segunda-feira, 24 de junho de 2013
Comércio virtual ignora novas regras
Correio Braziliense - 24/06/2013
A nova regra do comércio virtual trouxe a esperança de que o ambiente on-line estaria mais seguro, mas muitos sites ainda não se adequaram às mudanças. Um mês depois de o Decreto nº 7.962 entrar em vigor, a norma não pegou. O Correio monitorou 15 lojas virtuais e encontrou falhas básicas em pelo menos cinco. A exigência de informações da empresa na página principal — Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e endereço — foi desconsiderada. Os canais de contato com o consumidor também são problemas recorrentes no setor.
A falta de interesse das lojas virtuais em se enquadrarem na regra também está evidente em uma pesquisa divulgada essa semana pelo Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). A entidade constatou que 70% das empresas avaliadas não cumprem a lei à risca. Foram analisados 30 estabelecimentos de vendas on-line, que concentram um terço do volume de negócios do e-commerce no Brasil. "Infelizmente, o decreto não pegou. O que parece, é que os sites ignoraram a regulamentação", alerta Alexandre Diogo, presidente do IBRC.
No monitoramento feito pelo Correio, a percepção foi similar a do IBRC, e boa parte dos sites estão alheios à legislação. Alguns, como o Morangão, o Compray e o Compra do dia, ignoraram as novas regras. Outros, como o Privalia e o Westwing respeitam boa parte das normas, mas ainda faltam detalhes. Na escolha dos sites, a reportagem optou por aqueles que investem pesado em seduzir o consumidor, seja em anúncios em redes sociais ou na televisão.
Entre os principais problemas detectados, destaca-se o canal de comunicação do cliente com a empresa virtual. Na maioria das páginas principais, não constam números de telefone para atendimento, e-mail, chat ou fale conosco. Com isso, o internauta sente dificuldade para reclamar ou sugerir melhorias. A lei determina que a loja deve ter um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), porém não especifica o meio e dá cinco dias para a resposta.
A regra não é clara o suficiente e dá margem para diversas interpretações. A Privalia, loja virtual especializada em roupas e acessórios, por exemplo, exige que o internauta se cadastre com e-mail e senha antes de ter acesso ao "Fale Conosco" da empresa. O site Morangão, que vende maquiagens e cosméticos, oferece um e-mail para atendimento, mas o consumidor precisa procurar em meio a vários links. Além disso, quando o cliente envia a mensagem eletrônica, tem de ter paciência para aguardar a resposta. O Correio enviou uma solicitação para vários sites e até o fechamento desta edição não tinha recebido retorno.
O telefone para contato não é obrigatório, mas é um meio importante de contato com o consumidor. Entre os 15 sites analisados, nove têm número para contato, mas apenas um é grátis. Em três, são cobradas tarifas locais e, em cinco, quem não mora em São Paulo tem de pagar taxa para ligação interurbana.
Especialistas advertem que quem perde com essa barreira é o próprio comerciante. "Grande parte das queixas surge, porque o atendimento foi malfeito. Estudos mostram que 90% dos clientes procuram o SAC primeiro para resolver o problema e, só então, vão reclamar", explica Albert Deweik, diretor de Vendas da Neo Assist, empresa especializada em canais de atendimento ao consumidor. "O lojista do e-commerce não pode ignorar nenhum canal, ele tem que
estar onde o cliente está, nas redes sociais, no telefone, em chats e no e-mail", completa.
Dificuldades A vice-presidente da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), Solange Oliveira, afirmou, entretanto, que a lei deixa de lado as dificuldades dos empresários. "Com a obrigatoriedade de um canal de comunicação, os estabelecimentos têm que contratar pessoal para responder ao consumidor. Isso exige tempo e gastos extras. Por isso, a dificuldade de cumprir a lei no prazo", justifica. Ela observa ainda que o direito de arrependimento ficou todo nas costas do empresário. "No comércio virtual, existe uma cadeia que envolve o lojista, a operadora de cartão de crédito e transportadora. Quando o cliente se arrepende e não quer a mercadoria, o site tem que arcar com tudo."
O direito de arrependimento é outra grande dificuldade encontrada no setor. De acordo com a pesquisa da IBRC, apenas 38% dos sites têm informações ostensivas sobre o item e, na maioria deles, é necessário mais de dois cliques para acessar o conteúdo. O publicitário Rafael Carneiro, 35 anos, morador do Sudoeste, comprou uma televisão pela internet no início deste ano, que veio com defeito e sem algumas peças. Ao acionar o direito de devolução, entretanto, ele teve de esperar dois meses para reaver o dinheiro.
"Eles pediram, em primeiro lugar, que eu escolhesse outro produto, porque eles não tinham mais daquele no estoque. A outra televisão que me interessava custava mais caro e resolvi insistir no reembolso. Enquanto negociava, eles me propuseram pagar em três vezes. Todo o processo demorou muito", lembra Carneiro. O Correio entrou em contato com as cinco empresas que representaram os piores desempenhos e apenas a Privalia respondeu que o consumidor tem de se cadastrar, para ter informações sobre a empresa porque se trata de um clube de compras.
O decreto estabelece que os sites de compra coletiva devem expor quantos compradores são necessários para que a promoção seja validada. No entanto, muitos deles sequer deixam claro na página principal que se trata de uma aquisição em grupo. É o caso do Compray. O consumidor só descobre como é feita a compra quando clica no link "Como Funciona". No ícone, a empresa esclarece que a oferta só será ativada se atingir o número mínimo de clientes. O site não esclarece o número de pessoas que têm de participar. O Compra do dia também apresenta o problema.
Colaborou Clara Campoli
"Eles pediram, em primeiro lugar, que eu escolhesse outro produto, porque eles não tinham mais daquele no estoque. A outra televisão que me interessava custava mais caro e resolvi insistir no reembolso" Rafael Carneiro, 35 anos, publicitário
Para saber mais
O que mudou A empresa deve fornecer ao comprador nome empresarial, CNPJ, endereço e outras sobre o estabelecimento virtual, prazo de entrega e seguro, além das modalidades de pagamento — forma e prazo para entrega. É necessário também mostrar um resumo do contrato antes de qualquer compra, confirmar o recebimento da aceitação do produto ou serviço e
Varejo se prepara para a era do m-payment
Comerciantes aguardam a novidade, enquanto especialistas já alertam sobre necessidade de leis que evitem crimes
Adriana Lampert
Ainda vai demorar um pouco, mas a
tendência mais esperada pelo comércio brasileiro começa a dar sinais de
sair do projeto, ainda embrionário. Aplicado em outros países, como os
Estados Unidos, o modelo de pagamento móvel via smartphones conhecido
como m-payment (Mobile Payment) deverá, em alguns anos, compartilhar
espaço com os cartões de crédito, agregando conforto e agilidade na hora
da compra. No entanto, especialistas em crimes cibernéticos, como o
coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do
Rio de Janeiro, Walter Capanema, alertam para a necessidade de segurança
jurídica por parte das empresas e para a capacidade de reconhecer
possíveis tentativas de golpes por parte dos consumidores.
Capanema estará em Porto Alegre para falar sobre o tema A Eficiência da Nova Legislação dos Crimes Cibernéticos, durante a terceira edição do Congresso Sulbrasileiro de Crédito e Cobrança (Congrecred), que ocorrerá dia 17 de julho, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. “Para se ter mais segurança no serviço bancário, tem que ser segurança tecnológica, com sistemas de proteção constantemente atualizados, assim como leis penais prevendo que a conduta de invadir o banco e lesar o consumidor seja crime e que a pena imponha um certo medo, a ponto de o criminoso pensar duas vezes antes de praticar uma ação deste porte”, considera o especialista.
Segundo ele, no Brasil já ocorrem várias fraudes bancárias executadas via mensagens de email ou redes sociais. “Em geral, o criminoso manda um link instigando a vítima a clicar ali, instalando no computador um programa espião que vai roubar senhas e dados bancários. Esta fraude depois possibilita o furto de dinheiro”, explica, alertando que o pagamento móvel corre o risco de passar pelo mesmo processo.
Neste sentido, o coordenador do curso de Direito Eletrônico defende que desde já as empresas têm que potencializar sua segurança tecnológica para proteger o consumidor. “Acho que a ferramenta é boa, vai facilitar negócios de compra e venda, aumentando a possibilidade de negociação, com mais celeridade na compra”, pondera. Mas emenda: “Também pode aumentar o endividamento, induzindo aquisições por impulso, porque há esta facilidade de nem sequer ser preciso retirar a carteira do bolso para puxar o cartão de crédito.”
Mas a tecnologia vem para ficar, garante o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Gustavo Schifino: “No Brasil ainda é bastante novo, mas em outros lugares do mundo este modelo tem se mostrado bem efetivo”, garante. Segundo o dirigente, em algumas lojas do exterior, o m-payment vem sendo usado como plano de teste. “Já usei, e a possibilidade de pagar com o celular de maneira bem simples, somente usando o Wi-Fi da loja, que identifica a presença do cliente, é muito confortável”, opina.
Quanto aos riscos da tecnologia, Fritsch afirma que será como “uma caixa preta”. “A tecnologia cibernética promove uma sensação de sobressalto ao varejista todos os dias, você nunca sabe se os hackers vão entrar.” Ele concorda que a necessidade de esquema de segurança das grandes redes tem que ser muito apurada. “Mas se houver uma fraude, quem administra o sistema é que tem culpa”, destaca.
O coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, Walter Capanema, adianta que durante o 3º Congrecred irá falar de como legislação brasileira trata de crimes envolvendo fraudes bancárias e sobre a Lei Carolina Dieckmann, que prevê o crime de invasão de dispositivo informático. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site www.congrecred.com.br.
O superintendente da Unidade de Segurança da TI do Banrisul, Jorge Krug, admite que todo novo canal virtual que chega ao mercado corre risco de ser alvo de ataques de hackers. “Estamos trabalhando com arquitetura muito similar à forma do banco de cartão com chip, que se mostrou 100% segura”, pondera. Segundo ele, uma certificação digital garante a segurança pelo uso de um modelo de “elemento seguro”. “O banco está migrando, desenvolvendo arquitetura baseada em elementos virtuais que garantirão a segurança nas transações que estarão rodando no modelo m-payment”, reforça. Implementada por algumas empresas de tecnologia, a possibilidade de uso do mobile payment já consta nos smarthphones que circulam no mercado, mas ainda não existe background para sua operação. “Não há homebank, e nem os cartões de crédito disponibilizam a ferramenta”, ressalta o presidente da CDL-POA, Gustavo Schifino. No entanto, ele acredita que o m-payment não está tão longe de chegar ao varejo.
Mesmo em fase de testes nas empresas, a promessa mais otimista dá conta de que em alguns meses o modelo já estreie como alternativa de pagamento nas lojas. “É uma experiência positiva de compra. Os lojistas estão animados com a ideia, pois garante mais segurança e comodidade para o cliente”, reforça o presidente da CDL-POA. Ele afirma que assim que estiver disponível pelas operadoras de cartão e os aparelhos de telefonia estiverem com a tecnologia à disposição, o modelo será implementado no varejo da Capital.
Capanema estará em Porto Alegre para falar sobre o tema A Eficiência da Nova Legislação dos Crimes Cibernéticos, durante a terceira edição do Congresso Sulbrasileiro de Crédito e Cobrança (Congrecred), que ocorrerá dia 17 de julho, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. “Para se ter mais segurança no serviço bancário, tem que ser segurança tecnológica, com sistemas de proteção constantemente atualizados, assim como leis penais prevendo que a conduta de invadir o banco e lesar o consumidor seja crime e que a pena imponha um certo medo, a ponto de o criminoso pensar duas vezes antes de praticar uma ação deste porte”, considera o especialista.
Segundo ele, no Brasil já ocorrem várias fraudes bancárias executadas via mensagens de email ou redes sociais. “Em geral, o criminoso manda um link instigando a vítima a clicar ali, instalando no computador um programa espião que vai roubar senhas e dados bancários. Esta fraude depois possibilita o furto de dinheiro”, explica, alertando que o pagamento móvel corre o risco de passar pelo mesmo processo.
Neste sentido, o coordenador do curso de Direito Eletrônico defende que desde já as empresas têm que potencializar sua segurança tecnológica para proteger o consumidor. “Acho que a ferramenta é boa, vai facilitar negócios de compra e venda, aumentando a possibilidade de negociação, com mais celeridade na compra”, pondera. Mas emenda: “Também pode aumentar o endividamento, induzindo aquisições por impulso, porque há esta facilidade de nem sequer ser preciso retirar a carteira do bolso para puxar o cartão de crédito.”
Mas a tecnologia vem para ficar, garante o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Gustavo Schifino: “No Brasil ainda é bastante novo, mas em outros lugares do mundo este modelo tem se mostrado bem efetivo”, garante. Segundo o dirigente, em algumas lojas do exterior, o m-payment vem sendo usado como plano de teste. “Já usei, e a possibilidade de pagar com o celular de maneira bem simples, somente usando o Wi-Fi da loja, que identifica a presença do cliente, é muito confortável”, opina.
Para consultor, sistema precisará de tempo para ser absorvido
Não precisar mexer em dinheiro, até mesmo na hora de comprar um cafezinho, será de fato sedutor, avalia o especialista em varejo Xavier Fritsch. “As administradoras estão analisando os efeitos disso no Brasil. Acredito que para ser efetivamente implementado ainda vai precisar de volume, escala, quantidade de operações para compensar os custos, porque a inovação tem que ser experimentada, e leva tempo para ser absorvida pelo público.” O consultor, que também é comerciante, acredita que ainda vai demorar para o modelo “proliferar no mercado”. “Os próprios cartões com chip demoraram para se tornar populares”, argumenta.Quanto aos riscos da tecnologia, Fritsch afirma que será como “uma caixa preta”. “A tecnologia cibernética promove uma sensação de sobressalto ao varejista todos os dias, você nunca sabe se os hackers vão entrar.” Ele concorda que a necessidade de esquema de segurança das grandes redes tem que ser muito apurada. “Mas se houver uma fraude, quem administra o sistema é que tem culpa”, destaca.
O coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, Walter Capanema, adianta que durante o 3º Congrecred irá falar de como legislação brasileira trata de crimes envolvendo fraudes bancárias e sobre a Lei Carolina Dieckmann, que prevê o crime de invasão de dispositivo informático. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site www.congrecred.com.br.
Modelo deve ser regulamentado neste ano
O mobile payment, modelo de pagamento e transações financeiras pelo celular, deve ser regulamentado ainda este ano pelo governo federal. O novo sistema, que promete facilitar a vida dos consumidores, está sendo desenvolvido pelas principais instituições bancárias, como o Banrisul, no Estado, que irá implementar o modelo na sua rede de adquirência. “Estamos fazendo um trabalho no parque de POS com tecnologia NFC para conseguir fazer transação mobile via Banricompras”, anuncia o gerente executivo de Desenvolvimento de Sistemas para Canais Eletrônicos do Banrisul, Carlos Bol. Como a rede do banco é extensa, o trabalho exige ser feito em longo prazo. “Estes equipamentos terão que ser adquiridos para substituir os antigos no parque de POS. Isso envolve custos, o que impossibilita prever quanto tempo irá levar.” O banco está realizando parcerias com operadoras para se inserir no novo contexto de mercado, finaliza o gerente.O superintendente da Unidade de Segurança da TI do Banrisul, Jorge Krug, admite que todo novo canal virtual que chega ao mercado corre risco de ser alvo de ataques de hackers. “Estamos trabalhando com arquitetura muito similar à forma do banco de cartão com chip, que se mostrou 100% segura”, pondera. Segundo ele, uma certificação digital garante a segurança pelo uso de um modelo de “elemento seguro”. “O banco está migrando, desenvolvendo arquitetura baseada em elementos virtuais que garantirão a segurança nas transações que estarão rodando no modelo m-payment”, reforça. Implementada por algumas empresas de tecnologia, a possibilidade de uso do mobile payment já consta nos smarthphones que circulam no mercado, mas ainda não existe background para sua operação. “Não há homebank, e nem os cartões de crédito disponibilizam a ferramenta”, ressalta o presidente da CDL-POA, Gustavo Schifino. No entanto, ele acredita que o m-payment não está tão longe de chegar ao varejo.
Mesmo em fase de testes nas empresas, a promessa mais otimista dá conta de que em alguns meses o modelo já estreie como alternativa de pagamento nas lojas. “É uma experiência positiva de compra. Os lojistas estão animados com a ideia, pois garante mais segurança e comodidade para o cliente”, reforça o presidente da CDL-POA. Ele afirma que assim que estiver disponível pelas operadoras de cartão e os aparelhos de telefonia estiverem com a tecnologia à disposição, o modelo será implementado no varejo da Capital.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
MVNO em operação no Brasil
Fonte:teleco
Porto Seguro e Datora
A Porto Seguro foi a primeira operadora móvel virtual a entrar em
operação no Brasil. A Anatel reportou os primeiros celulares da Porto Seguro em
17/08/2012 e da Datora em Fevereiro de 2013.
MVNO
|
Jul/12
|
Ago/12
|
Set/12
|
Out/12
|
Nov/12
|
Dez/12
|
Jan/13
|
Fev/13
|
Mar/13
|
Abr/13
|
Porto Seguro
|
2.000
|
8.000
|
8.000
|
8.000
|
8.000
|
8.000
|
22.239
|
35.377
|
41.377
|
54.231
|
Datora
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
1.000
|
1.000
|
1.250
|
A Porto Seguro adotou o modelo da autorizada de rede virtual e
utiliza a rede da TIM.
A Datora Telecom é a responsável pela operação, gestão de tráfego,
emissão de contas e acordos de interconexões.
A Porto Seguro Telecom é a responsável pelo atendimento a
clientes. A Ericsson foi escolhida para desenvolver e instalar toda a
plataforma de telefonia da parceria Datora Telecom/Porto Seguro.
Os termos de autorização com a Anatel foram assinados em 17 de
novembro de 2011.
Datora Mobile
Após pesquisar sobre o mercado de M2M (machine to machine) no
Brasil,
A Datora Mobile (Sermatel) entrou em operação em Nov/12 com uma
plataforma M2M (machine to machine), que pode ser gerenciada pelos clientes.
Ela pretende atuar em serviços M2M de medição industrial, segurança patrimonial
para smart meter, rastreamento de veículos, telemetria, entre outros.
Sisteer
A Sisteer, empresa que atua como
MVNE, recebeu em 15 de dezembro de 2011 autorização de MVNO da Anatel.
Em Jun/13 anunciou um acordo de cinco anos com a Telefônica Vivo
para um projeto de MVNO no Brasil (modelo de autorizada).
Algar Telecom e Tesa Telecom
A Tesa Telecom anunciou em Mai/12 o projeto piloto de MVNO, que
terá foco na entrega de serviços quadri-play em todo o território nacional.
Inicialmente, os testes envolvem serviços machine-to-machime (M2M) e numa
segunda etapa, entram os serviços de voz. A Tesa pretende oferecer estes
serviços para sua base de clientes corporativos, como parte da estratégia de
expansão da oferta através de um conjunto de serviços de valor agregado.
O projeto conta com a participação da Algar Telecom, empresa de
telecomunicações do Grupo Algar, como MNO (Mobile Network Operator) e
Transtelco, como MNVE (Mobile Virtual Network Enabler), que também conta com a
plataforma de billing da Capernow, e soluções da camada de TELECOM da Bichara e
Orange Tecnologia
quinta-feira, 13 de junho de 2013
GSMA lança plataforma de análise para o setor móvel
GSMA lança plataforma de análise para o setor móvel
A GSMA lançou nesta quarta-feira (12) o GSMA Intelligence, um poderoso e novo recurso de análise e dados a serviço da indústria das comunicações móveis. O portal online oferece o conjunto de pontos de dados mais abrangente do setor, cobrindo cada operadora móvel de cada país do mundo, junto com insights de mercado produzidos por uma equipe de experientes analistas e especialistas.
O portal oferece funções adequadas a todos os participantes de dentro do ecossistema móvel, incluindo operadoras de telecomunicações, fornecedores, membros da internet, setores verticais, governos e reguladores e instituições acadêmicas. Ela também oferece novos recursos para 'uso gratuito', criados para envolver os bilhões de usuários individuais do setor móvel em todo o mundo.
GSMA Intelligence é formado por diversos componentes: Dados & Previsões: GSMA Intelligence oferece a fonte definitiva de dados e previsões das operadoras móveis, alimentada por uma base de clientes de mais de 800 das maiores operadoras móveis do mundo, assim como outros participantes essenciais do setor. O conjunto de dados é o da maior autoridade disponível, largamente usado como uma referência na indústria e citado pela mídia, fornecendo uma visão de longo prazo a seu respeito. Com mais de 13 milhões de pontos individuais de dados (atualizados diariamente), o serviço fornece a cobertura do desempenho de todas as 1.140 operadoras e 1.153 MVNOs em 3.505 redes, 65 grupos e 236 países de todo o mundo.
Análise & Insights: a equipe de pesquisa da GSMA Intelligence reúne proeminentes analistas do setor, acadêmicos e especialistas em dados, que produzem relatórios de qualidade regulares sobre uma variedade de tópicos do setor, que servem para contar as histórias por trás dos números.
Mobile for Development Intelligence: um portal aberto que rastreia o impacto econômico, social e ambiental das soluções móveis no mundo em desenvolvimento. Sua pesquisa visa identificar e acelerar as oportunidades de investimento nos mercados emergentes, para apoiar o desenvolvimento de serviços móveis que gerem benefícios significativos para os clientes.
Biblioteca de documentos: a biblioteca de documentos da GSMA Intelligence é uma coletânea sem rival de relatórios, pesquisas e documentos do setor, apoiada por uma ferramenta de busca intuitiva e poderosa. Junto com arquivos mensais e anuais dos relatórios de análise da GSMA Intelligence, a biblioteca também abriga pesquisas próprias da GSMA, bem como trabalhos selecionados de firmas de consultoria e outras entidades do setor.
Feed de tempo real: O 'feed' GSMA Intelligence oferece insights de dados do mercado em tempo real e como reportado pelo setor. O feed reúne, com exclusividade, trechos contextuais e gráficos diretamente extraídos de empresas móveis e fontes confiáveis da mídia, fornecendo visão instantânea de importantes tendências do setor, informando e permitindo decisões em tempo real.
Um serviço GSMA Intelligence básico está disponível gratuitamente, oferecendo acesso aos painéis do mercado, que fornecem uma 'visão' de todo o mercado móvel mundial, listando seus principais indicadores e participantes. Também de uso gratuito é uma nova ferramenta chamada Timeline, que rastreia a evolução do setor das comunicações móveis de um modo envolvente e interativo, fornecendo uma apresentação da indústria para os bilhões de usuários móveis de todo o mundo.(Da redação, com assessoria de imprensa)
sábado, 8 de junho de 2013
MVNO da Sisteer volta-se para o público evangélico
Companhia francesa que atuará como autorizatária fechou acordo de compartilhamento de infraestrutura com a Vivo
A Sisteer, companhia francesa que opera no mundo Móvel Virtual Network Enabler (MVNE) e que no Brasil atuará como operadora virtual (MVNO) autorizada, informou que o projeto voltado para o varejo de telefonia móvel com previsão de lançamento em janeiro será focado para o público evangélico.
A companhia ainda mantém sigilo sobre as parceiras no projeto, mas confirmou esta semana que a MNO, com quem assinou um contrato de compartilhamento de infraestrutura, é a Telefônica Vivo.
A Sisteer tem subsidiárias no Brasil, Malásia e Marrocos. O seu serviço de rede móvel (MVNE) hospeda os usuários finais de 30 MVNOs. (Da redação)
A Sisteer, companhia francesa que opera no mundo Móvel Virtual Network Enabler (MVNE) e que no Brasil atuará como operadora virtual (MVNO) autorizada, informou que o projeto voltado para o varejo de telefonia móvel com previsão de lançamento em janeiro será focado para o público evangélico.
A companhia ainda mantém sigilo sobre as parceiras no projeto, mas confirmou esta semana que a MNO, com quem assinou um contrato de compartilhamento de infraestrutura, é a Telefônica Vivo.
A Sisteer tem subsidiárias no Brasil, Malásia e Marrocos. O seu serviço de rede móvel (MVNE) hospeda os usuários finais de 30 MVNOs. (Da redação)
terça-feira, 4 de junho de 2013
Nova MVNO deverá ser lançada em janeiro de 2014 usando rede da Vivo
Com atuação na França, Bélgica e Malásia, a Sisteer normalmente é tida como uma Mobile Virtual Network Enabler (MVNE), mas os planos para o mercado brasileiro foram outros. "Fomos atrás de uma licença de operadora autorizada para poder atuar no Brasil como MVNE, MVNO e MVNA (agregadora), e isso significa que nossas intenções são mesmo de lançar uma MVNO", garante o CEO da companhia no País, Greg Descamps. Contrário ao que acontece com as 37 operadoras virtuais da companhia no mundo, a futura operadora brasileira será a primeira a utilizar totalmente a plataforma e tecnologia da Sisteer. "Como não tem mercado no País, a melhor forma de fomentar é montar a própria MVNO", diz o executivo, negando que tenha havido interesse de outras companhias de telecomunicações em entrar no setor de serviços móveis. Descamps recusa comparações com a eventual chegada da Virgin no Brasil. "Talvez ela não ataque o mesmo segmento que a nossa operadora. Será que vamos competir de verdade? Não sei, mas vamos atuar também com o B2C (business-to-costumer)", diz. O executivo se recusou a comentar se a nova MVNO significaria o fim da parceria tecnológica que a Sisteer tem com a TIM no Brasil. |
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Tráfego global de dados móveis crescerá 12 vezes até 2018
Mobile Time, Da Redação
O tráfego de dados móveis no mundo dobrou entre o primeiro trimestre do
ano passado e o mesmo período neste ano, segundo aponta o estudo de
mobilidade da Ericsson divulgado nesta segunda, 3. Na comparação com os
últimos três meses de 2012, o aumento foi de 19%, totalizando
aproximadamente 1.500 Petabytes mensais, somando uplink e downlink, ao
final de março deste ano. Mas a explosão ainda vai aumentar: graças ao
grande consumo de vídeos em handsets, a expectativa da companhia é de
que o tráfego de dados geral deverá crescer 12 vezes de 2012 até o fim
de 2018, enquanto o serviço de voz continuará a registrar crescimento de
dígito único no período.
O tráfego de vídeo será o grande responsável por esse volume de
informação transmitido nas redes móveis, crescendo 60% anualmente até o
final de 2018, quando será responsável por metade do tráfego móvel
global. Isso inclui serviços over-the-top (OTT), como Netflix e YouTube,
e comunicação, como Skype e Hangout; mas exclui grande parte do tráfego
de compartilhamento de arquivos e de dados criptografados.
Em se tratando do consumo em aplicativos, o vídeo, que atualmente
responde por 31% do tráfego móvel, deverá chegar a 46% em 2018. Por sua
vez, a navegação pela Internet e o acesso a redes sociais deverão ser
responsáveis por cerca de 10% cada do total do volume de dados em 2018.
Considerando o tráfego em aplicativos, os percentuais serão de 10% e 9%
daqui a cinco anos – queda em relação a 2012, quando a navegação da web
foi responsável por 14% do tráfego, enquanto os sites de relacionamento
ficaram com 10%.
A Ericsson diz que o tráfego por usuário é afetado "parcialmente" pelo
tamanho da tela do device e pela resolução cada vez maior desses
displays. O relatório afirma que, em média, um notebook gera cinco vezes
mais tráfego do que um smartphone, com 2,5 GB/mês e 450 MB/mês,
respectivamente. No final de 2018, a estimativa é de que sejam 11 GB/mês
para computadores móveis e 2 GB/mês para smartphones.
Em tablets, o crescimento de dados nesses seis anos será de 40 vezes,
com uma média anual de aumento de 85%. Esses dispositivos atualmente são
responsáveis por 600 MB/mês de consumo de dados por usuário, taxa que
deverá crescer para 3.100 MB/mês em 2018. É mais consumo do que o
registrado em smartphones, que usavam 450 MB/mês em 2012 e deverão
chegar a 1.900 MB/mês daqui a cinco anos.
Considerando somente o tráfego de voz, o aumento foi de 4% no
comparativo anual. Os dados de tráfego não incluem DVB-H, Wi-Fi ou
Mobile WiMAX, enquanto voz não inclui VoIP.
domingo, 2 de junho de 2013
Sercomtel quer ser MVNO de celular no Paraná 25 de Abril de 2011
A operadora quer cheger em 43 cidades paranaenses em três anos
O plano de expansão da Sercomtel, operadora de telecomunicações londrinense, inclui chegar em 43 cidades em três anos (a empresa já está em nove) e investir em telefonia móvel 3G. Segundo informações do presidente da empresa, Fernando Lopes Kireeff, a expectativa é que sejam investidos R$ 30 milhões na expansão da rede. Para isso, a empresa quer vender duas concessões que possui de emissoras de TV a cabo – uma em Osasco (SP) e outra em São José (SC).
Um dos próximos locais no qual a empresa quer chegar ainda neste ano é Curitiba. Na capital paranaense, a rede será híbrida e utilizará o sistema da Copel e da Sercomtel. Até o final do ano, a empresa quer chegar também a Mandaguari, Astorga, Nova Esperança, todas cidades que fazem parte da praça de Maringá. A parceria com a Copel, que é uma das sócias da Sercomtel, já dura mais de dez anos. No entanto, apenas nos últimos dois anos é que ela está sendo mais ativa nas atividades da operadora de telecom, de acordo com Kireeff. Ainda assim, na maioria das cidades a rede utilizada será criada pela Sercomtel.
“Nós precisamos crescer e criar uma escala de investimentos. Nosso foco é o estado do Paraná e a expansão do serviço de telefonia fixa e internet, mas já estamos em negociações preliminares com operadoras para trazer a telefonia móvel 3G para a região”, diz Kireeff.
Assinar:
Postagens (Atom)