sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Zerbone: "MVNO não está naufragando, mas está começando"

terça-feira, 11 de novembro de 2014, 18h46




Após mais de três anos das primeiras autorizações para operadoras móveis virtuais (MVNO), ainda há poucas empresas apostando no modelo e, para o conselheiro Rodrigo Zerbone, isso mostra um estado de atenção. "MVNO não está naufragando, mas está começando", disse ele durante Seminário TelComp 2014 nesta terça, 11, em São Paulo. Ele admite que há problemas tributários que afastam o segmento corporativo de explorar as licenças. "A Anatel já iniciou internamente um estudo sobre a avaliação de quais são os pontos de gargalo que poderiam ser endereçados, e é importante observar o início de desenvolvimento do mercado com operações que já existem no Brasil, e aquelas que existem fora do Brasil, e tentar entender como isso acontece", afirma.

Zerbone explica que essa avaliação, que poderá alterar o modelo de licenças, está em patamar inicial e que ainda não tem como falar quais medidas a agência tomará para a eventual reformulação de mercado. "Difícil falar em previsão, inclusive podemos colocar (o resultado) para depois. Tá no início, em breve teremos uma avaliação preliminar".

Mesmo com os percalços, o conselheiro da agência defende o modelo: "Quando a gente olha para frente e pensa no mercado móvel, certamente o mercado de MVNO é importante e isso de alguma forma tem que ser reavaliado pela agência sim, e a gente de fato está fazendo reflexão". A área de competição da Anatel está avaliando a viabilidade do negócio nas operações que já foram lançadas. "As operações ainda são recentes, a regulação que não", diz.

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