quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Telefonica assinou acordos no início do ano com a Virgin Mobile e a varejista de supermercados Coppel para atuarem como operadoras virtuais

Telefônica quer trabalhar com operadores virtuais no México

Angel Navarrete/Bloomberg

Sede da Telefônica
Sede da Telefônica: segundo a companhia, de cinco a dez operadores virtuais devem trabalhar nas ruas do México até o final de 2014

Cidade do México - A gigante de telefonia espanhola Telefônica espera operar com cinco a dez operadores móveis virtuais (MVNO) no México no próximo ano, disse um alto executivo da companhia na terça-feira.

A empresa, que opera no México sob a marca Movistar, assinou acordos no início do ano com a Virgin Mobile e a varejista de supermercados Coppel para atuarem como operadoras virtuais.

Juan Abellan, presidente-executivo na Telefônica no México, disse a jornalistas que espera que o serviço da Virgin esteja disponível no segundo trimestre do próximo ano.
"Queremos encerrar o próximo ano trabalhando com cinco a dez operadores virtuais nas ruas", disse Abellan.

O México, segunda maior economia da América Latina, aprovou neste ano uma reforma com o objetivo de introduzir mais competição em seu mercado de telefonia e televisão.

O serviço de telefonia móvel no país é dominado pela América Móvil, do bilionário Carlos Slim, que tem cerca de 70 por cento das linhas móveis. A Telefônica é a segunda maior fornecedora do serviço, com cerca de 20 por cento do mercado.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Operadoras celulares abrem canal USSD para bancos no Brasil

              

Fernando Paiva

Um novo canal para transações bancárias no celular está nascendo no Brasil. Através de uma ligação para um número que começa por um asterisco, o correntista acessa um menu do seu banco em uma interface de texto, na forma de um menu que abre em sua tela. Trata-se do protocolo USSD (Unstructured Supplementary Service Data), presente em todas as redes GSM e compatível com qualquer telefone móvel, mesmo aqueles mais simples. Até então, esse canal era utilizado principalmente para serviços internos das próprias operadoras celulares, como a recarga de créditos. Agora, o USSD é aberto a terceiros, a começar pelos bancos, criando uma nova fonte de receita para as operadoras. Claro e Vivo já elaboraram APIs para o desenvolvimento de soluções que acessem suas redes USSD. Na Vivo, o acesso à plataforma USSD já é um produto disponível no mercado. Na Claro, a solução está em testes. Entre os bancos, o Citibank foi o primeiro a botar no ar o novo canal. Bradesco e Santander estão negociando, assim como o Carrefour (neste caso, para os portadores do seu cartão de crédito).
Para o consumidor, o acesso ao seu banco via USSD será gratuito. A cada sessão aberta será possível realizar operações como consulta de saldo, extrato e geração de pincode. A interface é atraente especialmente para quem tem um feature phone. Correntistas com smartphones vão continuar preferindo os aplicativos móveis, prevê uma fonte que acompanha o desenvolvimento desse novo mercado.
Para os bancos, vale a pena fomentar esse canal porque ele é mais barato que o atendimento via URA ou call center. As teles cobrarão dos bancos por sessão, cujo preço deve equivaler a aproximadamente quatro SMS corporativos. A venda será feita no atacado, com grandes volumes de sessões para cada banco usar ao longo de um determinado período de tempo.
Tal como no SMS, haverá a figura do broker homologado. Este fará o meio de campo entre os bancos e as teles, seja desenvolvendo a aplicação bancária com a API da operadora, seja comprando e revendendo sessões de USSD. A tendência é que cada operadora escolha alguns players para atuarem como brokers homologados.
A expectativa é de as operadoras brasileiras se coordenem para criarem números nacionais de USSD, que possam ser usados por terceiros, tal como acontece hoje com os chamados "large accounts" (LAs) de SMS. No caso dos bancos, o natural é que cada um utilize o mesmo número que o identifica no sistema financeiro nacional. Foi o que fez o Citibank: seu canal de USSD é acessado via *745.
Análise
A novidade chega em um momento bastante propício do mercado brasileiro, em que há uma efervescência de novidades mesclando mobilidade e serviços financeiros, tais como: alianças entre teles e bancos para lançar serviços de m-payment com cartões de débito pré-pagos; publicação da regulamentação de pagamentos móveis pelo Banco Central; adaptação das redes de adquirência para aceitação de pagamento por NFC; distribuição de cartões bancários com chip NFC; surgimento de soluções de mPOS, que transformam o smartphone em uma máquina de POS etc. Aliás, vale lembrar que algumas das soluções de cartão de débito pré-pago no celular lançadas no Brasil usam justamente o canal USSD para as transações. É o caso do Zuum (parceira entre Vivo e Mastercard) e do "Meu Dinheiro Claro" (parceria entre Claro e Bradesco).

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Com Datora, Vodafone Brasil quer oferecer voz e dados em 2014


quinta-feira, 21 de novembro de 2013, 18h05



Conforme antecipado por este noticiário no final de setembro, a operadora móvel virtual (MVNO) Datora Mobile passa a se chamar Vodafone Brasil. A mudança foi oficializada a partir desta quinta-feira, 21, e determina o início das negociações com multinacionais que atuam no mercado brasileiro, mas têm parcerias com a Vodafone no mercado internacional. Mas não se trata apenas de marca: a ideia é oferecer, além da comunicação máquina-a-máquina (M2M), serviços de voz e dados móveis para o mercado corporativo.

"A ideia é que a empresa cubra não apenas M2M, mas também voz e dados básicos, além de outros tipos de soluções de conectividade e acordos de nível de serviço (SLA)", declara o diretor da área de parcerias da companhia britânica Ravinder Takkar, que está no Brasil para o anúncio oficial da operação e para se reunir com potenciais clientes. De acordo com o conselheiro de administração da Datora Telecom, Wilson Otero, a expectativa da empresa é de lançar esses serviços de telefonia móvel até o segundo trimestre de 2014. "Já desenvolvemos (a solução) de mãos dadas com o time da Vodafone", revela.

A MVNO tem contrato com a TIM, atuando na mesma área de cobertura da operadora no País. Os planos de voz e dados oferecidos, pelo menos em um primeiro momento, serão somente com a tecnologia 3G, segundo Otero. A tele também fornece a infraestrutura que é utilizada para oferecer a comunicação M2M.

Prospecção

Ravinder Takkar preferiu não se comprometer ao falar sobre planos de médio e longo prazo da Vodafone no mercado nacional, limitando-se a comentar a parceria com a Datora Mobile. "O Brasil era um dos países onde não tínhamos essa capacidade para dar suporte transparente", diz, ressaltando vantagens de poder contar com plataformas e suporte oferecidos pela matriz. "A ideia por trás disso é poder servir consumidores multinacionais pelo mundo que têm presença no Brasil, assim como multinacionais que estão no Brasil e têm interesse."

A Vodafone conta com 1.500 clientes globais, vários deles com atuação brasileira. "Para nós, é uma maneira de estarmos prontos para novos desafios, não apenas para suportar a base global, mas também oferecer em breve aos brasileiros multinacionais os serviços da Vodafone em outros países", diz Wilson Otero. Mas ele diz que não há urgência nas negociações de novos contratos: "Não estamos na pressa de mover todos os usuários para nossa base imediatamente, vamos fazer o passo a passo, é importante fazer as coisas certas da maneira certa". Segundo os executivos, as negociações não foram particularmente complicadas no País, apesar de ter havido intervalo de três meses entre o anúncio e a efetivação da marca em substituição à antiga Datora Mobile.

M2M

Tampouco as barreiras burocráticas do mercado nacional foram empecilhos para a chegada da Vodafone, garantem os executivos. Mas se trata de um problema real – o Fistel cobrado para as comunicações M2M ainda é uma das reclamações das operadoras e justificativa para o avanço tímido do mercado brasileiro. De setembro a outubro, o País cresceu 1,7% (ou cerca de 140 mil novas linhas) no mercado máquina-a-máquina. Das adições, 93% foram somente da Vivo, a segunda colocada (com 26,9%). A líder de participação é a Claro, com 43,9% de share. No total, são 8,173 milhões de acessos M2M.

"Impostos são para todos", ameniza Otero. "Tem que trabalhar com as agências e o ministro (das Comunicações, Paulo Bernardo), eu dedico 30% do meu tempo para lidar com isso. Acreditamos que em um futuro breve, vamos achar uma solução melhor", declara

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Anatel aprova ingresso do BNDES no capital da Datora



:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 21/11/2013
A Anatel deu a anuência prévia à Datora para o ingresso do BNDES, via BNDESPar,  no capital da empresa. Primeira operadora ‘virtual’ do país, a empresa tem parcerias com a TIM e a Porto Seguro e um acordo para o uso da marca Vodafone em operações M2M. 
Com destaque ao caráter temporário da participação, o Conselho Diretor da agência, que se reuniu nesta quinta-feira, 21/11, inseriu considerações sobre as restrições para que o BNDES participe de reuniões da administração da Datora, tendo em vista que o banco também integra o controle acionário de outras empresas do setor.
Essa “participação transitória”, deve durar cerca de três anos e, segundo os interessados, garante “aporte de recursos para ampliação e consolidação dos serviços ofertados, bem como cria “condições favoráveis para lançamento de uma oferta pública inicial de ações”. O BNDESPar vai injetar R$ 39 milhões e dessa maneira ficará com 19,9% do capital da operadora. 

Redução nas tarifas de interconexão impacta receita das teles móveis



:: Convergência Digital
:: Convergência Digital :: 21/11/2013
As vendas de smartphones impulsionaram o crescimento do mercado de telefonia móvel na América Latina em 2012, embora a penetração de serviços de banda larga móvel continue baixa na região devido a preços altos e baixa qualidade do sinal, revela o  Latin American Mobile Services Markets Outlook II, 2012, da Frost & Sullivan. A pesquisa aponta ainda que o mercado de telefonia móvel da região gerou US$ 81,03 bilhão em 2012, e deve crescer para US$ 110,30 bilhões em 2018, a uma taxa média de 5,3%. O estudo cobre seis países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Venezuela.

Apesar de registrarem taxas de penetração de celular acima dos 100%, os serviços móveis ainda têm potencial na América Latina, devido à crescente demanda por serviços machine-to-machine (M2M) e de banda larga. Inclusive, a expectativa é de que as tecnologias móveis se tornem uma alternativa aos serviços de banda larga fixa em muitas regiões mais remotas do continente. “As operadoras também estão cada vez mais focadas na convergência entre serviços fixos e serviços móveis, com diversos grupos promovendo fusões entre as duas unidades de negócios para poderem oferecer serviços multi-play”, acrescentou a analista de TICs da Frost & Sullivan, Georgia Jordan.

O mercado de serviços de voz móvel, no entanto, está ficando saturado em alguns países, o que limita as oportunidades de expansão. Cortes de reguladores nas tarifas de interconexão também afetaram os resultados das operadoras móveis, uma vez que o uso de rede representa mais de 25%  das receitas totais das companhias, forçando-as a buscarem novas fontes de receita. Além disso, o uso de dados na região, embora também represente mais de 25% das receitas das operadoras, está concentrado principalmente em serviços de SMS de baixo valor, e não em banda larga móvel, o que reduz a receita média por usuário dos serviços de dados.

A demora de reguladores em liberar espectro e restrições regulatórias sobre ofertas convergentes também seguram o mercado em alguns países da região, enquanto que iniciativas regulatórias como portabilidade numérica e a regulamentação de operadoras móveis virtuais (MVNOs) não tiveram os efeitos esperados no cenário competitivo da América Latina, que é altamente concentrado, o que resulta em serviços de baixa qualidade e altos preços. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Programas de milhagem ampliam o foco e disputam parceiros no varejo


Parceria com redes é alternativa para Multiplus e Smiles reduzirem dependência de bancos e companhias aéreas

24 de outubro de 2013 | 2h 14
Marina Gazzoni - O Estado de S.Paulo
Depois de convencer os bancos de que dar milhas é a melhor forma de estimular o cliente a usar o cartão de crédito, as empresas de milhagem elegeram um novo alvo: o varejo. A disputa de Multiplus e Smiles pelos varejistas já começou e deve ficar ainda mais acirrada nos próximos meses. A Multiplus, da TAM, saiu na frente e tem o maior número de parceiros. Mas a Smiles, da Gol, reagiu e comprou neste mês uma fatia da Netpoints, empresa de fidelização focada no varejo.

A fatia da população brasileira que participa de programas de fidelização ainda é bem menor do que no exterior (veja gráfico). A adesão do varejo aos programas é um dos caminhos para aumentar o mercado de fidelização. É também peça-chave para equilibrar o sistema. Multiplus e Smiles têm grande dependência dos bancos (no acúmulo de pontos) e das companhias aéreas (no resgate).
O discurso das empresas para os varejistas é de que a concessão de pontos poderá fazer os clientes escolherem uma loja em detrimento de outra. Na prática, a adesão do varejo aos programas de fidelização é uma oportunidade para Multiplus e Smiles ganharem duas vezes com a mesma compra. O cliente que já paga o supermercado com cartão de crédito para acumular milhas pode ganhar mais pontos se fizer suas compras em uma rede parceira. Neste caso, a empresa venderia pontos ao banco e à varejista.
Para avançar no varejo, Multiplus e Smiles vão competir com empresas de fidelização que já nasceram com este foco, como a Dotz, que tem 10 milhões de usuários cadastrados, e a Netpoints, com 3,5 milhões.
Para seduzir o varejo, as empresas investem em ferramentas de CRM (gestão de relacionamento com o cliente, na sigla em inglês) para fomentar as vendas. Dotz e Netpoints estão na frente de Multiplus e Smiles na oferta dessas tecnologias. Elas têm sistemas que conseguem identificar no caixa cada item comprado pelo cliente e computar pontos para compra de produtos promocionais.
Com esse sistema, elas inseriram um novo participante no mercado de pontos: as empresas de bens e consumo. Unilever, Reckitt Benckiser, Pepsi e Vigor já pagaram para dar pontos extras aos clientes que comprarem seus produtos - uma receita que vai para empresas de fidelização e para o varejista.
É possível, portanto, fazer ofertas direcionadas a pessoas que compraram uma marca de xampu oferecendo pontos extras para que comprem outra. "O nosso desafio é mudar o comportamento do consumidor", disse Roberto Chade, presidente da Dotz.
Multiplus e Smiles correm atrás dessas tecnologias para crescer no varejo. A Multiplus investirá R$ 80 milhões em três anos em ferramentas de CRM e de integração do varejo à sua rede. "Queremos criar um market place (site que vende produtos de várias varejistas) com oferta de produtos e serviços em pontos, integrado com o estoque das varejistas", disse o diretor de marketing e venda da Multiplus, Alexandre Moshe.
O Smiles preferiu suprir a necessidade de investir em tecnologias para atender o varejo com a compra da Netpoints, disse o presidente da empresa, Leonel Andrade. "O Smiles é focado no passageiro e a Netpoints no consumidor do varejo. São negócios diferentes e complementares", disse. A empresa vai criar uma fórmula de conversão do pontos Smiles para Netpoints e vice-versa. A operação depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Para a Netpoints, a união com o Smiles dá ao programa o acesso a um dos produtos mais cobiçados pelo cliente: a passagem aérea. "Já oferecemos passagens como prêmio por meio de agências de viagens. Mas o Smiles tem uma negociação diferenciada com a Gol e a oferta ficará mais competitiva", disse o presidente da Netpoints, Carlos Formigari.
Hoje mais de 90% dos prêmios resgatados com pontos de Multiplus e Smiles são passagens aéreas. O produto é o preferido da classe A e B e é considerado aspiracional para a classe C.
Mas, segundo o analista do BB Investimentos, Carlos Daltozo, é mais vantajoso para Multiplus e Smiles trocar pontos por outros produtos. "A margem é maior na troca de pontos por eletrodomésticos do que passagem", diz o analista.
A diversificação de prêmios ganha relevância também no atual cenário de redução de oferta de voos das companhias aéreas. Como os clientes continuam a converter pontos do cartão de crédito, o risco é criar uma frustração pela dificuldade de conversão do ponto em prêmio. Essa seria mais uma razão para as empresas assediarem as varejistas.
Adesão. Algumas redes, como Magazine Luiza, Walmart, Ponto Frio, Americanas.com, já oferecem pontos aos clientes. Na maioria delas, a oferta é restrita ao e-commerce.
Convencer os varejistas não é fácil. Em um cenário em que o varejo opera com margens cada vez menores, comprar pontos para dar aos clientes soa como um custo adicional. "É uma decisão financeira. O varejista vai avaliar se isso é custo ou receita", disse o assessor econômico da Fecomercio, Fabio Pina. Segundo ele, a decisão de compra no Brasil ainda é atrelada, principalmente, ao preço. "Poucas pessoas pensam em bonificação na hora da compra."

sábado, 19 de outubro de 2013

Celular MKT Multinivel

http://gigaom.com/2013/10/09/solavei-further-entices-its-customers-to-upsell-its-mobile-service/?goback=.gde_4145256_member_5796914880061652993#!

Tradução automatica do GOOGLE:

1 Comentário


Solavei cartão Visa
RESUMO:
Primeiro profissional de marketing multinível do país em móveis Solavei está construindo uma rede de recompensas comerciante para seus membros. É o primeiro passo da MVNO - mas não a última - para expandir seu modelo de negócio Amway-like além wireless.
Durante o ano passado, móvel de rede virtual operador Solavei construiu uma operação fluida de marketing multinível em torno wireless, incentivando seus clientes a vender seu serviço móvel em seu nome em troca de dinheiro. Para cada três novos membros clientes se inscrever, eles recebem R $ 20 por mês derrubado sua conta ou depositado em um cartão Visa pré-pago. Agora Solavei é adoçar o pote.
Na quarta-feira foi lançado mercado, uma rede de 16 mil varejistas e comerciantes que dará descontos Solavei sobre bens e serviços se eles pagam com os seus cartões Solavei. A rede é gerenciada por processadores de pagamento First Data e inclui Old Navy, Target e Starbucks, juntamente com outras cadeias nacionais e milhares de lojas e restaurantes independentes.
Solavei está definitivamente começando a aumentar sua semelhança com omarketing multinível equipamentos como Amway que baseou seu modelo de negócio on. Não só é borrar a linha entre o cliente eo prestador de serviços, tendo os seus membros não apenas vender, mas também manter o relacionamento com o cliente, é a criação de uma rede de lealdade entre os seus membros.
multi-nível
O próximo passo seria ir além oferecendo descontos membros para venda de bens membros diretamente - e isso é exatamente o que Solavei planeja fazer. Em seu anúncio de mercado Solavei disse: "no futuro Solavei também irá oferecer aos seus clientes produtos domésticos primários redução de custos e serviços, tais como mercadorias em geral."
Você provavelmente já correr para membros Solavei online - provavelmente em muitas ocasiões. Quando a empresa lançou o primeiro no ano passado, Solavei ansioso e irritante converte quadros de mensagens spam iniciados (incluindo GigaOM) redes sociais com seus arremessos. Depois de alguns meses Solavei reinou em muitos de seus marqueteiros mais agressivas - ou de site e administradores de rede s ficou ainda melhor no bloqueio - mas isso não impediu que Solavei de crescer.
Em agosto, Solavei disse que tinha 100 mil membros , o que é muito bom para boutique MVNO em seu primeiro ano. Enquanto uma boa parte do seu sucesso como atribuíveis a suas táticas de marketing, ele também oferece um bom valor especialmente para os usuários de smartphones pesados. Ele possui basicamente uma única opção pré-pago: US $ 49 por mês para voz e SMS ilimitados e 4 GB de dados em redes HSPA + da T-Mobile.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Correios escolhem tele móvel para MVNO no final de novembro



:: Ana Paula Lobo e Luiz Queiroz
:: Convergência Digital :: 10/10/2013
Cobertura Especial Fórum Sulamericano de Líderes de TI de Governo 2013Até o final de novembro, os Correios vão escolher a operadora móvel que será parceira do negócio de MVNO da estatal.  A empresa contratou ainda o Banco do Brasil Investimentos (BBBI) para ajudar na formação da subsidiária que irá tomar conta do negócio de operador virtual, revela o vice-presidente de Tecnologia dos Correios, Antonio Luiz Fuschino. Operação comercial da MVNO está planejada para o 2º semestre de 2014.

Em entrevista ao portal Convergência Digital, concedida durante o II Fórum Sulamericano de Líderes de TI do Governo, organizado pela Ação Informática, e realizado nesta quarta-feira, 09/10, em Brasília, o executivo informou ainda que a Tecnologia da Informação tem papel crucial no plano de negócios dos Correios. "TI nos dá agilidade. Somos uma empresa móvel. Precisamos de ferramentas para aprimorar o atendimento ao cidadão", destacou Fuschino.

O vice-presidente de Tecnologia dos Correios também falou sobre a construção de um novo data center dos Correios em Brasília, da participação da empresa no desenvolvimento de um e-mail nacional, para evitar a 'espionagem' dos dados dos brasileiros e dos projetos para recolocar os Correios entre as empresas de maior confiança junto ao cidadão brasileiro. Assistam.

Entrevista do Vice Presidente dos Correios

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Programas de Reward em Telecom

If you’ve ever been trampled by someone walking and texting, then you probably know all-to-well how attached we have become to our phones. Providing mobile access to a service is now expected from just about every brand as we grow more and more reliant on these devices.

So it should come as no surprise that many people decide to interact with a brand’s customer referral program via their mobile device. In fact, RewardStream has found that the proportion of traffic to a referral site that comes from mobile can be over 80% for telecommunications companies! This has climbed rapidly from only 40% just one year ago.

Here is the typical Telecom site traffic breakdown today:
telecom-site- traffic
Despite the fact that these companies have built their businesses around empowering mobile users, Program Managers are still often surprised to see these small devices make up such a huge proportion of their program’s site traffic.

This is happening in our referral programs for a couple of reasons.

First, it is really common for people to share a recommendation via Word of Mouth – and this inevitably leads to checking out an offer or a referral on a mobile device. Mobile allows us to take immediate action.

Secondly, the mobile optimization of our programs eliminate a user’s perceived need to retreat to a desktop computer to navigate the program. Mobile optimization makes the experience fit the size of the screen. Because of this, sales staff can feel comfortable introducing a new customer to the program, which also gets their customer interacting with the device right away.

What does this mean for your referral program? Make sure your site is mobile optimized, and don’t be afraid to get people engaged with it on their device. The best referral programs will start with engagement at the sales level; follow it up with a presence on billing pages, the brand’s mobile site and apps; send a regular SMS advertising the referral offer; and even be a part of device engagement packages. It’s time to engage with the medium of choice for your target audience.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Cartilha explica a diferença entre pirâmide financeira e marketing multinível

Documento da Senacom e CVM foi editado após polêmica produzida pela suspensão das atividades da Telexfree

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) e a Comissão de Valores Mobiliários lançaram cartilha que explica a diferença entre pirâmide financeira e marketing multimídia ou de rede. O objetivo é de esclarecer e orientar os consumidores e investidores sobre investimentos irregulares no mercado brasileiro, sobre a participação em atividades fora do sistema financeiro, muitas delas acompanhadas de promessas de ganhos rápidos, com pouco ou nenhum esforço e sem que haja informações quanto aos riscos envolvidos.

O tema ganhou notoriedade depois que a justiça do Acre suspendeu a atividade da empresa de VoIP Telexfree, por suspeita de prática de pirâmide financeira, enquanto a companhia afirma atuar no ramo de marketing multinível.

O texto alerta que as modalidades de marketing, a princípio, são atividades lícitas. “No entanto, há empresas no mercado que divulgam promessas de altos ganhos em pouco tempo, acrescidas da ideia de que após o pagamento dos custos de adesão não há exigência de dedicação ou trabalho real para materializar os lucros, induzindo a errônea interpretação do consumidor de que essa atividade é uma forma de investimento financeiro”, ressalta.


A principal diferença entre os dois é que na primeira não existe a venda de um produto real que sustente o negócio, ou seja, a comercialização de produtos ou serviços tem pouca importância para a sua manutenção. Assim, para o esquema de pirâmides, a principal fonte de renda é o incentivo à adesão de novas pessoas ao negócio, o que faz com que seu crescimento não seja sustentável.(Da redação)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Instruçoes Site ANATEL - MVNO

MVNO no Brasil

A exploração de Serviço Móvel Pessoal – SMP por meio de Rede Virtual (cujo modelo de prestação é conhecido no mundo como Mobile Virtual Network Operator – MVNO) foi regulamentada no Brasil por meio da Resolução n.º 550, de 22 de Novembro de 2010. Essa Resolução trouxe duas formas distintas de exploração do serviço: Autorização e Credenciamento.
A descrição de cada modelo de prestação segue abaixo:
  • Autorizada de Rede Virtual (Autorizada de SMP por meio de Rede Virtual): é a pessoa jurídica, autorizada junto à Anatel para prestação do Serviço Móvel Pessoal que se utiliza de compartilhamento de rede com a Prestadora Origem.
  • Credenciado(Credenciado de Rede Virtual): é a pessoa jurídica, credenciada junto à Prestadora Origem, apta a representá-la na Prestação do Serviço Móvel Pessoal, devendo ser empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País. Credenciamento é o contrato de representação, objeto de livre negociação, entre o Credenciado e a Prestadora de Origem, cuja eficácia depende de homologação da Anatel.
A empresa interessada em explorar o SMP por meio de rede virtual, em uma das modalidades descritas, deve enviar carta à Anatel informando a modalidade, o contrato com a operadora e a área de prestação. Caso escolha a modalidade autorização, deverão ser encaminhadas as demais documentações necessárias. Essa documentação está definida na mesma Resolução (nº 550) e está discriminada na Lista de Verificação utilizada pela área de outorga da Anatel, conforme arquivo abaixo.
Attachments:
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MVNO e IPTV são as armas para pequenos provedores


terça-feira, 27 de agosto de 2013, 18h25




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Para as pequenas operadoras, a solução para sobreviver no mercado é apostar em alternativas. Além de investimento em infraestrutura e TV paga, as empresas consideram até mesmo a possibilidade de entrar no mercado móvel – tudo para poder atrair o consumidor com pacotes combo.
A Blue Interactive conta com redes HFC para atender às 25 operações em nove estados, contando com 700 mil homes passed e 150 mil assinantes no País. A estratégia para lutar no mercado está no triple-play, mas ela planeja, no futuro, expandir-se como uma operadora móvel virtual. "A MVNO é importante para nós, é uma estratégia. Acho que o quad-play é o futuro, mas quem tem HFC tem um diferencial competitivo enorme", declara a CEO da companhia, Sílvia Berno, em evento do Tele.Síntese em São Paulo nesta terça, 27. Outra opção é de crescimento por meio de aquisições (há duas semanas, a companhia concluiu a aquisição da Minas Cabo Telecomunicações), tornando-se sócia.
A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) diz que também vê a possibilidade de atuar com MVNOs. "A Abrint já está fazendo estudos, conversando com operadoras, para a possibilidade de ter celular para provedores, para fazer alguma operação neste sentido. Está no começo, mas é importante, porque no futuro vai ser necessário", afirma presidente da associação, Basílio Perez.
Fibra
Segundo a Abrint, os provedores associados estão buscando expandir o backbone, mas a maior aposta mesmo é na conexão fiber-to-the-home (FTTH). "O pessoal está investindo muito forte atualmente em fibra, estão colocando em cidades de todos os tamanhos: para competir na área corporativa com operadoras nas cidades grandes; mas, principalmente, para lugares afastados (onde as outras não atuam)."
"Esta semana, um grupo de provedores estava começando a falar em comprar fibra em conjunto e, em menos de um dia, já juntavam 400 km de fibra para compra conjunta", declara o presidente da Abrint. Isso significa inclusive que há aposta em soluções IPTV, apesar de Perez explicar que não há uma predileção por uma plataforma específica como o Mediaroom, mas mais baseados em código livre, como o sistema operacional móvel do Google, o Android.
A TV paga também é uma aposta da Algar Telecom, mas como uma proposta específica de poder oferecer pacotes triple-play. "Olhando apenas para TV, a conta não fecha. Todas as teles estão com o serviço porque estão perdendo se não tiverem, perdem até para provedores menos estruturados", afirma o diretor comercial da empresa, Osvaldo Cesar Carrijo. A companhia promove uma parceria com provedores, a iSPTV, para conseguir acordos para disponibilizar serviços de TI, gestão e infraestrutura. "Nossa meta é chegar a mil provedores em cinco anos, e nosso objetivo é viabilizar o core, que é de Telecom e TI", revela. Carrijo diz que, a partir de 2014, passará a adotar uma postura mais agressiva para implementar as propostas. "Já falamos com mais de 200 provedores e temos pedidos de mais de 600", garante.

Preço do MVNO deve ser regulado, ou não há negócio, afirma Algar


Efeito clube não permite entrada de um novo player 

A Algar Telecom, que vinha interessada em ampliar sua cobertura móvel tornado-se uma operadora virtual móvel (MVNO), afirma não ter mais ilusões quanto à possibilidade de avançar nesse modelo. Segundo Osvaldo Carrijo, diretor comercial do varejo da Algar Telecom, a única chance do MVNO prosperar é se houver uma regulamentação ampla, com definição de preço das chamadas, que faça frente ao fator "clubes exclusivos".

"Ou o preço é regulado, ou não tem chance. Se cada tele tem seu número de clientes que paga entre R$ 0,25 e R$ 0,18 dentro da rede e R$ 1,50 para ligar para outra operadora, é inviável. Isso tira qualquer novo player do mercado", afirmou Carrijo, durante debate no 34 Encontro Tele.Sintese, realizado em São Paulo nesta terça-feira (27). Para ilustrar sua opinião, o executivo afirma que na área de concessão da Algar, uma das grandes operadoras amarga 5 pontos porcentuais de participação de mercado e não consegue evoluir: "Se nao tiver base, não cria o clube. Não tem chance comercial, não tem como se posiciar no mercado".

A Algar entende que o futuro da oferta de telecomunicações se dá no universo móvel. A opinião é compartilhada pela Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abrint) que se diz engajada em iniciar negociações para oferecer aos seus associados um contrato de MVNO. "Conversamos com a Anatel, que nos passou alguns parâmetros. Inicialmente as empresas levaram um susto porque os preços são muito altos, mas estamos marcando conversas com algumas operadoras para ver o que é possível fazer", declarou Basílio Perez, presidente da Abrint.

Roaming


Se o futuro dos serviços de telecomunicações está na mobilidade, as operadoras regionais tendem a depender cada vez mais da regulação diferenciada por porte para pagamento de deslocamento (roaming) no serviço de telefonia móvel, tal como previsto no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). A preocupação da Algar Telecom é que a regulamentação assimétrica quanto ao roaming ainda não foi definida pela Anatel.

Correios miram 5 mi de usuários de MVNO


Gláucia Civa // segunda-feira, 26/08/2013 10:34

Vai atrasar um pouco a entrada dos Correios no mercado MVNO (sigla em inglês para operadora virtual da telefonia móvel), mas as projeções são boas: embora em 2012 a instituição anunciasse plano de iniciar esta atuação ainda em 2013 e agora passe o projeto para o terceiro trimestre de 2014, a meta é ter até cinco milhões de usuários em três anos, a contar do início da oferta.
Cartas são tão demode. Foto: flickr.com/photos/calliope
O projeto de MVNO dos Correios vem sendo analisado pela consultoria MVNC, que foi contratada por pregão eletrônico em julho de 2012 para avaliar as possibilidades da estatal no novo mercado, e pode surgir como um belo filão para o setor de Telecom do país, segundo declarou ao Mobile Time o vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura da empresa, Antônio Luiz Fuschino.
Conforme o VP, se o plano da estatal ocorrer como planejado, há condições de “colocar qualquer uma das quatro teles na liderança", já que agregará até cinco milhões de conexões à base da escolhida.
De acordo com dados da Anatel de junho deste ano, a Vivo lidera o mercado brasileiro, com 76,2 milhões de acessos, seguida por TIM (72,2 milhões), Claro (66,5 milhões) e Oi (49,7 milhões).
A capilaridade é outro ganho para as teles, já que os Correios têm presença em todas as cidades do país, o que pode impulsionar a venda dos chamados SIMcards onde hoje as concessionárias têm cobertura, mas não têm pontos comerciais.
A previsão é que a solicitação de autorização dos Correios para atuar como MVNO saia até maio de 2014.
A mira neste mercado aposta em um segmento que, segundo dados da consultoria Europraxis, deverá faturar R$ 3,5 bilhões até 2015, somando de 10 milhões a 15 milhões de usuários no Brasil.
Publicado em novembro de 2010 pela Anatel, o regulamento de MVNOs no país permite que empresas sem frequências de rede operem no setor através de acordo com uma operadora móvel.
As primeiras licenciadas pela agência reguladora para atuar com este modelo no país foram Porto Seguro e Sermatel, ambas em parceria com a TIM.
Depois disso, Virgin Mobile e Datora, além da francesa Sisteer, também anunciaram MVNOs por aqui.

sábado, 24 de agosto de 2013

MVNO dos Correios planeja base de até 5 milhões de usuários em quatro anos


Bruno do Amaral

Os Correios planejam chegar em três anos a uma base entre 3 milhões e 5 milhões de usuários com sua operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) autorizada. Em entrevista a este noticiário, o vice-presidente de tecnologia e infraestrutura da empresa, Antônio Luiz Fuschino, confirmou o potencial da MVNO, que deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2014 e que poderia até mudar o cenário do mercado de telefonia móvel.
"A gente acredita que tenha um potencial interessante para elas (as operadoras) na medida em que, se conseguirmos de fato fazer com que o projeto aconteça conforme planejado, temos condições de colocar qualquer uma das quatro teles na liderança", disse ele. Na verdade, de acordo com dados da Anatel, a diferença pode variar: em junho a maior operadora móvel era a Vivo, com 76,2 milhões de acessos, seguida por TIM (72,2 milhões), Claro (66,5 milhões) e Oi (49,7 milhões).
Mas é inegável que a adição de cinco milhões de conexões pode ajudar muito qualquer empresa. Como os Correios possuem presença em todos os municípios brasileiros, a capilaridade pode ajudar na venda de SIMcards em locais onde há cobertura mas não há pontos de venda. De qualquer forma, nem mesmo o modelo de escolha da operadora, que irá fornecer a infraestrutura para a MVNO ainda foi definido.
Caso o pedido de operação na Anatel seja protocolado no prazo, a licença para a MVNO estaria disponível por volta de maio de 2014, quando seria iniciado um piloto interno. "Em setembro, se tudo der certo, chegaremos ao varejo", afirmou Fuschino. Desde abril de 2011, os Correios possuem, por meio de uma medida provisória, autorização para atuação em novos negócios para gerar receitas adicionais à entidade. A empresa está trabalhando para a criação de uma subsidiária, com sede provavelmente no Rio de Janeiro, que irá protocolar o pedido junto à agência.
O cenário do mercado de operadoras móveis virtuais para 2014 no Brasil é tema de reportagem na edição de agosto de TELETIME.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Anatel fixa tarifas fixo-móvel para operador de rede virtual

Valores ficam abaixo dos permitidos este ano para as chamadas a celulares da Nextel

A Anatel fixou os valores tarifários máximos dos planos básicos de telefonia fixa local (VC-1) e de longa distância nacional (VC-2 e VC-3) das concessionárias Telefônica Brasil e Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (CTBC) destinadas aos terminais móveis da operadora de rede virtual Porto Seguro Telecomunicações.

O minuto a ser cobrado pela Telefônica da MVNO na telefonia fixa local (VC-1) é de  R$ 0,43911 e R$ 0,30737, na reduzida, valores menores aos fixados pela agência, este ano, a serem cobrados da Nextel (R$ 0,49113 e R$ 0,34379). Para as demais operadoras móveis, os valores variam de R$ 0,45850, na normal, e R$ 0,28711.

Para a CTBC (setor 22), os valores máximos fixados para a Porto Seguro foram de R$ 0,44761, na tarifa normal , e R$ 0,31332, na reduzida. A mesma operadora pode cobrar da Nextel até R$ 0,52272 e R$ 0,36590, respectivamente. A tarifa das ligações da Nextel é maior porque a sua VU-M também é maior, conforme decisão da Anatel, que entedeu que a operadora é entrante neste mercado, precisa de maior subsídio para se expandir.


As tarifas publicadas nesta segunda-feira (12), no Diário Oficial da União, são líquidas de impostos e encargos sociais.(Da redação)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MVNO: Será que funciona no Brasil?

Fonte: meiobit.com

9 agosto, 2013 por em Artigo, Artigo, Wireless e Redes

MVNO
Muitas formas de negócio nascem diariamente, algumas acabam vingando e se tornando muito rentáveis enquanto outras não passam do estágio embrionário. O MVNO (de Mobile Virtual Network Operator, no inglês, ou Operadora Móvel com Rede Virtual, em tradução livre) é um desses negócios, que pode dar muito certo, caso seja feito de maneira adequada, ou pode ser um tiro n’água, caso não seja bem direcionado.
Essas operadoras móveis virtuais têm como objetivo usar a rede das operadoras tradicionais para atingir nichos específicos de cliente, agregar serviços diferenciados ou até mesmo simplesmente revender pacotes de serviços convencionais de outras formas. Resumidamente, são empresas que fazem parcerias com as operadoras tradicionais para usarem sua infraestrutura de rede e afins para criar novas utilizações para essa mobilidade nas quais as operadoras tradicionais não tem interesse ou não podem atender.
A princípio existem três maneiras de uma MVNO operar: 1) Atuando como uma simples revenda, colocando sua marca no serviço e deixando todo o resto para a operadora; 2) Além da marca, oferece serviços e aplicativos próprios, utilizando da operadora tradicional os sistemas de tarifação/cobrança e a infraestrutura de rede; e 3) Usa apenas a rede da operadora tradicional, se ocupando de todo resto do negócio, da marca até o faturamento.
Por enquanto, pelo menos no Brasil, o uso mais claro das MVNO é no M2M (Machine to Machine), um exemplo disso são as maquininhas de cartão de crédito/débito móveis, aquelas que o cobrador de pizza leva na sua casa na hora para você poder usar no Vale Refeição. Muitas vezes elas usam a rede de alguma operadora tradicional, mas quem faz todo gerenciamento desse uso é uma MVNO. Elas que fecham planos com os estabelecimentos, que fazem todo processo de pós-vendas, que habilitam ou cancelam novos simcards ou linhas e etc. A Oi/Claro/Vivo/Tim apenas cede as suas torres para que máquina funcione.
Teoricamente as opções de uso das redes que uma MVNO tem são bastante vastas. Na prática poucas deram realmente certo. Fora essa questão do M2M, outra opção de uso bem sucedida é na parte de rastreamento de veículos, chips próprios são instalados em frotas de veículos (geralmente táxis ou caminhões de entrega) para fácil localização e uma gestão melhor de tempo. São campos onde a telefonia móvel é bastante útil, porém as operadoras às vezes não percebem essas utilizações ou até mesmo preferem não atuar. Então se torna também lucrativo para as operadoras, uma vez que elas ganham receita nessas parcerias sem fazer basicamente nada além da manutenção das suas próprias redes.
Duas empresas já operam no Brasil usando essa forma de negócios. A primeira é a Porto Seguro, que opera utilizando a rede da Tim, começou seus trabalhos em agosto de 2012. A outra é a Datora Telecom, que começou em novembro de 2012. Ambas iniciaram suas operações trabalhando com o M2M, mas pretendem ampliar essa parceria para novas áreas, como M2M de medição industrial, segurança patrimonial para smart meter, rastreamento de veículos, telemetria, entre outras. Esse segmento também atrai muitas empresas estrangeiras, das que já demonstraram interesse estão: Virgin Mobile, Tesa Telecom, Algar Telecom e Sisteer.
Essa forma de parceria tem vantagens para todos os lados. O cliente final ganha pois, com a entrada dessas operadoras virtuais, a concorrência aumenta e com isso a tendência é que novos serviços sejam ofertados ou ainda serviços convencionais sejam revistos, melhorando sua customização ou até mesmo seu preço. Por outro lado, é uma questão delicada, uma vez que sabemos que as redes das operadoras tradicionais hoje já estão praticamente saturadas, com constantes apagões e estabilidade duvidosa. Será que elas aguentariam outras utilizações além das atuais? No começo não veríamos muitos problemas, pois o M2M costuma ter uma utilização mais modesta da rede, sem grandes tráfegos de informação, mas com a evolução dessas parcerias, todos os acordos deverão ser revistos para que, ao invés de nos trazer soluções, o MVNO nos traga ainda mais complicações.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Porto Seguro testará m-payment com NFC

          

Fernando Paiva

A Porto Seguro estreia esta semana como uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). O objetivo principal é fidelizar seus segurados, que hoje somam 8,5 milhões em todo o Brasil e estão concentrados nas classes A e B. Para tanto, a empresa leva para a telefonia celular a mesma estratégia que utiliza no mercado de seguros: foco em qualidade de atendimento e oferta de serviços adicionais. Para se diferenciar, disponibiliza gratuitamente para os assinantes um serviço de localização de familiares e outro de backup e segurança de smartphones. Além disso, oferece uma frota de office boys para a coleta de celulares esquecidos, um smartphone reserva por 30 dias em caso de problema técnico com o aparelho e um assistente para ensinar a configurar um smartphone novo. A Porto Seguro Conecta, como foi batizada, está disponível inicialmente nas cidades paulistas de Santos e Campinas. O plano é chegar ao Rio de Janeiro até o fim do ano e em São Paulo no primeiro trimestre de 2014. Projeta ter 1 milhão de usuários dentro de cinco anos.
"O atendimento ao cliente será no padrão de qualidade da Porto Seguro. Isso será uma grande vantagem competitiva", avalia Tiago Galli, gerente geral da operadora. A outra vantagem são os serviços adicionais. O app de localização, chamado "Conecta Encontra", permite a criação de cercas virtuais que, quando transpassadas por familiares, gera um alerta no celular do assinante. Um exemplo de uso é delimitar áreas em torno da casa e da escola dos filhos para monitorar seu deslocamento. A localização é feita mesmo se o GPS do celular da pessoa monitorada estiver desligado: o app identifica redes Wi-Fi próximas do aparelho, que tampouco precisa estar conectado a elas. O app está disponível para Android e iOS e seu tráfego de dados é gratuito para os assinantes da Conecta.
O app de segurança, por sua vez, se chama "Proteção Conecta", está disponível apenas para Android e foi desenvolvido pela F-Secure. Ele realiza backup automático de contatos, agenda e imagens e permite o bloqueio e a remoção de conteúdo remotamente em caso de perda ou roubo do aparelho.
Galli revela que há muitos outros serviços de valor adicionado no roadmap, inclusive um de mobile payment com NFC que passará por um teste-piloto interno este ano, provavelmente em São Paulo. "Botaremos o número do cartão de crédito dentro de uma carteira digital no celular", explica o executivo.
Assistência
Outro mimo para os assinantes é o Conecta Assist, uma série de serviços extras gratuitos. Um deles consiste em solicitar até três vezes por ano um motoboy para pegar um celular esquecido em algum lugar. Outro é o envio de um especialista até a casa do cliente para configurar um smartphone novo Android, iOS ou Windows Phone. E se o celular quebrar, a Porto Seguro empresta um reserva por 30 dias. Tudo incluído nos planos.
Vendas
A Porto Seguro Conecta não terá lojas próprias. As vendas serão feitas pelos corretores de seguro autorizados, que somam 20 mil no Brasil todo. Em seu portfólio de aparelhos há 19 modelos de smartphones das marcas Apple, LG, Motorola e Samsung. Quem tiver o cartão de crédito Porto Seguro Visa terá desconto de 50% na compra dos modelos iPhone 4S, Galaxy SIII e Galaxy SIII Mini.
Os planos pós-pagos disponíveis são de 200, 400 e 800 minutos, pelos preços de R$ 110, R$ 195 e R$ 350, respectivamente. Todos incluem franquia de dados de 1 GB e pacotes de SMS. Os assinantes ganham descontos na renovação de seguros da Porto Seguro.

sábado, 3 de agosto de 2013

Porto Seguro lança serviço de telefonia móvel em Santos


Primeira operadora virtual do país, a empresa quer se destacar pela excelência de atendimento ao cliente.  

Primeira Operadora Móvel com Rede Virtual (MVNO, na sigla em Inglês) do país, a Porto Seguro Conecta dá entrada no mercado brasileiro de telecomunicações em Santos (SP). Consumidores da cidade e região poderão adquirir os serviços de voz, SMS e internet da nova empresa.

Conforme o plano contratado, os usuários podem solicitar a busca do celular em casa e entrega do aparelho onde estiver, suporte técnico para configurar um novo smartphone e até um “aparelho reserva”, em caso de consertos. “A nova operadora chega ao mercado com a proposta de oferecer um serviço diferenciado de telefonia móvel, com excelência em atendimento ao cliente e vantagens exclusivas para segurados”, comenta Tiago Galli, gerente geral da Conecta.

Clientes da Porto Seguro Conecta podem ter descontos nos demais serviços oferecidos pela Porto Seguro, tais como: 5% na contratação ou renovação do Porto Seguro Auto; até 50%, na compra de smartphones, para pagamentos feitos com o Cartão de Crédito Porto Seguro; e também 10% do valor da fatura dos planos pós-pagos são revertidos em descontos na contratação/renovação do seguro do automével, contratado na empresa.


A Porto Seguro Conecta é autorizada a atuar como MVNO e contratou a rede da TIM.(Da redação, com assessoria de imprensa)

Vodafone se junta à Datora para atuar como MVNO no Brasil


sexta-feira, 2 de agosto de 2013, 11h31

A Vodafone anunciou oficialmente nesta sexta-feira, 2, a sua entrada no Brasil por meio de uma parceira com a operadora móvel virtual (MVNO) Datora Telecom. Em comunicado, a companhia inglesa afirmou que o acordo não inclui a compra de participação de nenhuma das empresas, mas que o setor de comunicação máquina-a-máquina (M2M) da companhia brasileira, a Datora Mobile, passará a se chamar de Vodafone Brasil para atuar diretamente neste mercado de M2M. O anúncio também dá a entender que a parceria da Datora com a Virgin Mobile no País foi finalizada.
Segundo o comunicado, a parceria está de olho nas oportunidades com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e focará "em desenvolver o mercado brasileiro de machine-to-machine". Outro potencial são os cerca de 750 clientes globais da Vodafone que já têm atuação no mercado brasileiro, além das próprias multinacionais brasileiras que têm atuação fora do País. Até por isso, a Vodafone Brasil trabalhará diretamente com a divisão corporativa da companhia europeia, a Vodafone Enterprise, ganhando "capacidade de compra global" com "acordos comerciais mais interessantes" e passando a poder oferecer as plataformas da operadora inglesa.
A Datora Telecom atua no Brasil com clientes corporativos nos setores automotivo, de seguros, infraestrutura, serviços médicos e financeiro. Em 2012, a empresa lançou a Datora Mobile, que atua com foco em M2M e, segundo comunicado, possui "mais de 150 mil conexões machine-to-machine". No entanto, a empresa, como autorizada de rede virtual, informou à Anatel que possuía em junho 7.250 acessos GSM, sendo 6.510 somente na área de registro 11, em São Paulo. No banco de dados da agência, isso se contabiliza como conexões 2G de handsets, para consumidor final.
No comunicado à imprensa, o diretor das Américas, Oriente Médio e África para os mercados parceiros da Vodafone, Colin MacDougall, afirmou que a parceria "garante para a Vodafone uma presença substancial em todo o Brasil", que representa "uma grande oportunidade" para a empresa. MacDougall diz que há "um número crescente de empresas globais" que estão "procurando incorporar comunicações M2M em suas principais operações no País". Já o CEO da Datora Telecom, Wilson Otero, acredita que o mercado brasileiro de M2M "tem um potencial imenso de crescimento".
Atualmente, o setor de conexões máquina-a-máquina só representa 2,86% do total de acessos móveis, ficando em 7,6 milhões de conexões no Brasil em junho. A líder com folga é a Claro, com 46,07% de participação, seguida pela Vivo, com 21,98%; e TIM e Oi, com 16,53% e 13,85%, respectivamente. A única outra MVNO em atuação no País como autorizada, a Porto Seguro, informou possuir 61.444 conexões em junho. A previsão da consultoria TechPolis é de que o mercado brasileiro quadruplique esse número até 2016, chegando a 36 milhões. A projeção é otimista por conta da possível implementação da nova legislação que reduz o Fistel para os equipamentos M2M em até 80%, o que deverá ocorrer até o final de 2013

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Porto Seguro testará m-payment com NFC

Fernando Paiva

A Porto Seguro estreia esta semana como uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). O objetivo principal é fidelizar seus segurados, que hoje somam 8,5 milhões em todo o Brasil e estão concentrados nas classes A e B. Para tanto, a empresa leva para a telefonia celular a mesma estratégia que utiliza no mercado de seguros: foco em qualidade de atendimento e oferta de serviços adicionais. Para se diferenciar, disponibiliza gratuitamente para os assinantes um serviço de localização de familiares e outro de backup e segurança de smartphones. Além disso, oferece uma frota de office boys para a coleta de celulares esquecidos, um smartphone reserva por 30 dias em caso de problema técnico com o aparelho e um assistente para ensinar a configurar um smartphone novo. A Porto Seguro Conecta, como foi batizada, está disponível inicialmente nas cidades paulistas de Santos e Campinas. O plano é chegar ao Rio de Janeiro até o fim do ano e em São Paulo no primeiro trimestre de 2014. Projeta ter 1 milhão de usuários dentro de cinco anos.
"O atendimento ao cliente será no padrão de qualidade da Porto Seguro. Isso será uma grande vantagem competitiva", avalia Tiago Galli, gerente geral da operadora. A outra vantagem são os serviços adicionais. O app de localização, chamado "Conecta Encontra", permite a criação de cercas virtuais que, quando transpassadas por familiares, gera um alerta no celular do assinante. Um exemplo de uso é delimitar áreas em torno da casa e da escola dos filhos para monitorar seu deslocamento. A localização é feita mesmo se o GPS do celular da pessoa monitorada estiver desligado: o app identifica redes Wi-Fi próximas do aparelho, que tampouco precisa estar conectado a elas. O app está disponível para Android e iOS e seu tráfego de dados é gratuito para os assinantes da Conecta.
O app de segurança, por sua vez, se chama "Proteção Conecta", está disponível apenas para Android e foi desenvolvido pela F-Secure. Ele realiza backup automático de contatos, agenda e imagens e permite o bloqueio e a remoção de conteúdo remotamente em caso de perda ou roubo do aparelho.
Galli revela que há muitos outros serviços de valor adicionado no roadmap, inclusive um de mobile payment com NFC que passará por um teste-piloto interno este ano, provavelmente em São Paulo. "Botaremos o número do cartão de crédito dentro de uma carteira digital no celular", explica o executivo.
Assistência
Outro mimo para os assinantes é o Conecta Assist, uma série de serviços extras gratuitos. Um deles consiste em solicitar até três vezes por ano um motoboy para pegar um celular esquecido em algum lugar. Outro é o envio de um especialista até a casa do cliente para configurar um smartphone novo Android, iOS ou Windows Phone. E se o celular quebrar, a Porto Seguro empresta um reserva por 30 dias. Tudo incluído nos planos.
Vendas
A Porto Seguro Conecta não terá lojas próprias. As vendas serão feitas pelos corretores de seguro autorizados, que somam 20 mil no Brasil todo. Em seu portfólio de aparelhos há 19 modelos de smartphones das marcas Apple, LG, Motorola e Samsung. Quem tiver o cartão de crédito Porto Seguro Visa terá desconto de 50% na compra dos modelos iPhone 4S, Galaxy SIII e Galaxy SIII Mini.
Os planos pós-pagos disponíveis são de 200, 400 e 800 minutos, pelos preços de R$ 110, R$ 195 e R$ 350, respectivamente. Todos incluem franquia de dados de 1 GB e pacotes de SMS. Os assinantes ganham descontos na renovação de seguros da Porto Seguro.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Modelo de operadora móvel virtual não decola


Por Ivone Santana | De São Paulo
Wilson Otero, da Porto Seguro/Datora: rede da TIM para atender clientes
Três anos atrás, o modelo das operadoras móveis de redes virtuais parecia uma boa proposta para o país aumentar a competitividade na telefonia. Qualquer empresa pode ser uma MVNO: basta alugar infraestrutura das grandes operadoras para oferecer aos usuários. Exatamente por essa facilidade, o modelo despertou polêmica até 2010, quando foi regulamentado no país. As teles tradicionais reclamavam que tinham de investir pesadamente em redes das quais outras empresas se aproveitariam mais tarde. Para muitas autoridades, esse argumento era apenas uma maneira de impedir mais competição. Agora, a sensação é de que houve muito barulho por nada.
A expectativa original era que até o fim de 2012 cem pedidos de MVNO tivessem sido encaminhados à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas só quatro empresas solicitaram licenças até agora. Dessas, apenas a Porto Seguro Conecta entrou em operação. Os serviços começaram no início do ano, e a empresa encerrou o semestre com 90 mil chips ativados.
Para parte do mercado, o cenário mostra que a tentativa foi um fracasso. Essa é avaliação de uma alta autoridade do governo, que prefere não ser identificada. Outros, no entanto, são menos enfáticos e preferem dizer que a "adesão está mais lenta que a esperada".
O lançamento de três operadoras virtuais está programado para este ano: Datora, Sisteer e Terapar. Outras seis empresas, entre as quais os Correios, estão em meio ao processo para se habilitarem ao serviço antes de formalizar o pedido de licença - como requer a regulamentação -, com previsão de serem ativadas até 2014.
Mesmo com dez licenças de operações virtuais, o país atingirá apenas 10% da meta prevista pela Anatel e pelo Ministério das Comunicações, que fizeram um longo trabalho de prospecção e visitaram empresas em outros países antes de criar o modelo brasileiro.
As coisas, porém, não correram dentro do esperado. Problemas na definição de como o serviço seria tributado e atrasos na regulamentação do Plano Geral de Metas de Competição, além de normas estabelecidas posteriormente, refrearam o ânimo dos interessados.
A projeção, agora, é bem mais modesta, embora poucos se sintam à vontade em fazer novas previsões. A consultoria espanhola Everis, que responde por projetos de MVNO em vários países, foi uma das companhias que estimou, em 2010, que poderia haver mais de cem pedidos de licença para o serviço no Brasil. Agora, o sócio Marco Galaz revisou seus cálculos para o Valor. Em vez de um número fechado de competidoras, a expectativa é que, em cinco anos, as empresas de rede virtual poderão representar de 5% a 10% do mercado, em número de usuários.
O estudo anterior da Everis, que está presente em 13 países, tomou por base o histórico do serviço na Europa, basicamente da Espanha, onde as redes virtuais se expandiram fortemente, embora tenham passado, posteriormente, por uma consolidação. Hoje, restam no máximo 15 empresas virtuais no país. No Brasil, a complexidade regulatória e a bitributação do serviço, dependendo do contrato, adiaram a entrada das novas empresas, disse Galaz. Segundo ele, existem cerca de mil MVNOS em operação no mundo. Nos EUA e na Europa, essas empresas detêm de 5% a 7% de participação de mercado. Na América Latina há 20 operações em funcionamento, o equivalente a 0,05% do mercado.
"Só agora estamos conseguindo resolver o caso da bitributação nas duas partes [operadora de origem e virtual]", disse o presidente da Anatel, João Rezende. Coube ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) realizar estudos sobre o assunto e ver a maneira mais justa de se recolher ICMS, PIS e Cofins, para não onerar o serviço ao usuário. A questão não foi prevista na regulamentação.
A Conecta não teve problema com impostos. Se contratasse todo o serviço de uma tele tradicional, a companhia estaria sujeita à bitributação. Em vez disso, a Conecta contratou apenas a frequência da TIM, passando a oferecer serviços próprios. "Com isso, não há bitributação", disse Wilson Otero, representante dos acionistas da Datora Telecom na Conecta. A Datora detém 19,9% da Conecta e a Porto Seguro Serviços, 80,1%.
"De fato, esperávamos um grande sucesso de MVNO, mas o ritmo foi mais lento que o esperado", disse Miriam Wimmer, diretora do departamento de serviços de universalização de telecomunicações do Ministério das Comunicações. "Mas não atribuímos isso só à questão tributária, apesar de ela ser relevante."
Miriam discorda, no entanto, que o modelo tenha fracassado. "É ainda incipiente, mas com grande potencial. Temos feito esforços para torná-lo mais atraente", disse.
Um dos exemplos disso é que na licitação da faixa de frequência de 2,5 gigahertz (GHz), destinada a 4G, e 450 megahertz (MHz), para áreas remotas e rurais, no ano passado, uma das obrigações das empresas vencedoras foi propor aceitar uma MVNO.
Greg Descamps, sócio da Sisteer na América Latina e executivo-chefe da Sisteer do Brasil, também não fala em fracasso, mas no que define como uma "decolagem lenta".
A questão tributária gerou dúvidas porque há dois modelos diferentes de licença para MVNO, com tributação distinta. O credenciado é um representante comercial, não é prestador de serviço de telecomunicação, então se enquadra no regime tributário geral, diz o ministério, portanto sem ICMS, embora a decisão seja dos órgãos competentes. O autorizado, ao contrário, é uma empresa de telecomunicações que tem uma outorga da Anatel e se envolve em duas prestações de serviços, por isso surgiu uma discussão sobre uma possível compensação do imposto.
No caso de telecomunicações, há o convênio ICMS 126/2008 que estabelecia que só incidiria ICMS no preço do serviço cobrado do usuário, uma regra sem cumulatividade, segundo Miriam. Em abril, o convênio foi alterado. Desde então, o ministério avalia os impactos dessa mudança, sem conclusão até o momento. "Não cabe ao Ministério das Comunicações estabelecer as implicações da política tributária. Nosso papel é facilitar para que os modelos de negócios deslanchem, para que haja diálogo entre o setor privado e os órgãos fazendários, de municipal a federal", disse Miriam.
Para a TelComp, organização que representa 42 operadoras de todos os portes, algumas propostas poderiam estabelecer um modelo mais eficiente: simplificar a regulamentação, com apenas um tipo de licença; criar um mercado de atacado de minutos, em que as donas de rede tivessem que participar; desonerar os impostos das operadoras de origem, que poderiam oferecer preços menores às MVNOs, as quais pagariam os impostos. "É como atua toda cadeia produtiva de vários setores; faz o diferimento, para não haver cumulatividade e empurra os impostos para o fim da cadeia, o que evita duplicidade", disse João Moura, presidente da TelComp.
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