Estatal contratará infra-estrutura das atuais operadoras e venderá chip com sua marca
Brasília - Os Correios — estatal responsável pelos serviços públicos postais e de remessas —, vai passar a oferecer serviços de telefonia móvel de baixo custo. A empresa atuará como operadora virtual, ou seja, usará a infra-estrutura e a frequência de operadoras tradicionais para comercializar planos de celular, mas sob a marca “Correios”.
DIVERSIFICAÇÃO
Aentrada dos Correios neste setor é mais uma iniciativa decorrente da Lei 12.490/11, que permitiu a diversificação das atividades da estatal e a modernização de seus serviços, em meio ao declínio do negócio de entrega de correspondências e redução de faturamento.
O balanço da empresa no ano passado, que ainda não foi fechado, estava no vermelho até novembro. As despesas ficaram em R$ 18,747 bilhões, enquanto que a receita somou R$ 17,032 bilhões.
O edital para contratação de serviços de telefonia móvel como operadora virtual, chamada de MVNO (Mobile Virtual Network Operator) foi publicado ontem pela segunda vez, pois o primeiro foi cancelado. A empresa receberá propostas das operadoras interessadas em participar do projeto até o dia 17 de março. Para concorrer, a operadora deve estar presente em pelo menos 50% dos municípios brasileiros.
Segundo o presidente da comissão de licitação, Ara Minassian, os Correios retomam o processo seletivo com um novo edital, aperfeiçoado com sugestões recebidas pelas operadoras.De acordo com o edital, após a abertura das propostas, todas as empresas poderão fazer novos lances.
Os Correios avaliarão as propostas considerando o somatório do maior valor de remuneração dos chips pré-pagos e do maior percentual de comissão pela venda de recargas realizadas. O valor mínimo previsto para a operação pretendida é de R$ 282 milhões, para um período de cinco anos. O funcionamento do sistema de “operadoras virtuais” é regulamentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).DIVERSIFICAÇÃO
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O balanço da empresa no ano passado, que ainda não foi fechado, estava no vermelho até novembro. As despesas ficaram em R$ 18,747 bilhões, enquanto que a receita somou R$ 17,032 bilhões.
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