum cliente cancelou o serviço. A empresa cobra R$ 250 fixo mais centavos por transações. adlayer Empresa fornece tecnologia para gestão de mídia online em tempo real. Soluções de entrega e monitoramento de publicidade para anunciantes e veículos de comunicação. Timobox Ferramenta de vendas com catálogo digital customizável, CRM, BI, gestão da área comercial e integração com ERP. Plano é começar com o setor calçadista. MobGeek Startup promete ensinar qualquer pessoa a programar por meio de cursos online baseados em projetos e mentoria online. Modelo de negócio é baseado na cobrança de assinatura mensal para ter acesso aos cursos para desenvolvimento de sites e aplicativos. Motonow Soluções de logística para entregas expressas. SERVIÇO Estão abertas as inscrições para a terceira turma da Aceleratech até o dia 11 de fevereiro. Inscrições no site www.aceleratech.com.br

Operadora virtual dos Correios sai do papel com parceria italiana

:: Ana Paula Lobo* :: Convergência Digital :: 07/02/2014 Os Correios do Brasil e da Itália (Grupo Poste Italiane) assinaram acordo para lançamento de operador de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO) no Brasil. A assinatura do acordo pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e pelo CEO do Grupo Poste Italiane, Massimo Sarmi, ocorreu nesta semana durante uma reunião bilateral em Brasília, na presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e do vice-ministro das Relações Exteriores da Itália, Mario Giro. Será estabelecida uma joint venture entre os Correios e a Poste Italiane para implementar uma operação MVNO com base na experiência da italiana Poste Mobile que, lançada em 2007, é hoje a líder no mercado de MVNO italiano com três milhões de clientes. A experiência no negócio de operador MVNO já implementada com sucesso na Itália pela Poste Mobile, juntamente com a confiabilidade e a capacidade da rede de atendimento dos Correios, serão a base para o lançamento de uma operação conjunta no mercado brasileiro. Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a população terá mais uma opção de serviço de telefonia móvel, ressaltando a confiança e a tradição que a marca Correios tem em todo o Brasil. "Estamos muito felizes com esse acordo. Há dois anos já vínhamos tratando desse assunto e agora vemos que, em breve, já teremos resultados concretos", avalia Bernardo. O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirma que a medida vai beneficiar os clientes dos Correios, por meio da extensa rede de agências da empresa. "Teremos uma gama de serviços de comunicações móveis completa e acessível, junto com soluções de valor adicionado simples e fáceis de usar", defende Pinheiro. A escolha do parceiro de telecomunicações (operadora) que vai oferecer sua rede para a oferta de serviços ocorrerá em abril. Após a assinatura do acordo, os dois operadores postais aliados vão começar a primeira rodada de reuniões informativas com as operadoras de telecomunicação móvel no Brasil. O mercado de MVNO demorou a decolar, mas titãs estão começando suas operações no país. Entre elas, a Vodafone, com a Datora Telecom, mas interessada no mercado M2M, e a Virgin Mobile, que fechou um acordo com a Vivo. De acordo com a Anatel, o mercado de MVNO, em 2013, deteve 0,05% do mercado, com a PortoSeguro com pouco mais de 100 mil assinantes e a Datora vindo atrás com quase 20 mil assinantes. *Com informações do Minicom

Correios do Brasil e da Itália formam parceria para MVNO

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014, 18h47 publicidade Os Correios do Brasil e da Itália (Grupo Poste Italiane) assinaram acordo para lançamento de operador de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO) no Brasil. Será estabelecida uma joint-venture entre os Correios e a Poste Italiane para implementar uma operação MVNO com base na experiência da italiana Poste Mobile que, lançada em 2007, é hoje a líder no mercado de MVNO italiano com três milhões de clientes. Trata-se de um dos maiores cases mundiais de sucesso de uma operadora virtual. A experiência no negócio de operador MVNO já implementada na Itália pela Poste Mobile, juntamente com a confiabilidade e a capacidade da rede de atendimento dos Correios, serão a base para o lançamento de uma operação conjunta no mercado brasileiro. Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a população terá mais uma opção de serviço de telefonia móvel, ressaltando a confiança e a tradição que a marca Correios tem em todo o Brasil. "Estamos muito felizes com esse acordo. Há dois anos já vínhamos tratando desse assunto e agora vemos que, em breve, já teremos resultados concretos", avalia Bernardo. O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirma que a medida vai beneficiar seus clientes, por meio da extensa rede de agências da empresa. "Teremos uma gama de serviços de comunicações móveis completa e acessível, junto com soluções de valor adicionado simples e fáceis de usar", defende Pinheiro. A escolha da operadora que vai fornecer a rede para a oferta de serviços ocorrerá em abril.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Italy’s first ‘ethnic’ MVNO prepares for launch

Ringo Mobile has secured an MVNA agreement; will launch services in the next few months. Italy is due to get a new virtual mobile operator that will focus on what it calls the “ethnic” market. Ringo Mobile is advertising its upcoming launch on its website, although there is some confusion as to when it will actually bring services to market. At the time of going to press the company’s countdown to launch read 109 days, but earlier on Wednesday the counter was on 24 days. Furthermore, a number of U.K. news outlets reported that Ringo will start offering services by the end of this month, although none cited their sources. According to Italian news site Mondo 3, mobile virtual network aggregator Nòverca has inked a deal that will enable the local unit of Switzerland-based International Communication Services Holding (ICS) to become an MVNO under the Ringo Mobile brand. Nòverca will supply the mobile network access and related technical functions, while ICS will set its own commercial agenda, including pricing and bundles. Unlike the aforementioned U.K. sources, Mondo 3 said that Ringo Mobile will launch “in the coming months”. Its offering will be aimed at Italy’s multi-ethnic population, which presumably means pricing plans that enable users to call family and friends in certain international markets at competitive rates. Source: total telecom

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