sábado, 29 de setembro de 2012

Virgin deve começar a operar no Brasil em 2013

A Virgin Mobile deve começar a oferecer serviços para telefonia móvel no Brasil até o fim de 2013, explicou o vice-presidente do braço latino-americano da empresa, Jeffrey Buckwalter.

De acordo com a Exame, a Virgin pretende entrar no mercado de operadoras virtuais (MVNOs) e o início do trabalho no Brasil depende de negociações com operadoras e de uma licença da Anatel.

Buckwalter criticou os preços altos cobrados pelas operadoras nacionais, a regulação nacional e a alta carga tributária, e disse que, apesar de tudo, espera concluir as negociações até o fim do ano para começar a operar em 2013.

A Virgin Mobile vai atuar no Brasil como uma operadora virtual - ou seja, ela não terá uma rede própria e vai usar estrutura de outras operadoras. A negociação com as outras teles é um dos obstáculos encontrados pela companhia no momento. Assim que fechar algum acordo, a nova operadora dependerá da licença da Anatel para iniciar a oferecer os serviços.

Segundo o executivo, a Virgin Mobile vai atuar no Brasil com foco no público jovem de classes B e C, com oferta de planos pré-pagos e pacotes de controle de gastos.

Fonte: Olhar digital

Simplificação de planos é principal alteração proposta ao regulamento do SMP


O objetivo é de que as ofertas sejam entendidas pelos usuários e que haja possibilidade de comparação de preços

A simplificação dos planos da telefonia móvel, de forma que possam ser comparados e entendidos pelos consumidores é a principal mudança proposta pela área técnica da Anatel para revisão do regulamento do SMP. A agência adotou um entendimento recente da Ofcom (agência inglesa de comunicações), de que a complexidade de ofertas acaba se tornando uma prática anticompetitiva.

As linhas gerais da proposta foram apresentadas nesta sexta-feira (28) aos integrantes do Conselho de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações (Cdust) da Anatel. Pelo texto, ao invés de mais de 3.500 planos “guarda-chuvas” homologados que existem atualmente, a escolha dos usuários pelo serviço que mais se adéqua a seu perfil será feita com base um uma lista com 26 itens obrigatórios e precificados e em outra lista opcional, com as ofertas diferenciadas apresentadas pelas operadoras.

“A vantagem é de que a lista obrigatória terá que ser adotada por todas as operadoras e será passível de comparação, tanto na página da agência como em sites de comparação de preços”, disse o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, que fez a apresentação. Em contrapartida, a agência irá reduzir o tempo de homologação dos planos – no caso os itens da lista opcional – em um prazo mais curto, de 10 para 2 dias, garantindo a agilidade e flexibilidade das operadoras.

Além dessa alteração, a proposta traz mudanças também na fórmula de cadastro dos usuários; nos incentivos ao roaming, dando oportunidade ao usuário de desistir do serviço; no tempo de tarifação, que será feita por segundo; e no sistema de localização do usuário, principalmente para serviços de emergência.

Estão propostas alterações também no item sobre atendimento, com a inclusão de todo o decreto do SAC, e no capítulo de acessibilidade, com a previsão de emissão de faturas em braile ou sonora. E ainda no quesito que trata da interrupção do serviço, apontando novas formas de ressarcimento.

A proposta está na procuradoria especializada da Anatel desde o dia 21 de julho. Depois dessa análise, a matéria será enviada para o conselho diretor, que procederá ao sorteio do relator. A proposta ainda terá que passar por consulta pública que, na expectativa de Ramos, acontecerá ainda este ano.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Varejo usa plataformas móveis como estratégia de aproximação com clientes

TI Inside
quarta-feira, 26 de setembro de 2012, 19h38

Com o aumento no número de smartphones no Brasil, o setor varejista investe na mobilidade como forma de aprofundar seu relacionamento com os consumidores. Esse novo nicho foi debatido em painel do Forum Mobile+, nesta quarta-feira, 26. A rede Pão de Açúcar é um bom exemplo dessa tendência no mercado brasileiro. A executiva do grupo, Natália Jordão, apresentou alguns cases de uso de aplicativos pela marca, que resultaram no incremento do número de clientes e no aumento das vendas. Nuno Gonçalves, diretor executivo da Scanbuy, aponta o QR Code como uma tendência cada vez mais conhecida pelo público brasileiro.
Não só as grandes empresas do varejo enxergam vantagem na estratégia móvel. Marcos Schulz, sócio-diretor da GoPay, explicou como as pequenas e médias empresas também podem aproveitar a mobilidade para conquistar clientes. A GoPay, que espera ter até 2013 15 mil clientes cadastrados, disponibiliza serviço que transforma um smartphone do lojista em uma máquina de POS e que tem sido cada vez mais demandado por pequenos negócios. Felipe Fioravante, da iFood também acredita no êxito da mobilidade e revela que 15% das vendas da empresa são oriundas do aplicativo para dispositivos móveis, que permite a encomenda de refeições em casa a diversos restaurantes de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Falta padronização no modelo de negócios para pagamentos via NFC

Teletime
quarta-feira, 26 de setembro de 2012, 19h52


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A tecnologia existe e funciona bem, os handsets começam a aparecer, mas por enquanto foram lançados no mundo poucos serviços de pagamento via NFC (Near Field Communications), tecnologia de comunicação por aproximação. Uma das razões talvez esteja relacionada à dificuldade de se estabelecer um modelo de negócios padronizado e que agrade a todas às partes envolvidas: bancos, operadoras móveis, redes de adquirência e, claro, o consumidor. O tema dividiu especialistas reunidos em painel durante o Forum Mobile+, nesta quarta-feira, 26, em São Paulo.
Basicamente, existem duas possíveis soluções para um serviço de pagamento móvel e que envolvem atores diferentes. Uma é baseada em nuvem, como a escolhida pela PagSeguro em um teste-piloto lançado em abril com 100 funcionários do UOL em São Paulo: todas as informações sobre os clientes e seus cartões de crédito ficam armazenadas no servidor da empresa. O consumidor precisa apenas encostar seu celular com NFC em outro do lojista com a mesma tecnologia e digitar uma senha do serviço. "Na verdade, as informações sequer trafegam pelo celular. O cliente pode usar até em uma rede Wi-Fi desconhecida", disse Igor Taquehara, gerente de produtos da PagSeguro. A empresa que criou a carteira eletrônica (no caso a PagSeguro) faz toda a gestão de risco e assume a responsabilidade financeira em caso de fraude. Taquehara ressalta que, ao contrário do que parece, neste modelo as redes de adquirência não são excluídas do processo. "A captura é processada junto com os adquirentes, tal como fazemos nas vendas pela web", explica. Apenas foi trocada a interface: em vez da web, o celular.
Outra solução, que parece ser a preferida de bancos e operadoras móveis, consiste na inclusão de um elemento seguro, certificado pelas partes, no SIMcard do usuário. Essa solução envolve a contratação de uma nova figura, conhecida como TSM (Trusted Service Manager), que garante a segurança na comunicação entre os sistemas bancário e de telecom. Uma das vantagens dessa solução é a possibilidade de efetivar transações mesmo quando não há sinal na rede celular, pois os dados do cliente estão armazenados, de maneira criptografada, no SIMcard. O lado negativo é que a quantidade de participantes da cadeia torna a operação bem mais complexa.
Ainda restam muitas dúvidas sobre qual modelo prevalecerá. "A questão do TSM não está bem resolvida, por isso optamos por outro caminho", disse Taquehara, da PagSeguro. "Não consigo entender porque são necessários vários TSMs", disse José Domingos Favoretto, gerente de arquitetura e soluções do CPqD, referindo-se ao fato de cada banco e cada operadora buscar um TSM diferente. Ele enxerga um interesse econômico das teles por esse modelo, pois poderia lhes render uma receita maior do que a oferecida atualmente pelo simples tráfego das máquinas de POS. O problema é que as redes de adquirência não querem abrir mão da sua parte.
Gustavo Ullman, diretor de tecnologia da G&D, defendeu o modelo com TSM. "A operadora precisa, sim, de um TSM porque é ela quem acessa o elemento seguro. O SIMcard é dela. O banco ou o varejista podem ou não ter um TSM, que, neste caso, atuaria como um provedor de serviço", explicou.

Femtocell não pagará Fistel. Mas só operadoras poderão instalar o equipamento.



frequencia 03O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou hoje, em São Paulo, que já está pronta a proposta da área técnica da Anatel para as femtocells (pequenas estações de transmissão de sinais de dados e voz), regulamento este que está em análise na procuradoria da agência. "Esse é um regulamento que está em nossa lista de prioridades e deverá ser aprovado até o final do ano", afirmou o executivo. Segundo ele, a agência encontrou o caminho para deixar de identificar este produto como um terminal de celular, o que obrigaria as operadoras a recolherem as taxas do Fistel (Fundo de Fiscalização de Telecomunicações). Hoje as operadoras de celular pagam R$ 26,00 para cada aparelho habilitado e outros R$ 13,00 todos os anos para cada celular em serviço para o Fistel.

Segundo Rezende, a proposta da área técnica é de isenção completa da taxa o Fistel para esses equipamentos. Mas ele ressaltou que a intenção da agência é ampliar esta isenção para as demais pequenas células (como picocell e microcell). Embora ressalte que a decisão do colegiado da agência é soberana, ele defende que essas erbs só possam ser adquiridas e instaladas pelas operadoras de telecomunicações, e não pelos usuários.
Em alguns países, a compra dessas pequenas células de transmissão (que funciona quase como um roteador ou uma antena de wi-fi) é feita diretamente pelo usuário, em lojas de varejo. Rezende teme que, se deixar a comercialização livre, possam surgir no mercado equipamentos não certificados pela Anatel que venham a interferir nos serviços de telecomunicações, prejudicando a qualidade do celular.

M2M

Enquanto isso, a desoneração de 2/3 do Fistel sobre os chips usados na prestação do serviço M2M (máquina a máquina), incluída na lei 12.715/12, ainda precisa ser regulamentada pelo Ministério das Comunicações. Ainda estão sendo estudados de que maneira os benefícios fiscais para os serviços M2M não sejam transferidos para outros serviços.

Correios pretendem ter operadora móvel virtual até o fim de 2013

Teletime
quarta-feira, 26 de setembro de 2012, 13h02


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O vice-presidente de tecnologia dos Correios, Antonio Luiz Fuschino, declarou nessa quarta, 26, no Forum Mobile+, que a instituição deve ter sua própria operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) até o fim de 2013. Segundo o executivo, os Correios estão em etapa de negociações sigilosas com os correios italianos a respeito do assunto e já contrataram uma empresa consultora para auxiliar no processo. A ideia é que, por meio da operadora virtual, os clientes dos Correios tenham acesso a aplicativos em que poderão realizar transações postais e financeiras

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Anatel está dividida sobre redução da VU-M


Área técnica desiste de formular proposta para este ano e conselho se divide


Telesintese
A Anatel deverá adotar diferentes medidas para acabar com o criticado “clube exclusivo” das operadoras de celular. Este clube é formado pelas quatro maiores empresas que têm mais de 90% do tráfego de seus clientes em suas próprias redes. Mas a agência ainda não sabe como mexer com os preços das taxas de interconexão da rede móvel – VU-M, conforme pretendia inicialmente e cuja redução tarifária chegou a ser defendida pelo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Conforme fontes da agência, a ideia de promover um novo corte nos valores da VU-M chegou a ser discutida internamente, mas nem mesmo a área técnica da agência conseguiu encontrar uma fórmula que justificasse uma mudança imediata, sem mexer na tarifa de público da ligação fixo/móvel. Afinal, depois de muitos anos sem tocar neste vespeiro, a agência promoveu o primeiro corte na VC, que impactou a VU-M, em fevereiro deste ano, e estão previstos mais dois cortes em 2013 e 2014, com novas quedas na VU-M de 13% em 2013 e de 7% em 2014.

O relator do Plano Geral de Metas de Competição, conselheiro Marcelo Bechara, prefere dizer que todos os temas ainda estão em aberto, mas, em princípio, não acha que o PGMC seja o melhor instrumento jurídico para tratar de uma redução de preços como a da VU-M.

Para Bechara, o surgimento dos “clubes exclusivos” pode representar um problema para a competição no médio e longo prazo. No caso do celular brasileiro de cada 10 minutos de conversação, oito são travados somente entre clientes das mesmas operadoras. Ele entende que as ligações on net podem estimular a adoção de práticas oligopolistas dos quatro grandes grupos, mas, para o conselheiro, outros remédios podem ser adotados para corrigir esta distorção.

A proposta apresentada pela área técnica da agência limita-se a tratar das diferentes formas de remuneração entre as redes móveis. E acaba colocando as suas fichas no bill and keep pleno (hoje o sistema é de full billing). A agência acredita que, se reverter a forma de remuneração das redes, poderá estimular a competição nas ligações entre operadoras diferentes, já que nenhuma delas precisará mais pagar à outra pela terminação da ligação, ficando com as suas próprias receitas de VU-M. Mas aí, a outro complicador, que é a redução da arrecadação tributária.

A expectativa do presidente da Anatel, João Rezende, é de que o PGMC seja votado pelo conselho em meados de outubro. ( Da redação, com Tele.Síntese Análise nº 357).

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Rezende diz que PGMC pode incluir “remédio” contra ligações on net


Tele.sintese


Mas para o presidente da Anatel, a crise de qualidade dos serviços móveis se deve à explosão do tráfego de dados.

O presidente da Anatel, João Rezende, disse que a agência está avaliando o impacto dos planos ilimitados on net e com bilhetagem reduzida nas redes móveis para ver se serão necessárias medidas de correções de distorções. Ele afirmou que caso haja necessidade de “remédio” este poderá ser incluído no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), em fase final de aprovação. Mas ressaltou que os problemas de qualidade no serviço móvel são provenientes da explosão de tráfego de dados e não de voz. “A crise é da internet móvel”, salientou.

Rezende, que participou nesta quarta-feira (5) de audiência pública sobre a qualidade do serviço de telefonia móvel no País, promovida pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, acredita que a medida adotada pela Anatel, que proibiu a venda de chips pelas operadoras TIM, Claro e Oi durante 11 dias, resultará em mais qualidade para o serviço. Porém, defende a adoção de um mecanismo que garanta um percentual de investimentos da operadora em capacidade de rede para cada aquisição de clientes.

Para o presidente da Anatel, que ouviu duras críticas dos deputados às operadoras e à atuação da agência, é preferível um mercado menor com serviço de melhor qualidade do que ampliado, mas com atendimento insatisfatório. “É preciso fazer as correções agora para entrar com o pé direito na telefonia 4G”, disse, referindo-se à rede de alta capacidade de dados, que será implantada no país a partir de 2013.

Tarifas

Sobre as críticas dos deputados em relação aos altos valores cobrados pelo serviço móvel, Rezende disse que a atuação da Anatel é limitada, já que o serviço é privado, mas que tem promovido a redução dos valores de interconexão entre fixo e móvel (VU-M). “Já conseguimos reduzir essa tarifa de R$ 0,45 para R$ 0,31 e vamos continuar, pois permanece acima dos valores cobrados em outros países”, disse.

Em relação à fiscalização das prestadoras, Rezende disse que a Anatel aprovou recentemente um regulamento que prevê a fiscalização online das operadoras, que está em fase de implantação, e que trará um avanço muito grande à atuação da agência. “As empresas têm lá suas resistências a essa medida, mas achamos que é uma modernização importante”, disse.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Proteste e Idec manifestam apoio à CPI da Telefonia

Teletime, 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012, 16h13


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O Proteste e o Idec manifestaram formalmente seu apoio à criação de uma CPI na Câmara dos Deputados para investigar os valores cobrados na tarifa de interconexão sobre a rede móvel das operadoras de telecomunicações e eventuais problemas na qualidade do serviço.
Nesta segunda-feira, 3, as associações que participam da campanha "Banda Larga é um Direito Seu!" encaminharam documento ao presidente da Câmara manifestando sua posição quanto à proposta de CPI, apresentada no início de agosto.
Para as entidades, essa tarifa — cobrada a título de remuneração de redes — vem sendo utilizada para eliminação da competição no setor de telecomunicações. "Há práticas abusivas adotadas pelos grupos econômicos com poder de mercado significativo, que cobram dos concorrentes em média R$ 0,40 pelo minuto e R$ 0,03 de seus consumidores. Isso fere não só o direito dos consumidores ao acesso a serviços públicos e à interconexão, mas também a legislação de proteção à concorrência”, diz o Proteste.
Já o Idec alega que “a CPI deve discutir que o que aparece como preços altos nas ligações de celular entre operadoras diferentes é resultado direto de uma gestão das redes de telecomunicações que privilegia as grandes empresas e que não encontra barreiras reais na atuação da Agência Nacional de Telecomunicações”.
Interesse próprio
O deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB/RS), um dos autores do pedido de CPI, é dono da Hoje Telecom, operadora de telefonia fixa competitiva do Amazonas, que está envolvida numa disputa com as demais operadoras por uma suposta dívida de R$ 60 milhões. O dinheiro é fruto de recolhimento da tarifa de interconexão VU-M que não foi repassada às empresas, como prevê a Lei. A Anatel deu a ele 120 dias para acertar seus débitos antes do desligamento da interconexão.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Demanda por telefonia móvel pode ampliar MVNO na América Latina

IPNEWS,
Sex, 31 de Agosto de 2012 16:29
AL detêm 0,5% do mercado, diz pesquisa.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Pyramide, o MVNO ainda não encontrou mercado na América Latina, mas tem chances de crescer na região. Dados do estudo revelam que no setor de telecom o MVNO representa 11% do mercado global, mas apenas 0,5% está concentrado na região.
Ainda de acordo com o estudo, o MVNO permite a entrada de novos players de mercado na área de telefonia móvel, e a pesquisa destaca Chile, Brasil e Argentina como mercados em ascensão e destaca o M2M como a oportunidade para as empresas desses países.
“A demanda por serviços de dados na América Latina e o potencial de crescimento esperado nesse setor, cria oportunidades para novos modelos de negócios em MVNO e uma das áreas é o M2M, devido o número de provedores de aplicações que proporcionam mobilidade”, relata a pesquisa da Pyramid

Correios definem até novembro se atuarão como MVNO




Empresa aguarda avaliação de consultora contratada para decidir se e como entrará nesse mercado

A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) decide até novembro se vai atuar como operadora virtual da telefonia móvel (MVNO), conforme planos iniciais. A decisão será tomada após conclusão da empresa de consultoria MVNC, contratada por meio de pregão eletrônico em julho para avaliar a conveniência de a estatal entrar nesse mercado, o modelo de negócios e o formato, se credenciada ou autorizada.

“O objetivo é que o negócio agregue valor aos serviços já prestados pela empresa”, disse Ara Minassian, responsável pelo projeto. Ele acredita que a tendência é de que os Correios atuem nesse mercado já no próximo ano. Ele citou como serviços que podem ser agregados com a MVNO o vale postal digital e o SMS para comunicar o cliente sobre o andamento de entrega de encomendas.

Minassian disse que a forma de contratação de rede da operadora móvel que será usada para o serviço também não está decidida. Ele não sabe se será por licitação ou se fará contratos com todas as operadoras, como já sugeriu o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, aproveitando as melhores ofertas por estados. “Em primeiro lugar, temos que seguir o que recomenda o TCU [Tribunal de Contas da União]”, disse.

Segundo Minassian, a opção pela licitação pode trazer inconvenientes, como ficar amarrado a um preço, que pode inviabilizar o serviço. “No caso da decisão por atuar como operadora virtual credenciada fica mais fácil”, reconhece. "É preciso ter certeza de que o negócio é viável", completou

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