Zerbone explica que essa avaliação, que poderá alterar o modelo de licenças, está em patamar inicial e que ainda não tem como falar quais medidas a agência tomará para a eventual reformulação de mercado. "Difícil falar em previsão, inclusive podemos colocar (o resultado) para depois. Tá no início, em breve teremos uma avaliação preliminar". Mesmo com os percalços, o conselheiro da agência defende o modelo: "Quando a gente olha para frente e pensa no mercado móvel, certamente o mercado de MVNO é importante e isso de alguma forma tem que ser reavaliado pela agência sim, e a gente de fato está fazendo reflexão". A área de competição da Anatel está avaliando a viabilidade do negócio nas operações que já foram lançadas. "As operações ainda são recentes, a regulação que não", diz. |
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Zerbone: "MVNO não está naufragando, mas está começando"
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Preocupações estratégicas das teles atrasam desenvolvimento de MVNOs no Brasil
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Conecta: testamos a operadora móvel virtual da Porto Seguro
Em agosto do ano passado, a seguradora Porto Seguro firmou uma parceria com a TIM para criar a Conecta, que se consagrou como a primeira operadora virtual do Brasil. Também conhecidas pelo termo MVNO (sigla para Mobile Virtual Network Operator, no original em inglês), as operadoras virtuais foram regulamentadas em 2010 pelaAnatel e, basicamente, são entidades jurídicas que prestam serviços de telecomunicações utilizando a infraestrutura de uma operadora tradicional.
Atualmente, a Porto Seguro Conecta oferece cobertura nacional (via roaming) e uma grande variedade de planos pós-pagos com internet 3G de alta velocidade. Contudo, seu grande diferencial é, de fato, os serviços adicionais que a companhia oferece: com uma série de mimos projetados para facilitar a vida de seus clientes, a Conecta tenta ser muito além de uma simples provedora de conexão para comunicações por voz e dados, diferenciando-se de todas as outras operadoras conhecidas no mercado brasileiro.
O TecMundo teve a oportunidade de passar alguns dias com um chip ativo do plano Conecta+800, que é o melhor – e mais caro! – disponível para quem não é cliente dos serviços da seguradora (o Conecta+ é exclusivo para quem já usufrui de algum produto da Porto Seguro, seja um seguro de veículos, de vida, de imóveis etc.). Será que vale a pena investir um dinheiro razoável na primeira MVNO do Brasil?
O que foi analisado?
Primeiramente, vamos conhecer mais a fundo o plano de rede móvel do qual estamos falando. Como dito anteriormente, o Conecta+800 é o mais robusto pacote oferecido pela Conecta. Por R$ 350 mensais, ele oferece ligações ilimitadas para outros números da Porto Seguro, 800 minutos para ligações locais de outras operadoras e telefones fixos (incluindo DDI para 15 países usando o código 81), roaming nacional grátis (para recepção de chamadas) e torpedos SMS ilimitados para qualquer operadora. No que tange à conexão de internet, temos 1 GB de mensal de navegação 3G – ao exceder essa quantia, paga-se R$ 0,10 pelo MB excedente.
Um detalhe interessante que deve ser comentado é a oferta oferecida pela Conecta para quem adquirir um de seus planos junto com um telefone celular novo. Quem assinar o Conecta+800 pode, por exemplo, comprar um Moto G (versão com apenas um slot para cartões SIM) pela metade do preço. Você paga as seis primeiras parcelas de R$ 58,25 – o que totaliza R$ 349,50 – e a operadora arca com as seis parcelas restantes, o que soma o valor final de R$ 699 pelo smartphone intermediário da Motorola.
Entre outros aparelhos que participam da promoção, destacam-se o Samsung Galaxy S4 (também disponível em sua versão Mini) e o Sony Xperia ZQ, dois high-end que ainda conseguem oferecer um desempenho satisfatório, mesmo que sejam modelos de gerações ultrapassadas. Vale observar que, diferente do que acontece em outras operadoras, os gadgets adquiridos a 50% de seus preços pela Porto Seguro Conecta não estão atrelados ao seu plano, sendo aparelhos devidamente desbloqueados. A promoção, contudo, só é válida para compras feitas com um cartão de crédito da Porto Seguro.
É a TIM, no fim das contas...
Agora que já detalhamos as especificações do Conecta+800, podemos dar nossas impressões sobre o plano na visão de um consumidor. E, infelizmente, no quesito qualidade de conexão e área de cobertura, somos obrigados a dizer que a MVNO da Porto Seguro deixa um pouco a desejar. E o motivo disso é muito simples: lembre-se, a infraestrutura de antenas da Conecta é exatamente a mesma utilizada pela TIM. E todos nós conhecemos bem a infraestrutura de antenas da TIM, não é mesmo? Resumindo, é pequena, falha e um tanto ineficaz.
Não foram poucas as ocasiões nas quais ficamos completamente sem sinal por parte da Conecta. A impressão é que o plano contratado só funciona em centros urbanos e áreas mais próximas do centro (lembrando que os testes foram efetuados em São Paulo capital). Por residir no extremo sul da metrópole paulistana, foi particularmente difícil para mim utilizar a internet móvel no conforto de casa.
Explorando os cantos da cidade, realizamos alguns testes de velocidade utilizando o Network Speed Test (app para Windows Phone desenvolvido pela Microsoft Research) e concluímos que a taxa média de transferência de dados fica em 4,05 Mbps para download e 0,23 Mbps para upload. Em “zonas periféricas”, onde o sinal é mais baixo e escasso, essas taxas podem cair para até 2 Mbps de download e 0,06 Mbps de upload.
Nos arriscamos a dizer que tal velocidade é o suficiente para usuários comuns que desejam apenas trocar emails e visitar páginas da web, mas certamente decepciona os heavy users que desejam baixar conteúdos pesados ou fazer streaming de música através de seu dispositivo portátil.
Serviços atraentes: o grande diferencial
Se a qualidade de sinal da Conecta deixa a desejar, quais são as vantagens de utilizar a MVNO da Porto Seguro? Após pesar todas as características do plano analisado, pudemos concluir que o grande diferencial da operadora são, de fato, os seus serviços adicionais, oferecidos em conjunto dentro de um pacote batizado como Conecta Assist.
Essa suíte – presente em todos os planos da empresa, com exceção ao Conecta Simples – inclui algumas mordomias muito interessantes, como o Portoboy (um motoboy que busca e lhe entrega o seu celular caso você o tenha esquecido), o Celular Reserva (a operadora empresta um smartphone por 30 dias se caso você perca o seu) e o Helpdesk (um especialista visita a sua casa para auxiliá-lo na configuração de seu telefone).
E não acaba por aí: além dos serviços gratuitos do pacote Conecta Assist, a Porto Seguro oferece também o Conecta Center, um aplicativo caprichado (com versões para Android e iOS) que lhe permite monitorar detalhadamente seu consumo de voz, SMS e dados de internet, tal como solicitar um serviço da seguradora ou iniciar uma conversa com a central de atendimento da operadora.
Por fim, temos ainda o Conecta Encontra, um serviço que lembra muito o Moto Alerta (anunciado pela Motorola junto com o Moto E). Com ele, você define locais importantes para os membros de sua família – como casa e colégio dos filhos – para ser notificado sempre que eles entrarem ou saírem dessas localidades. O melhor de tudo é que o Encontra não utiliza dados de GPS, utilizando apenas o WiFi dos dispositivos rastreados para realizar “check-ins automáticos” e te manter informado sobre a localidade daquele indivíduo.
Um atendimento exemplar
No geral, o que mais nos impressionou em relação ao Porto Seguro Conecta é o cuidado que a operadora tem para garantir que seus clientes tenham a melhor experiência possível com seu plano escolhido. Além de todos esses serviços extras citados anteriormente, a empresa merece alguns pontos pelo seu excelente atendimento ao cliente.
Se passando por um consumidor leigo com problemas para configurar seu aparelho, entramos em contato com o SAC da companhia e ficamos satisfeitos com a agilidade de resposta e postura prestativa do atendente – a ligação caiu duas vezes, mas a Porto Seguro retornou rapidamente em ambas as ocasiões e persistiu pacientemente em nosso caso até que os problemas estivessem resolvidos.
A presença na web também não decepciona. Através do site oficial da Conecta, é possível acessar um chat que funciona 24 horas e tirar quaisquer dúvidas com representantes da operadora, seja você um cliente ou não. Caso prefira, você também pode requisitar que a empresa telefone para você em dias e horários especificados, para que você possa bater um papo com um porta-voz e conhecer mais a fundo as características do plano desejado. Quanta mordomia, não é mesmo?
Vale a pena?
Fica bem difícil criticar a Conecta por causa de sua infraestrutura ineficiente. Os recursos de assistência e qualidade de atendimento oferecidos pela MVNO são o sonho de qualquer pessoa – estaríamos no paraíso se todas as operadoras do Brasil fossem tão prestativas e transparentes quanto a Porto Seguro.
Contudo, é difícil engolir uma mensalidade inegavelmente cara – R$ 350 – e justificá-la apenas pelos mimos oferecidos pela provedora, por mais que eles sejam atraentes. Falta o principal, que é uma conexão de rede de boa qualidade e uma infraestrutura mais robusta capaz de oferecer um sinal decente para todos os seus consumidores.
Só há um perfil de consumidor que pode assinar um plano da Conecta sem se sentir prejudicado: o indivíduo que já usufrui dos serviços tradicionais da seguradora, que deseja adquirir um telefone celular novo, conta com um cartão de crédito da Porto Seguro e utiliza torpedos e ligações com frequência (já que os SMS são ilimitados e a quantia de minutos para conversão é abundante nesse plano).
Se você se encaixa nesse padrão bastante específico, talvez valha a pena investir em algum pacote da Conecta – especialmente para ter um motoboy à sua disposição sempre que você esquecer seu precioso dispositivo em algum lugar qualquer.
IMAGENS
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Carga tributária impede avanço das MVNOs no Brasil
Bruno do Amaral
Após quase quatro anos da regulamentação nº 550/2010, que autoriza operadoras móveis virtuais (MVNOs) no Brasil, apenas duas empresas com essa outorga estão em atividade. Ainda assim, na avaliação do superintendente de competição da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, o modelo “não é um sucesso retumbante, mas é razoável”, segundo afirmou durante o MVNO Industry Summit nesta terça, 16, em São Paulo. Para ele, o que fez o mercado não ter decolado não foi a regulação da agência, mas o próprio “custo Brasil”.
Baigorri argumenta que a Anatel usa as medidas regulatórias assimétricas para facilitar a entrada de novas operadoras virtuais, mas não para forçá-la. “O que faz o player querer entrar ou não, por exemplo, um Carrefour, são variáveis que merecem ajustes e estão fora do escopo da Anatel”, justifica, citando o custo alto com a margem de lucro baixa. “Eu acho que a regulação tem peso, mas tem outras coisas, como TFI, TFF, Fust, Funttel, ICMS… Custo para pagar a carga tributária, o custo Brasil como um todo.”
Players suficientes
Atualmente, a agência conta com duas empresas atuando com a outorga de autorizada: a Porto Seguro e a Vodafone (Datora) - ambas com a rede da TIM. Sisteer e Virgin Mobile, ambas com a rede da Vivo, já possuem a licença, mas ainda não iniciaram comercialmente suas operações. ”Considerando as operadoras SMP (Serviço Móvel Pessoal) e MVNOs, temos 11 empresas no mercado brasileiro”, diz. Ele não acredita que sejam necessárias mais assimetrias. “Não tenho meta de quantas MVNOs têm de ter, não tenho nenhum número mágico de quantas empresas cabem no mercado, isso é algo que será definido pelo próprio mercado”.
Mesmo com esses percalços, segundo dados do superintendente, o mercado de MVNO teve crescimento médio mensal de 17,5% de julho de 2012 a julho de 2014, e agora conta com participação de 0,05% do mercado.
De 2011 até hoje, ao menos os candidatos a MVNOs amadureceram, na visão do advogado especializado em telecomunicações da Network Adviser, Fernando Schullhof. “Hoje, sobraram mais empresas estruturadas, mesmo que não entendam o Brasil, que é um planeta diferente. Mas no começo tinha até padaria querendo fazer MVNO”, brinca. Ele acredita que, “de uns tempos para cá”, o mercado voltou a ter interesse em operadoras virtuais, em especial para acessos máquina-a-máquina (M2M), como no caso da Porto Seguro, e para manter conexões de clientes globais, como é o alvo da Vodafone.
Regulação
No entanto, Carlos Baigorri, da Anatel, admite que é necessário realizar ajustes na regulação, como a inclusão do direito do consumidor à portabilidade, ou no aumento de 20% na VU-M (tarifa de interconexão da rede móvel), atribuindo também às operadoras móveis virtuais esse “prêmio” para promover construção da infraestrutura de rede – por isso mesmo, algo fora do escopo de MVNOs. “Mas, se a gente receber um pedido de arbitragem, isso pode ser discutido e revisto”, diz.
Entre os ajustes, estaria a revisão do Bill & Keep (interconexão diferenciada), que prevê desbalanceamento de 80% e 20% até o ano que vem nos custos on-net e off-net, ficando por dois anos com a relação de 60% e 40% e, depois, virando Full Billing. Baigorri diz que a Anatel discute a prorrogação da relação de 60% - 40% do Bill & Keep para além de 2016. “Vai gerar repiques no custo da VU-M”, diz. “Provavelmente antes do ano que vem, vamos colocar em consulta pública para fazer a adequação de percentuais para evitar que haja repique para os não-PMS (Poder de Mercado Significativo) até 2019”, afirma.
Falta interesse também. O benefício do Bill & Keep tem sido ignorado pelas empresas sem poder de mercado significativo. “A medida está funcionando desde setembro de 2012, e não percebemos nenhuma MVNO se aproveitando até agora, a única empresa, e MNO, é a CTBC (Algar Telecom), que não é PMS e na região dela consegue fazer oferta de planos flat”. O superintendente reclama também que há baixa participação das operadoras virtuais no sistema de regras de Sistema de Negociação de Ofertas de Atacado (SNOA), “seja para pedir acordo de roaming, seja de compartilhamento e de competição”.
MVNO da Porto Seguro espera chegar em 2015 com 310 mil acessos
Bruno do Amaral
A expectativa da operadora móvel virtual (MVNO) da Porto Seguro de crescimento da base até o final do ano diminuiu sensivelmente de maio para cá. À época, a empresa esperava chegar a 1 milhão de clientes até o final do ano, sendo metade de conexões máquina-a-máquina (M2M) e metade de usuários da Conecta, operação para usuário final. Mas o gerente geral da MVNO, Tiago Galli, anunciou um prospecto mais modesto nesta terça-feira, 16. "Vamos fechar o ano com 310 mil linhas", disse ele durante apresentação no MVNOs Industry Summit 2014, evento realizado em São Paulo.
Explica-se: atualmente, a Porto Seguro conta com cerca de 250 mil linhas, sendo 230 mil de acessos M2M e "entre 15 e 18 mil de voz". Em abril, na ocasião do lançamento da MVNO em São Paulo, esperava-se ofertar o acesso para a base de 1,2 milhão de clientes de outros serviços da empresa no Estado. Galli diz que a estratégia permanece, e é voltada para a base total de 5 milhões de clientes da empresa. Mas ainda é considerada como nicho. "Nosso objetivo não é ser grande o suficiente para brigar com operadoras", afirma ele ao ser perguntado do porquê não haver mais campanha de marketing na mídia. "Estamos saindo da fase de start-up, agora utilizamos a mídia (dirigida) de relacionamento com o cliente".
A Porto Seguro Conecta continua com parceria exclusiva da TIM como fornecedora da rede de telefonia móvel. A previsão até o fim do ano é que a operadora registre ainda 5 milhões de minutos de ligações e 7 milhões de megabytes por mês.
COMPETIÇÃO DIFICULTA ENTRADA DE MVNOS NO PAÍS, DIZ BAIGORRI
Superintendente de competição da Anatel acredita que Brasil não vá se equiparar ao Reino Unido, onde virtuais detêm 13% do mercado.
Carlos Manuel Baigorri, superintendente de competição da Anatel, acredita que a alta competição do mercado nacional de telefonia móvel pode ser um fator para explicar o ainda baixo número de MVNOs no Brasil. Até o momento, existem quatro MVNOs, duas em funcionamento (Porto Seguro Conecta e Vodafone), e duas com previsão de entrar em operação em 2015 (Sisteer e Virgin).
“Quando a gente olha para o mercado brasileiro, olhamos para um dos mercados mais competitivos do mundo, com 4 operadoras nacionais, 3 regionais e 2 MVNOs. Este elevado nível de competição representa limitação para surgimento de novas operações”, afirmou no MVNOs Industry Summit, evento que acontece até amanhã (17) em São Paulo.
Baigorri defendeu a regulamentação para o MVNOs atualmente em prática no país, aprovada em 2010 pela Anatel. “Do meu ponto de vista, a gente já tem assimetrias suficientes. Eu não tenho uma meta de quantas MVNOs o Brasil tem que ter. Essa é uma métrica que cabe ao mercado definir. A gente fez medidas assimétricas, reduzimos barreiras, mas nosso objetivo é deixar a porta aberta, e não forçar pessoas para dentro. Nossa meta, como órgão regulador, é que não hajam barreiras”, falou.
Citando impostos municipais, estaduais e federais, e a burocracia documental, ele afirmou que o Brasil tem problemas estruturais que encarecem o investimento no setor, mas que independem da Anatel. Pelos cálculos da agência, as MVNOs representam hoje 0,05% do mercado, mas vêm apresentando crescimento CAGR de 17,5%, desde a regulamentação. Mesmo assim, ele duvida que o setor possa atingir níveis internacionais, como no Reino Unido, onde os MVNOs são 13% do mercado. “Eu apostaria que a gente chegaria a 1% ou 2% do mercado”, calculou.
Entre as assimetrias em vigor definidas pela Anatel para facilitar a entrada de MVNOs no mercado, Baigorri citou a taxa de interconexão dentro do modelo bill & keep, o acesso ao Snoa e redução da VU-M, que vai chegar a 2 centavos até 2019. Isso não significa que as MVNOs não possam, nem devam, deixar de pedir arbitragens ou propor revisão do regulamento.
Fernando Schulhof, advogado especializado em telecomunicações, lembrou que o modelo brasileiro, que prevê MVNOs autorizadas e credenciadas, não atraiu nenhuma credenciada. Entre os motivos, está a portabilidade do cliente. “Legalmente, o cliente é da MNO, não é da MVNO. A regulamentação permite mudar o cliente de MNO, mas não estabelece como”, cobrou. Baigorri concordou com a questão, e até cogitou levá-la a debate dentro da agência.
PORTO SEGURO CONECTA DEVE FECHAR ANO COM 310 MIL LINHAS
Segundo executivo da empresa, maior parte dos clientes adota planos de dados de alto volume.
A Porto Seguro Conecta, MVNO da seguradora de mesmo nome, prevê fechar 2014 com 310 mil linhas ativas. Até o momento, a empresa possui 230 mil usuários, dos quais, entre 15 e 18 mil assinam planos de voz.
O resultado é comemorado por Tiago Galli, gerente geral da operadora virtual. Segundo ele, o objetivo da empresa é ampliar a oferta de serviços em torno do seguro de automóveis da Porto Seguro, algo que a MVNO vem conseguindo entregar, juntamente com uma bandeira própria de cartão de crédito.
“Nosso foco é construir a comunidade de clientes Porto Seguro”, ressaltou durante o MVNOs Industry Summit, evento que acontece em São Paulo até amanhã (17). Dos usuários, 50% assina planos de voz ilimitados para realizar chamadas a qualquer operadora, SMS também ilimitado, e consomem alto volume de dados – entre 1 GB e 4 GB. “São 5 milhões de minutos de conversa e 6,5 mil megabytes de tráfego trocado pelos clientes todo mês”, diz.
O executivo não revela o faturamento, porém. “O business não está atrelado apenas ao EBITDA de retorno, mas ao valor agregado de todos os serviços”, explica. Garante que a ideia de competir com as operadoras estabelecidas no mercado passa longe e concorda com Ari Lopes, da Ovum, que ressaltou importância de buscar uma atuação de nicho para as operadoras virtuais.
“Dificilmente você verá a Porto Seguro Conecta fazer grandes investimentos em mídia de massa”, afirma Galli. Atualmente a operadora atua em Campinas, São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Utiliza a rede da TIM e tem, como sócia, a Datora, e foi a primeira MVNO a funcionar no país após a regulamentação, feita em 2010.
MERCADO DE MVNOS DEVE FECHAR 2014 ACIMA DOS US$ 26 BILHÕES
Ovum estima que, em 2017, mundo terá 239 milhões de usuários de operadoras móveis virtuais. Aumento de participação de países em desenvolvimento deve reduzir importância de Estados Unidos e Europa.
A consultoria Ovum divulgou nesta terça-feira (16) um estudo sobre o mercado global de operadoras móveis virtuais (MVNO, na sigla em inglês). O levantamento aponta crescimento ano a ano do setor em todo o mundo. Em 2012, tinha faturamento de US$ 20 bilhões. Este ano, deve superar os US$ 26 bilhões.
O número de assinantes também vem crescendo, e deve encerrar 2014 na faixa dos 200 milhões. Para 2017, a expectativa é de que hajam 239 milhões de usuários. Segundo a Ovum, atualmente Estados Unidos e Europeia Ocidental representam 85% do mercado de MVNO. A tendência é de que haja um equilíbrio entre os países em desenvolvimento, que devem ganhar mais 20% do mercado global nos próximos anos.
No momento, a consultoria estima que os MVNOs representem 13% das conexões móveis no mundo, mas geram menos de 10% das receitas do setor de telecomunicações. O motivo de isso acontecer está no modelo de negócios e na margem, que na média fica em um dígito, especialmente na América Latina.
“Estamos falando de um mercado de nicho. Nenhuma MVNO bem-sucedida pretende ser líder do mercado de telefonia móvel”, ressalta Ari Lopes, analista principal da Ovum para a América Latina. Ainda assim, em uma análise de sentimento de mercado, as operadoras virtuais acreditam no crescimento (81%) este ano. Ele divulgou os resultados durante o MVNOs Industry Summit Latam 2014, evento que acontece de 16 a 17 de setembro, em São Paulo.
Segundo ele, o Brasil é um país diferente do restante dos países latino-americanos. Aqui, negociações com operadoras e a obtenção de uma licença para se operar MVNO pode demorar mais de um ano. “No Chile, são alguns dias. Na Colômbia, semanas”, diz. Os dois países são os que possuem o setor de MVNO mais desenvolvido na região.
Lopes frisa que as operadoras ainda são cautelosas quanto à concorrência promovida pelas MVNOs, apesar de serem operações de nicho. Por isso, lembra os benefícios para as grandes em vender no atacado. “É uma forma de rentabilizar a rede que já se possui. Seria também uma forma de economizar custos, como marketing e ampliar a presença no varejo”, elenca.
Ele cita como exemplo o Reino Unido, onde existem cerca de 80 MVNOs ativas e que faturam para as operadoras entre 900 e 950 milhões de libras, oferecendo 400 a 500 milhões de libras de lucro para as grandes, uma margem de quase 50%. Os recentes cortes em taxas de interconexão também podem ser compensados pela venda no atacado, acredita o analista.
Os nichos mais explorados pelas MVNOs são o jovem (38%), varejo (32%), redes sociais (32%), étnicos (29%) e M2M (29%). Os serviços mais oferecidos mudaram, conforme muda a telefonia móvel. Saem as chamadas de voz, entram as aplicações em nuvem (32,65%), a banda larga móvel (30%), serviços financeiros (29,74%), roaming internacional (28,86%).
“Aqui na América Latina, porém, com a implantação do LTE está acontecendo, por isso as MVNOs ainda têm dificuldade em ofertar a banda larga móvel”, lembra Lopes. Como as as empresas podem atuar em mais de um segmento, oferecendo mais de um serviços, estes totais ultrapassam 100%.
MERCADO DE MVNOS DEVE FECHAR 2014 ACIMA DOS US$ 26 BILHÕES
Ovum estima que, em 2017, mundo terá 239 milhões de usuários de operadoras móveis virtuais. Aumento de participação de países em desenvolvimento deve reduzir importância de Estados Unidos e Europa.
A consultoria Ovum divulgou nesta terça-feira (16) um estudo sobre o mercado global de operadoras móveis virtuais (MVNO, na sigla em inglês). O levantamento aponta crescimento ano a ano do setor em todo o mundo. Em 2012, tinha faturamento de US$ 20 bilhões. Este ano, deve superar os US$ 26 bilhões.
O número de assinantes também vem crescendo, e deve encerrar 2014 na faixa dos 200 milhões. Para 2017, a expectativa é de que hajam 239 milhões de usuários. Segundo a Ovum, atualmente Estados Unidos e Europeia Ocidental representam 85% do mercado de MVNO. A tendência é de que haja um equilíbrio entre os países em desenvolvimento, que devem ganhar mais 20% do mercado global nos próximos anos.
No momento, a consultoria estima que os MVNOs representem 13% das conexões móveis no mundo, mas geram menos de 10% das receitas do setor de telecomunicações. O motivo de isso acontecer está no modelo de negócios e na margem, que na média fica em um dígito, especialmente na América Latina.
“Estamos falando de um mercado de nicho. Nenhuma MVNO bem-sucedida pretende ser líder do mercado de telefonia móvel”, ressalta Ari Lopes, analista principal da Ovum para a América Latina. Ainda assim, em uma análise de sentimento de mercado, as operadoras virtuais acreditam no crescimento (81%) este ano. Ele divulgou os resultados durante o MVNOs Industry Summit Latam 2014, evento que acontece de 16 a 17 de setembro, em São Paulo.
Segundo ele, o Brasil é um país diferente do restante dos países latino-americanos. Aqui, negociações com operadoras e a obtenção de uma licença para se operar MVNO pode demorar mais de um ano. “No Chile, são alguns dias. Na Colômbia, semanas”, diz. Os dois países são os que possuem o setor de MVNO mais desenvolvido na região.
Lopes frisa que as operadoras ainda são cautelosas quanto à concorrência promovida pelas MVNOs, apesar de serem operações de nicho. Por isso, lembra os benefícios para as grandes em vender no atacado. “É uma forma de rentabilizar a rede que já se possui. Seria também uma forma de economizar custos, como marketing e ampliar a presença no varejo”, elenca.
Ele cita como exemplo o Reino Unido, onde existem cerca de 80 MVNOs ativas e que faturam para as operadoras entre 900 e 950 milhões de libras, oferecendo 400 a 500 milhões de libras de lucro para as grandes, uma margem de quase 50%. Os recentes cortes em taxas de interconexão também podem ser compensados pela venda no atacado, acredita o analista.
Os nichos mais explorados pelas MVNOs são o jovem (38%), varejo (32%), redes sociais (32%), étnicos (29%) e M2M (29%). Os serviços mais oferecidos mudaram, conforme muda a telefonia móvel. Saem as chamadas de voz, entram as aplicações em nuvem (32,65%), a banda larga móvel (30%), serviços financeiros (29,74%), roaming internacional (28,86%).
“Aqui na América Latina, porém, com a implantação do LTE está acontecendo, por isso as MVNOs ainda têm dificuldade em ofertar a banda larga móvel”, lembra Lopes. Como as as empresas podem atuar em mais de um segmento, oferecendo mais de um serviços, estes totais ultrapassam 100%.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
MERCADO DE MVNOS DEVE FECHAR 2014 ACIMA DOS US$ 26 BILHÕES
Ovum estima que, em 2017, mundo terá 239 milhões de usuários de operadoras móveis virtuais. Aumento de participação de países em desenvolvimento deve reduzir importância de Estados Unidos e Europa.
A consultoria Ovum divulgou nesta terça-feira (16) um estudo sobre o mercado global de operadoras móveis virtuais (MVNO, na sigla em inglês). O levantamento aponta crescimento ano a ano do setor em todo o mundo. Em 2012, tinha faturamento de US$ 20 bilhões. Este ano, deve superar os US$ 26 bilhões.
O número de assinantes também vem crescendo, e deve encerrar 2014 na faixa dos 200 milhões. Para 2017, a expectativa é de que hajam 239 milhões de usuários. Segundo a Ovum, atualmente Estados Unidos e Europeia Ocidental representam 85% do mercado de MVNO. A tendência é de que haja um equilíbrio entre os países em desenvolvimento, que devem ganhar mais 20% do mercado global nos próximos anos.
No momento, a consultoria estima que os MVNOs representem 13% das conexões móveis no mundo, mas geram menos de 10% das receitas do setor de telecomunicações. O motivo de isso acontecer está no modelo de negócios e na margem, que na média fica em um dígito, especialmente na América Latina.
“Estamos falando de um mercado de nicho. Nenhuma MVNO bem-sucedida pretende ser líder do mercado de telefonia móvel”, ressalta Ari Lopes, analista principal da Ovum para a América Latina. Ainda assim, em uma análise de sentimento de mercado, as operadoras virtuais acreditam no crescimento (81%) este ano. Ele divulgou os resultados durante o MVNOs Industry Summit Latam 2014, evento que acontece de 16 a 17 de setembro, em São Paulo.
Segundo ele, o Brasil é um país diferente do restante dos países latino-americanos. Aqui, negociações com operadoras e a obtenção de uma licença para se operar MVNO pode demorar mais de um ano. “No Chile, são alguns dias. Na Colômbia, semanas”, diz. Os dois países são os que possuem o setor de MVNO mais desenvolvido na região.
Lopes frisa que as operadoras ainda são cautelosas quanto à concorrência promovida pelas MVNOs, apesar de serem operações de nicho. Por isso, lembra os benefícios para as grandes em vender no atacado. “É uma forma de rentabilizar a rede que já se possui. Seria também uma forma de economizar custos, como marketing e ampliar a presença no varejo”, elenca.
Ele cita como exemplo o Reino Unido, onde existem cerca de 80 MVNOs ativas e que faturam para as operadoras entre 900 e 950 milhões de libras, oferecendo 400 a 500 milhões de libras de lucro para as grandes, uma margem de quase 50%. Os recentes cortes em taxas de interconexão também podem ser compensados pela venda no atacado, acredita o analista.
Os nichos mais explorados pelas MVNOs são o jovem (38%), varejo (32%), redes sociais (32%), étnicos (29%) e M2M (29%). Os serviços mais oferecidos mudaram, conforme muda a telefonia móvel. Saem as chamadas de voz, entram as aplicações em nuvem (32,65%), a banda larga móvel (30%), serviços financeiros (29,74%), roaming internacional (28,86%).
“Aqui na América Latina, porém, com a implantação do LTE está acontecendo, por isso as MVNOs ainda têm dificuldade em ofertar a banda larga móvel”, lembra Lopes. Como as as empresas podem atuar em mais de um segmento, oferecendo mais de um serviços, estes totais ultrapassam 100%.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Correios aguardam italianos para formar empresa que constituirá MVNO
Fuschino diz que, "no máximo na primeira quinzena de setembro", esses dois documentos serão fechados com os correios italianos. Aí, sim, a empresa será criada, com participação societária de 50% + 1 para o Grupo Poste Italiane, que já tem representação no Brasil como uma companhia privada. "Se fosse uma empresa pública, precisaria de licitações e concursos públicos para funcionários", explica. Com investimento de R$ 150 milhões "mais em serviços e pouco em Opex", Fuschino espera que a nova empresa (que ainda não tem nome) já possa dar entrada logo com a licença de operação na Anatel, um processo que levaria seis meses, pelo menos, para depois realizar um piloto. Uma vez formada essa nova entidade, poderiam fechar com alguma tele que forneceria os serviços. "Temos conversado muito com operadoras, todas demonstraram interesse, algumas mais que outras", afirma. "A possibilidade de vender chip em mais de 10 mil postos de atendimento os atrai", comenta. Ele diz que não haveria interesse particular da TIM por conta da presença italiana na futura MVNO, já que a parceira do Grupo Poste Italiane na Europa é a Vodafone, e não a Telecom Italia. Serviços agregados Fuschino diz que espera também sinergias com o Banco Postal, instituição financeira dos Correios, que seria um dos serviços agregados na oferta do serviço. "Queremos levar as principais transações do Banco Postal no chip, como consultas e transferências. Isso alavanca para o mundo de telecom e o financeiro", declara. Outra aplicação para a MVNO seria interna: os Correios planejam utilizar o acordo para equipar carteiros (que já usam smartphones em um projeto de tecnologia da empresa) e para Internet das Coisas. Segundo o vice-presidente de tecnologia e infraestrutura da entidade, os Correios têm trabalhado com a Polícia Federal para instalação de chips para rastrear pacotes em caso de roubo ou assalto em "áreas de risco". Ele garante, no entanto, que a ideia da operadora virtual é de atuar com o consumidor final, e não com o mercado de máquina-a-máquina. |
terça-feira, 17 de junho de 2014
Operadora virtual da Dinamarca oferece HBO no celular para enfrentar Netflix
Telmore inicia venda de pacote com voz, SMS, dados e conteúdo OTT por taxa fixa.
A Telmore, operadora virtual de telefonia móvel da
Dinamarca, vai vender pacote que une voz, SMS, dados e conteúdo por 33
euros. O usuário poderá assistir a vídeos da HBO Nordic por celular,
tablet ou TV. Outros canais locais de TV paga também entram na oferta,
além de serviços de streaming de música, de downloads de livros
digitais, revistas e jornais.
O acordo entre operadora e empresas de conteúdo tem a intenção de enfrentar o avanço do Netflix no país. A oferta também levanta questões sobre a neutralidade de rede, uma vez que o consumo de conteúdo não afetará o pacote de dados. Para a consultoria dinamarquesa Strand, a iniciativa é benéfica, pois permite o acesso a conteúdos por preço baixo e economiza tempo dos usuários, que de outra forma, precisariam selecionar um a um os serviços de conteúdo.
“O acordo aumenta a competição, pois permite que os pequenos dinamarqueses encontrem uma forma de enfrentar gigantes globais, como Netflix e Google. É especialmente importante para jornais e revista online obter receita, uma vez que seu modelo tradicional de negócios foi esmagado pelo Google”, defende, em nota, a consultoria.
O acordo entre operadora e empresas de conteúdo tem a intenção de enfrentar o avanço do Netflix no país. A oferta também levanta questões sobre a neutralidade de rede, uma vez que o consumo de conteúdo não afetará o pacote de dados. Para a consultoria dinamarquesa Strand, a iniciativa é benéfica, pois permite o acesso a conteúdos por preço baixo e economiza tempo dos usuários, que de outra forma, precisariam selecionar um a um os serviços de conteúdo.
“O acordo aumenta a competição, pois permite que os pequenos dinamarqueses encontrem uma forma de enfrentar gigantes globais, como Netflix e Google. É especialmente importante para jornais e revista online obter receita, uma vez que seu modelo tradicional de negócios foi esmagado pelo Google”, defende, em nota, a consultoria.
Tuenti, MVNO da Telefónica, lança beta teste no México
A MVNO Tuenti Móvil foi lançada na Espanha há dois anos a partir da rede social de mesmo nome, Tuenti, ambas pertencentes à Telefónica, e tem hoje cerca de 200 mil clientes naquele país. Como na Espanha, a Tuenti operará em cima da rede da Movistar no México e oferecerá tarifas "competitivas" para o público jovem, com foco no aplicativo móvel de integrado da rede social, com gestão de conta simplificada e chamadas VoIP grátis dentro do próprio app sem consumo da franquia de dados móveis do usuário. A entrada no México é só o primeiro movimento de expansão da Tuenti como operadora móvel virtual na América Latina e a Telefónica promete a entrada em outros mercados "em breve". Ainda não está confirmado se o Brasil é um desses novos mercados. |
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Virgin Mobile começa operação no México vendendo segundos de ligação e não minutos
A MVNO inglesa ingressa no mercado brasileiro em fevereiro de 2015
A Virgin Mobile
iniciou suas operações no México, primeira cidade latino-americanna de
operadora de origem inglesa. E traz como novidade a cobrança dos pacotes
tarifários por segundo de conversação ou de dados, e não por minutos,
como é usual no Brasil ou no México.
No Brasil, a empresa inicia a operação em fevereiro. Ela fechou acordo com a Vivo e vai usar a rede da incumbent em todo o Brasil, atuando como uma MVNO (Mobile Virtual Netowork Operator). Mas terá numeração própria e precisará cumprir todas as regras de qualidade e as normas da Anatel.
Mantém seu foco no mercado jovem. Entre as chamadas da empresa no mercado mexicano está : “mude para o lado roqueiro da telefonia”.
No Brasil, a empresa inicia a operação em fevereiro. Ela fechou acordo com a Vivo e vai usar a rede da incumbent em todo o Brasil, atuando como uma MVNO (Mobile Virtual Netowork Operator). Mas terá numeração própria e precisará cumprir todas as regras de qualidade e as normas da Anatel.
Mantém seu foco no mercado jovem. Entre as chamadas da empresa no mercado mexicano está : “mude para o lado roqueiro da telefonia”.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Clientes da Algar Telecom vão fazer roaming usando rede da Vivo em todo o país
Parceria entre as operadoras que garante a oferta de roaming nacional será lançada antes da Copa do Mundo
A Telefônica Vivo e a Algar Telecom fecharam parceria
que possibilitará aos clientes da Algar Telecom usar a rede da
Telefônica Vivo para voz, SMS e dados quando estiverem localizados fora
da área de concessão da operadora. O acordo de roaming foi assinado
nessa segunda-feira e será lançado antes do início da Copa do Mundo.
Antes da parceria, a Algar Telecom já utilizava a rede da Telefônica Vivo em roaming no estado de São Paulo. “Estamos dando mais um passo em direção ao processo de otimização das redes, no qual os clientes da Algar Telecom poderão utilizar a mais ampla cobertura nacional”, afirmou Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica Vivo.
A rede 3G e 3G Plus da Vivo está hoje instalada em 3.152 municípios, oferecendo acesso à internet móvel em banda larga para 91% da população urbana do país. “Temos uma rede com qualidade que garante confiabilidade para os clientes Algar Telecom”, completou o executivo.
Para o presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza, buscar parceiros que também tenham a qualidade e a tecnologia de ponta como atributos essenciais do negócio é uma premissa. “Somos focados em relacionamento e qualidade, por isso, complementar as áreas de atuação garantindo aos nossos clientes a excelência dos serviços prestados é fundamental”, conclui o presidente. (Com assessoria de imprensa)
Antes da parceria, a Algar Telecom já utilizava a rede da Telefônica Vivo em roaming no estado de São Paulo. “Estamos dando mais um passo em direção ao processo de otimização das redes, no qual os clientes da Algar Telecom poderão utilizar a mais ampla cobertura nacional”, afirmou Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica Vivo.
A rede 3G e 3G Plus da Vivo está hoje instalada em 3.152 municípios, oferecendo acesso à internet móvel em banda larga para 91% da população urbana do país. “Temos uma rede com qualidade que garante confiabilidade para os clientes Algar Telecom”, completou o executivo.
Para o presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza, buscar parceiros que também tenham a qualidade e a tecnologia de ponta como atributos essenciais do negócio é uma premissa. “Somos focados em relacionamento e qualidade, por isso, complementar as áreas de atuação garantindo aos nossos clientes a excelência dos serviços prestados é fundamental”, conclui o presidente. (Com assessoria de imprensa)
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Operadora de celular: Virgin Mobile recebe licença da Anatel para operar no Brasil
O Brasil terá mais uma operadora de
celular muito em breve. A Virgin Mobile recebeu nesta quarta (28) a
licença da Anatel para operar no país.
Ela será a terceira Operadora Móvel
Virtual (MVNO, da sigla em inglês) a operar no país, um modelo de
negócios que permite que uma empresa que não é do ramo de telefonia
celular possa ter uma operadora, utilizando infra-estrutura já existente
de outras.
No caso, a Virgin Mobile Brasil (VMB)
utilizará a rede da Vivo, e o modelo de negócio a ser adotado pela
operadora móvel virtual credenciada deverá ser definido diretamente com a
concessionária tradicional.
De acordo com a empresa, uma rodada de
investimentos de US$ 100 milhões realizada recentemente permitirá
lançar o serviço móvel da marca no México ainda este ano e no Brasil no
início de 2015. A companhia será subsidiária da Virgin Mobile Latin
America (VMLA), que já possui operações do tipo no Chile e na Colômbia, e
é líder do setor na região.
De acordo com Phil Wallace, um dos
fundadores e Presidente da VMLA, “A Virgin Mobile é perfeita para o
Brasil, cujos consumidores inteligentes e exigentes estão sempre em
busca de opções mais transparentes e de melhor valor. "Estamos ansiosos
para dar início às nossas operações e aprender mais sobre este mercado
tão interessante e vibrante. Estamos satisfeitos com o tratamento
dispensado pelas agências governamentais, como a Anatel, que demonstrou a
clara intenção de estimular a competição no mercado e melhorar os
serviços para os clientes”.
O segmento de MVNO teve início aqui no
Brasil em 2010, com a Porto Seguro Telecom, a primeira operadora do
tipo, utilizando a rede da TIM.
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