sábado, 16 de setembro de 2017

IoT: Vodafone/Datora questiona Vecto Mobile que rebate rival


Convergência Digital - Carreira
Convergência Digital - 12/09/2017

A Vodafone Brasil, parceria brasileira da operadora britânica com a Datora, reagiu à divulgação de uma nova concorrente para o segmento voltado a comunicações máquina a máquina e internet das coisas. Segundo a empresa, a Vecto, que acaba de obter licença da Anatel para atuar como MVNO, não poderá ter comercialização nacional, como alega. 
“O contrato de compartilhamento de rede pode apenas ser firmado nos limites da autorização para a prestação do SMP da Operadora de Origem, no caso em questão a Algar Telecom. Diferente da Vodafone, que opera hoje em todo o Brasil (Regiões I, II e III), a autorização concedida pela Anatel para a Vecto Mobile contempla apenas nas regiões Minas Gerais, Interior de São Paulo e Centro Oeste, onde a Algar Telecom é autorizada para a prestação do SMP.”
Em nota, a operadora virtual diz que foi “surpreendida com notícia na imprensa sobre a Vecto Mobile, que informou ter autorização para operação em todo país”. E sustenta que “apenas clientes baseados na respectiva área de autorização podem adquirir de forma legal o serviço da Vecto Mobile”. 
Também em comunicado à imprensa, a Vecto Mobile reage à rival e sustenta que "A VMNO COMUNICAÇÕES DO BRASIL S.A. (VECTO MOBILE) é operadora virtual autorizada a explorar o Serviço Móvel Pessoal (SMP) nas regiões I, II e III, ou seja, todo o território nacional, em razão de ter cumprido todos os requisitos subjetivos e objetivos nos termos da legislação aplicável."

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Anatel licencia Vecto Mobile como operadora virtual de telefonia celular





E
Empresa 100% brasileira, que tem foco em Internet das Coisas, é a quinta Full MVNO a receber licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar no país. Desde o mês passado, a empresa pode explorar o serviço móvel pessoal em todas as áreas de registro do país (regiões I, II e III).


O foco da Vecto Mobile é a nova geração de comunicações e a operadora acaba de assinar contrato para projetos de IoT nos mercados de adquirência, monitoramento veicular, carros conectados, agronegócios, automação industrial, segurança, seguros e rastreamento.


“Somos uma operadora de telefonia móvel 100% brasileira, nascida para atender lacunas de serviços de nicho não cobertos pelas operadoras móveis tradicionais, como os projetos baseados em Internet das Coisas por meio da comunicação M2M (Machine to Machine)”, diz Gerson Rolim, CIO da Vecto.


“Nosso foco é conectividade e não temos intenção de oferecer serviços de voz”, acrescenta o executivo.


A solução da Vecto Mobile está centrada em um cartão SIM IoT M2M que pode ser incorporado ao hardware de dispositivos móveis inteligentes, como eletrodomésticos ou smartphones. Os chips permitem atualização remota, quer de funcionalidades, quer de novas configurações de rede, e suporta intempéries e ambientes hostis. Além disso, a tecnologia embarcada faz com que sejam menos sujeito a quebras e manuseios.


“As empresas começam a perceber os benefícios da Internet das Coisas, pois a tecnologia já apresenta sensores mais baratos e mais poderosos (que geram dados valiosos e acessíveis em nuvem), tecnologias de segurança e software inteligentes que podem ser embutidos nos dispositivos conectados, e conectividade cada vez mais rápida e onipresente”, completa Rolim.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Vecto Mobile: nova MNVO é lançada no Brasil com foco em IoT

Foi lançada oficialmente nesta segunda-feira, 4, a mais nova operadora móvel virtual do Brasil, a Vecto Mobile. Focada em atendimento a Internet das Coisas e máquina-a-máquina (M2M), a MVNO recebeu a licença de autorizada da Anatel em agosto, tornando-se a quinta do tipo no País. A empresa utilizará a rede da Algar Telecom, mas operando com "compartilhamento de conexão" (connect sharing) com outras operadoras – semelhante ao acordo da Nextel para utilizar a rede da Vivo – em lugares onde não houver infraestrutura da parceira.

Após o planejamento de dois anos (que incluem a negociação com a Algar e os seis meses para receber a autorização da Anatel), a Vecto já entra no mercado com contratos com empresas na área de agronegócios e rastreamento, por exemplo, e propõe um modelo com tecnologias híbridas, incluindo redes particulares (como bluetooth, Wi-Fi, Sigfox e LoRa) e conexão satelital – neste caso, com mais de um fornecedor de conectividade, pelo menos. E a estimativa é de chegar a 100 mil acessos até o final deste ano. "No nosso plano de negócios, queremos atingir 500 mil linhas até o final de 2018", declarou a este noticiário o CIO da operadora, Gerson Rolim.


A estratégia da empresa é a de fornecer a conectividade, mas atuando com parceiros para a entrega de soluções que agreguem valor. "Normalmente, a gente já leva um parceiro com solução integrada", diz Rolim. A companhia tem solução de telemetria, mas em geral deixa o tratamento de dados para os parceiros, pelo menos por enquanto. "Como a IoT está engatinhando, sempre que a Vecto percebe que alguns elos estão faltando, pretendemos preencher nós mesmos", afirma. Entre os parceiros, a MVNO conta com a Trackage para o rastreamento de malas e bagagens; com a Lockers e a Npost, para rastrear entrega de mercadorias em pontos de coleta (como um armário ou uma loja em determinado local); com a Emalta, para rastreamento de tratores e colheitadeiras; e a Hana Micron, com cabeças de gado conectadas no Mato Grosso do Sul.
O fornecedor do chip especializado é a Morpho. "Nosso diferencial é que nosso SIMcard é multioperadora, assim me conecto na melhor rede", declara Gerson Rolim. A tecnologia embarcada no componente permite a reconexão automática entre redes de diferentes empresas. "Isso faz diferença em máquinas de POS, e também tem muito apelo no agronegócio, porque no interior a cobertura das operadoras não é ubíqua", explica.


Otimismo
Rolim acha "ótimo" a Internet das Coisas estar na pauta do governo, que elabora o Plano Nacional de IoT, porque isso ajudaria a aumentar o entusiasmo e investimento de empresas nesta direção. Porém, não conta por enquanto com as promessas, incluindo redução em taxas. "Não vemos redução de Fistel como coisa concreta", declara. "A gente olhou isso há dois anos, fizemos as contas e decidimos entrar com foco específico em M2M e IoT porque acreditamos que é um mercado que tem muito a crescer se for tratado com mais agilidade e de forma mais consultiva."


Mesmo aspectos mais polêmicos, como o roaming permanente, não são vistos como ameaças. "Sempre voto na questão do livre mercado e livre concorrência; não é a abertura de mercado para empresas internacionais que vai gerar desconforto para a Vecto Mobile", assegura. "Quanto mais fornecedores e concorrentes, mais dinâmico e criativo o mercado", diz, garantindo não ver "nada que desabone o Plano Nacional de IoT".

NOVA MVNO NACIONAL, VECTO MOBILE PASSA LONGE DA VOZ

Estratégia da nova operadora é fornecerserviços de internet das coisas, especialmente de máquina-a-máquina, para o setor corporativo. Empresa vende no país, desde 2016, um SIM Card programável, e diz já ter contrato com clientes de diferentes setores da economia.


A Vecto Mobile, empresa com foco total em conectividade para Internet das Coisas, recebeu em agosto autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para atuar como operadora virtual de telefonia celular. A empresa pode explorar o serviço móvel pessoal em todas as áreas de registro do país (regiões I, II e III).
A empresa é a quinta Full MVNO no Brasil a obter a licença. Além dela, operam no país Datora Mobile, EuTV, Porto Seguro, Terapar. Mas, ao contrário de boa parte dessa lista, a Vecto não pretende desenvolver serviços de voz. O foco será todo em internet das coisas. “Nosso foco é conectividade e não temos intenção de oferecer serviços de voz”, diz Gerson Rolim, CIO da nova MVNO.
Segundo ele, o foco recai sobre áreas em que grandes operadoras falham em atender. “Somos uma operadora criada para atender lacunas de serviços de nicho não cobertos pelas operadoras móveis tradicionais, como os projetos baseados em Internet das Coisas por meio da comunicação M2M (Machine to Machine)”, explica.

Mercados

A nova operadora acaba de assinar contrato para projetos de IoT nos mercados de adquirência, monitoramento veicular, carros conectados, agronegócios, automação industrial, segurança, seguros e rastreamento. Um desses projetos permite acompanhar o trajeto de bagagens, cargas e pessoas em qualquer lugar do mundo. Outro dá ao criador de gado informações valiosas e em tempo real sobre o seu rebanho, enquanto um terceiro otimiza o tempo de plantio e colheita.
“As empresas começam a perceber os benefícios da Internet das Coisas, pois a tecnologia já apresenta sensores mais baratos e mais poderosos (que geram dados valiosos e acessíveis em nuvem), tecnologias de segurança e software inteligentes que podem ser embutidos nos dispositivos conectados, e conectividade cada vez mais rápida e onipresente”, afirma Rolim.
A solução da Vecto Mobile está centrada em um cartão SIM IoT M2M que pode ser incorporado ao hardware de dispositivos móveis inteligentes, como eletrodomésticos, tablets e smartphones. Entre as suas principais características estão a possibilidade atualização remota (o cartão pode receber atualizações, correções, novas funcionalidades e configurações de rede sem a necessidade de substituição ou descarte), a robustez (suporta intempéries e ambientes hostis, em temperaturas que variam de – 40º C a + 105º C) e a tecnologia embargada (é inserido no dispositivo desde a sua fabricação e, portanto, menos sujeito a quebras e manuseios).

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Vecto Mobile usa rede da Algar Telecom para ser MVNO de Internet das Coisas


Convergência Digital - Carreira
Ana Paula Lobo - 04/09/2017

Desponta mais uma operadora exclusiva para a Internet das Coisas. Trata-se da Vecto Mobile, que recebeu autorização para atuar como MVNO (operadora virtual) pela Anatel. A empresa vai usar a infraestrutura da Algar Telecom em todo o país e tem a meta de chegar a 100 mil linhas vendidas até dezembro. Ao final de 2018, a projeção é chegar a 500 mil linhas, todas integralmente direcionadas para M2M e Internet das Coisas.

"Temos autorização, mas não vamos ter serviços de voz. Não vamos competir nesse mercado", conta o CIO da Vecto Mobile, Gerson Rolim. Em entrevista ao portal Convergência Digital, o executivo lembra que a maior parte das conexões M2M acontece na rede 2G. "Temos muito para aperfeiçoar e renovar o parque dessas máquinas para o 4G e depois para o 5G", afirma.

Criada há um ano e meio, a Vecto Mobile já está em atuação comercial e possui pilotos para projetos de IoT em adquirência, monitoramento veicular, carros conectados, agronegócios, automação industrial, segurança, seguros e rastreamento. Uma novidade da Vecto Mobile é a produção própria do Simcard. A promessa é a possibilidade de atualização e capacidade de suportar “ambientes hostis, temperaturas que variam de – 40º C  a + 105º C”.  "A Morpho produz em Taubaté, São Paulo. Ter a manufatura aqui nos permite custos mais baixos, suporte técnico e aderência aos pilotos", reforça Rolim.

Com investimentos de R$ 3 milhões, a Vecto Mobile projeta um ARPU (receita por usuário) em torno de R$ 5,00. "Nossa cobrança será feita por Kbytes e não por megabytes, como é o negócio de Internet das Coisas. O volume é a nossa receita. O que esperamos, sinceramente, é que o Governo reduza o valor do Fistel. Não é justo pagar quase R$ 28,00. Se continuar assim temos que trabalhar seis meses para pagar esse imposto, sem contar com os outros. A melhor política governamental seria mexer no imposto", diz Rolim.
Com relação aos mercados, o agronegócio é apontado como um impulsionador, uma vitrine positiva, mas não o maior. As máquinas de cartão de crédito e débito seguem sendo um segmento em franca expansão. "Tem muito por desembarcar e todas terão de ter chips de conexão", diz. Outro grande mercado, aponta o CIO da Vecto Mobile, serão os carros conectados. "Não tem mais jeito. Em pouco tempo, todos os carros produzidos terão um chip. E esse é um mercado que ambiciono", completa o CIO da Vecto Mobile.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

MVNO: Oportunidade em aberto no mundo de telecomunicações


  • Escrito por  Andrea Pires
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Rogério A. Queirós*
Apesar do tamanho do mercado brasileiro de telefonia celular, o conceito de MVNOs (Mobile Virtual Network Operator) ainda é pouquíssimo explorado no Brasil. De acordo com os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) o País fechou o mês de março deste ano com 242,8 milhões de celulares, o que representa uma densidade de 117,2 celulares a cada 100 habitantes do País.
Isso representa um espaço imenso para quem se dispõe a trabalhar com este mercado. Retomando o conceito, uma MVNO é uma operadora que não possui rede ou frequência próprias. Para funcionar, ela utiliza as redes das operadoras tradicionais, comprando no atacado pacotes de utilização (SMS, dados, voz etc.). Como paga um valor com desconto em relação ao preço médio do varejo, pode repassar os benefícios ao mercado.
O modelo faz sentido para empresas que atuem em nichos específicos e queiram reforçar a marca junto ao seu público. Estas empresas podem centrar seu foco em mercados com necessidades específicas. Mais que isso, podem oferecer o serviço de telefonia móvel com menor custo operacional e de aquisição. Outro diferencial que pode ser oferecido por elas é a agilidade no lançamento de produtos e soluções, como novos planos, compartilhamento entre clientes etc.
Na prática, os maiores benefícios para a criação de um MVNO são a associação da marca a um provedor diferenciado de telecomunicações, além da possibilidade de parcerias que proporcionam serviços de valor agregado (SVA) únicos para aquele segmento. Com isso, a empresa que adotar o modelo consegue fidelizar clientes e criar ações de marketing/relacionamento em uma nova plataforma. Vejam o exemplo da Porto Seguro, que lançou há quatro anos a Porto Seguro Conecta, primeira MVNO a atuar no Brasil.
A operadora virtual possui hoje cerca de 400 mil linhas ativas e foi classificada, em 2016, em primeiro lugar na Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida das Anatel. Quem vai pelo mesmo caminho são os Correios, que deve anunciar em breve a Correios Celular. Nos dois casos, o que vemos são marcas tradicionais lançando operações celulares e, com isso, agregando uma boa base de clientes.
O modelo de negócios é interessante, trazendo ganhos tanto para as operadoras reais quanto para as virtuais já que, no final do dia, o que se vê é o aumento da utilização dos serviços de telecomunicações, com a ‘aquisição’ de clientes que possuem demandas ainda não prestadas pelas operadoras tradicionais.
Os Correios, por exemplo, anunciaram que vão aproveitar sua capilaridade para oferecer aos que não tem acesso ao atendimento tradicional, chips e recargas de planos pré-pagos. Somente a partir de 2018 é que devem iniciar os estudos de viabilidade para a oferta de planos pós-pagos.
Apesar das vantagens do modelo, o potencial do mercado local ainda é proporcional ao correto entendimento do que seja a prestação de um serviço diferenciado e adequado às necessidades de um determinado perfil de cliente. Mas, o quadro está mudando e em breve veremos mais MVNOs chegando onde as operadoras tradicionais não chegam.
*Rogério A. Queirós é Gerente de Planejamento Comercial da Cleartech

sábado, 10 de junho de 2017

LANÇADA OPERADORA DO CORINTHIANS

Iniciativa se chama +Smartimão, é credenciada da Vivo e gerida pela Movttel - a mesma empresa que já toca operadoras virtuais para o nicho religioso. O chip da Fiel prevê planos pré-pagos, com pacotes diários de R$ 0,99 a mensais de até R$ 191. Assinante terá acesso gratuito a aplicativo de conteúdo sobre o time de futebol.


smartimao-movttelFoi lançada hoje, 09, outra operadora móvel virtual no Brasil: a +Smartimão. O empreendimento é tocado pela Movttel, especializada em criar MVNOs e que já administra outros dois empreendimentos focados no segmento religioso. O modelo é de credenciada da Vivo, ou seja, usa infraestrutura da operadora para entrega dos serviços. O contrato com o Corinthians tem duração de 10 anos.
O “chip da fiel” pode ser comprado pela internet. O usuário pode escolher entre pacotes pré-pagos, com ofertas iniciando em R$ 0,99 por dia, ou até planos 5GB de internet a R$ 190,99 mensais.
Além do serviço de telefonia, a +Smartimão dará conteúdo e acesso a experiências únicas junto ao time. O projeto dispõe de um aplicativo com conteúdo exclusivo diário, também chamado +Smartimão, já disponível para download em android e iOS, feito pela desenvolvedora norte-americana FanHero. O app traz transmissões ao vivo, entrevistas, contratações, cobertura de todos os campeonatos, coletivas de imprensa, bate-papo com os jogadores, promoções e informações sobre outras modalidades do clube. Também terá conteúdo premium, para pagar mais assinar.
Pacotes promocionais permitem aos assinantes falar de graça entre a rede +Smartimão e Vivo, inclusive no DDD. SMS são gratuitos. Para os torcedores que não possuem Smartphones, os conteúdos exclusivos do app serão enviados por SMS. A cobertura da MVNO é nacional.
Além do site www.smartimao.com, os chips também serão vendidos nas lojas Poderoso Timão e através de pontos de venda montados no Parque São Jorge sexta, sábado e domingo nos meses de Junho e Julho. A recarga pode ser feita em qualquer PDV que recarregue Vivo. Também será possível solicitar migração e portabilidade. (Com assessoria de imprensa)

terça-feira, 16 de maio de 2017

DUAS OPERADORAS VIRTUAIS INICIAM VENDAS EM JUNHO

A operadora móvel virtual Veek anunciou quando vai estrear comercialmente no mercado: junho. Mas antes, ainda nesta semana, começa a funcionar em fase beta, para poucos usuários. Alberto Blanco, sócio-fundador da empresa, conta que o modelo de negócio se baseia em uma estrutura enxuta, com planos digitais, construídos a partir de consultas realizadas com os usuários. As vendas de chips acontecerão por meio de marketing multinível, com foco principalmente no nicho jovem.
“Achamos que telecom é a próxima indústria a ser hackeada, uma indústria em que há muito espaço para se fazer algo diferente”, falou em painel durante o evento Tela Viva Móvel, que acontece hoje, 15, em São Paulo. Por ainda ser pré-operacional, as ofertas não estão definidas. O que já está fechado é que a operadora não vai oferecer SVAs, ou sequer SMS. O cliente vai escolher entre um plano de voz, ou um de dados, ou uma mescla de voz e dados. Tudo gerenciado por aplicativo, a exemplo do que já acontece com planos de Oi e Nextel.
A expectativa de Blanco é alta, a ponto de o executivo sugerir crescer a número próximo do 1 milhão de usuários em um ano. “Já temos pré-cadastrados, sem falar pra ninguém da empresa, 30 mil interessados”, disse.
Mercado de MVNOsA Veek vai operar sobre a infraestrutura da Surf Telecom, nome fantasia da EuTV, operadora que se apresenta como uma agregadora de operadoras virtuais. Sobre sua plataforma já opera a MVNO dos Correios, a Correios Celular. Estão para ser ativadas ainda este ano as operadoras iFé e Connect.
Por sua vez, a Surf usa a rede da TIM em todo o Brasil, enquanto constrói rede própria em São Paulo – a empresa foi uma das compradoras de frequência do último leilão da Anatel. “Usamos a rede da TIM, mas temos core de rede próprio. Como uma MVNA, não queremos ter clientes finais, tentamos fomentar o surgimento de operadoras para redes de varejo, clubes de futebol, provedores de internet, bancos, igrejas. Conseguimos lançar uma operadora num período de três a seis meses”, contou Davi Fraga, CMO da Surf.
Outra operadora que tenta criar uma carteira de operadoras é a Movttel, responsável atualmente por três MVNOs no nicho religioso (Mais AD, Mais ADSA e Mais Parceiros de Deus). Confrontada com a realidade do mercado nacional, que desconecta chips há dois anos, a empresa precisou readequar a expectativa à realidade. Quanto lançou, em 2015, a Mais AD, em parceria com a Assembleia de Deus, acreditava ser possível angariar alguns milhões de clientes em poucos anos. O que não aconteceu.
“Nosso crescimento não está gigantesco como a gente imaginava. Este mês tivemos 36% de crescimento, mas no mês anterior registramos queda. É um crescimento lento, mas chegaremos daqui a pouco no milhão”, disse Aline Storchi, CEO da Movttel. A operadora pretende lançar novos negócios este ano, e tem memorandos de entendimento com sete clubes de futebol. O primeiro projeto esportivo sai do papel também em junho. Mas Aline não revela com qual agremiação esportiva. Afirma, porém, que vê chance de acelerar a captação de clientes.
“Aprendemos muito com erros no passado. Agora vai ter gente dentro do estádio vendendo. Mídia na camiseta, mídia no estádio. O projeto está nascendo bem redondinho. Fizemos também uma pré-venda, com número surpreendente de cadastros”, afirmou. A Movttel funciona como MVNO credenciada da Vivo, ou seja, não tem nenhuma infraestrutura própria.

http://www.telesintese.com.br/novas-operadoras-virtuais-iniciam-vendas-em-junho/

quarta-feira, 10 de maio de 2017

MVNO Surf Telecom: 1ª cliente da Tweakker na AL


Júlia Merker
// terça, 09/05/2017 14:04
Surf Telecom, operadora responsável pela MVNO dos Correios, é a primeira empresa na América Latina a firmar um contrato para adotar a linha de soluções de inteligência de dispositivos da Tweakker.

    A operadora irá utilizar a solução de configuração automática de APN (Access Point Name) da Tweakker para configurar novos clientes em sua rede. 
Os recursos de suporte e autoatendimento da Tweakker devem ajudar a operadora a reduzir custos de atendimento , além de novas receitas de dados.
“Nossa estratégia é entregar a mais avançada experiência de configuração inicial e suporte” afirma o CMO da Surf Telecom, Davi Fraga.
A Surf Telecom foi outorgada pela Anatel com licença de MVNO autorizada para prover serviços de MVNE/MVNA/MVNO ao mercado.

“Este desenvolvimento na América Latina demonstra a abordagem global da Tweakker para servir o crescente mercado de MVNEs e MVNOs no mundo. Na América do Sul, nossa solução de configuração de APN pode dar suporte a todas as marcas locais em todos os idiomas da região”, destaca Thomas Yde Frederiksen, líder da Tweakker.
A Tweakker, fundada em 2009 na Dinamarca, atende a mais de 100 operadoras virtuais (MVNOs) com suas soluções em nuvem para configuração inicial, suporte online para dispositivos móveis e engajamento automático.
Uma MVNO compra conectividade no atacado para vender no varejo para um nicho. No caso mais destacado da Surf, a empresa compra da TIM para que os Correios busquem atingir um público alvo nas classes C e D.
A meta dos Correios é chegar em cinco anos a 8 milhões de assinantes do seu serviço de telefonia móvel, chegando a uma receita de R$ 297,6 milhões.
A Surf opera ainda outras duas MVNOs de menor porte, para um grupo evangélico e uma agência digital que vai focar no público jovem.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

ESPANHA DESREGULAMENTA MVNOS

Telesintese, redação 13/04/17
A norma, que desregulamenta o mercado de operadoras virtuais, entra em vigor em seis meses.

A Comissão Nacional dos Mercados e da Competição da Espanha aprovou a desregulamentação dos operadores móveis virtuais (MVNOs, na sigla em inglês), por entender que já há suficiente competição no mercado. Mesmo assim, os MVNOs independentes representam apenas 8,3% do mercado de telefonia móvel e aqueles com mais clientes foram engolidos por marcos como Movistar, Orange, Vodafone e MásMovil.
Quando a norma entrar em vigor, dentro de seis meses, os MVNOs – hoje existem mais de 30 no mercado espanhol, de acordo com a CNMC – deverão negociar suas condições de acesso à rede da operadora móvel, incluindo preços. Em todo caso, a comissão observa que terá capacidade de identificar práticas anticompetitivas e intervir caso os operadores móveis retirem de forma injustificada acesso a suas redes.
Os operadores virtuais com mais clientes – como Jazztel, Ono Simyo e Pepephone – foram comprados pelas grandes operadoras e se converteram em segundas marcas de baixo custo. Sobraram independentes os pequenos que somam 4,3 milhões de linhas, 8,3% da base total de 51 milhões de linhas do mercado espanhol. (Com noticiário internacional)

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